Capítulo 2 O capricho do Conde começou

...***Romeu...

~Apresentação formal***~

Hoje estou saindo da minha cidade para ir com o meu patrão para a nova fazenda dele, Julieta ficou muito mal com isso, eu também, mais não podia fazer nada, os pais do Conde me criaram como um filho, fui deixado na porta da casa deles quando era um bebê, desde então eles me criaram, mais quando completei 12 anos eles me colocaram para trabalhar em algumas funções da fazenda, e isso foi ótimo, aprendi muitas coisas, e graças a isso pude me tornar capataz da fazenda, mais o triste é que os pais do Conde morreram em um acidente de carro a duas semanas, por isso ele vendeu a fazenda e comprou outra, pra não ter que morar na casa onde ele ficaria lembrando dos pais, pra mim a morte deles também me doeu muito, os pais do Conde eram pessoas muito boas, e o Conde também é.

Eduardo — Romeu está com fome?

Romeu — Não estou não Edu por que?

Eduardo — Antes de seguirmos viagem, quero ir a cafeteria para comer uma última vez o pão e o café de lá, você não quer se juntar a mim?

Romeu — Não, pode ir Edu, estou sem fome, mais obrigado.(sorrio pra ele)

Eduardo — Está bem, então jaja eu volto. (saiu da carruagem e vou)

...Julieta...

Depois de ter me despedido do Romeu, terminei meus ensaios me troquei, e fui em uma cafeteira comer alguma coisa, para poder ir até à aula de piano, fiz o meu pedido e me sentei, eu sempre carrego comigo um livro para não ficar no tédio enquanto espero as coisas, me ajuda muito, até que meu pedido chega..

Garçonete — Aqui está senhorita, o seu pedido.

Julieta — Ah obrigada(fecho o livro)

Garçonete — Confira para mim se está tudo certo por favor.

Julieta — Está sim, obrigada.(ela sai, e então vejo um homem loiro dos olhos azuis me encarando, e começo a me sentir desconfortável)

...Conde Eduardo...

~Apresentação ~

Me chamo Eduardo Alves, sou o Conde civil, tinha uma propriedade muito rica aqui em Cazã, mais meus pais faleceram a duas semanas então vendi minhas terras, e comprei novas terras e uma fazenda em Moscou, moro na Rússia desde que nasci, minha família toda é daqui, sou um homem de 26 anos, não sou mais virgem, e sempre consegui tudo oque eu quis, meus pais recolheram o Romeu e cuidaram dele como um filho, no começo eu não gostava dele, mais hoje em dia gosto como um irmão, mais não somos tão próximos, mais nós damos muito bem. Sou um homem muito sério, elegante, e sei tratar as mulheres muito bem, aprendi a ser um galanteador, sou explosivo e possessivo dependendo do caso, sempre tive ciúmes das minhas coisas, e até mesmo dos meu empregados e amigos, sou muito rico e por isso devo ser assim, meio chato as vezes.Mais sou ótimo na cama. Hoje eu e meus empregados estávamos indo para Moscou quando senti muita falta de comer o pão daqui, então resolvi parar para comer, entro na cafeteria, e vejo algumas pessoas, mais percebo que tem uma jovem ruiva lendo um livro, quando a garçonete chega e ela tira o livro do rosto, meus olhos se iluminaram, ela é simplismente maravilhosa, parece até um anjo, nunca vi nem uma mulher como ela, preciso descobrir quem é essa jovem tão linda.

— Garçonete, quem é aquela moça ruiva?

— Ela é a Julieta senhor Conde, ela é irmã da Luciana, aquela que trabalhava aqui.

— Quantos anos ela tem?

— Julieta está fazendo 18 anos hoje e a Luciana 28 senhor

— É o aniversário dela? Mais e os pais delas?

— Morreram Conde, ela nem chegou a conhecer os pais, morreram assim que ela nasceu, num acidente de carro, uma tragédia. E sim, ela está fazendo 18 anos, ela é uma Bailarina daqui de Cazã.

— Entendi, ela tem namorado?

— Oh! não (dou uma risadinha) mais ela é melhor amiga do seu emprego senhor.

— Que? qual empregado?

— O Romeu, são amigos a anos.

Fiquei surpreso em saber que Romeu tinha uma amiga tão linda desse jeito, como ele conseguiu isso? bom não importa, a questão é que vou conhecê-la melhor.

...Julieta...

Eu estava terminando de comer quando aquele homem loiro estranho, vem até mim e se senta na minha frente.

— Posso ajudá-lo com alguma coisa?

— Sim, eu gostaria de saber seu nome.(olhando fixamente para ela)

— Por que quer saber meu nome?

— Por que achei a senhorita muito linda, você é ruiva natural?

— Sim, sou.. me perdoe senhor, eu preciso ir, já estou atrasada(falo me levantando e ele se levanta também)

— Está atrasada ? pra onde vai?(Seguro sua mão)

— Por favor senhor não faça isso, eu preciso ir, tenho aula de piano agora.

— Você toca piano?

— Sim, com licença não posso me atrasar(falo saindo)

— Soube que você está fazendo 18 anos hoje, é verdade?(Seguro ela)

— Sim, estou sim, o senhor pode me soltar por favor?

— Solto se me disser seu nome.

— Julieta senhor, agora me solte por favor.(ele me solta e eu saio rápido)

Saio de la e vou para a aula de piano, depois da aula fui para a casa de Juliana.

— Julianaaaa, julianaaaa.(aperto a campainha)

— Pode entrar Julieta(saio para fora)

— Achei que ia em casa hoje, oque aconteceu?

— Desculpe Ju, ah, e feliz aniversário(abraço ela) eu não fui por que estou morrendo de dor de cabeça, não sei oque é.

— Tudo bem, eu cuido de você hoje.

— Você tá bem? parece estranha, nervosa.

— Um homem me abordou hoje lá na cafeteria, e eu nunca vi ele aqui em Cazã, achei até estranho.

— Ele era bonito? E oque ele queria com você?

— Bonito é sim, mais eu não sei , ele só quis conversar comigo, mais eu saí de lá fugindo(dei risada)

—Ai só você mesmo pra conseguir fazer isso(rimos juntas)

Fiquei um pouco na casa da Juliana, até dar seis horas da tarde, então saí de lá e fui em direção a minha casa, quando o mesmo homem aparece na minha frente.

— Olá Julieta, eu esqueci de me apresentar, me chamo Eduardo Alves, sou um Conde.

— Ah sim, que bom pra você! Oque você quer?

— Gostaria de saber como uma jovem tão linda ainda está solteira(falo me aproximando)

— Eu não estou solteira senhor Conde, vou me casar um dia, mais com o amor da minha vida.

— Oh, é mesmo? eu ouvi dizer que não tem namorado.

— E não tenho, mais o Romeu logo se casará comigo.

— Oque? Romeu? vocês vão se casar?

— Algum dia sim, você o conhece?

— Sim, ele é meu empregado(falo dando um tom de superioridade)

— Então, você é o patrão dele?

— Sim sou eu.

— Legal, agora com licença, preciso ir embora.

— Anan,(ela passa por mim e pego em seu braço)eu nunca recebo não de uma mulher, e você não será a primeira.(a beijo a força)

— (me solto e dou um tapa no rosto dele) Nunca mais faça isso, eu não sou nada sua para me beijar, com licença. (saio)

...Conde Eduardo...

Depois de ter trocado umas palavras com Julieta na cafeteria, resolvi mandar meus empregados sozinhos para Moscou, então fiquei esperando um oportunidade para encontrar com ela, quando a encontrei, beijei ela a força, e ela me deu um tapa na cara, aquilo me deixou muito aborrecido, com muita raiva, como ela ousa me negar?

— Patrão, o senhor quer que façamos alguma coisa?

— Não! Eu vou dar um jeito nisso.

— Está bem senhor, podemos ir embora?

— Sim, vamos.

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