Tiago

Th (narrando)

Peguei a minha moto e fui pro morro do alemão, cheguei lá e os vapor ja liberou a minha entrada, fui até o alto do morro na casa dos meus tios, comprimentei os vapor da segurança e fui entrando em casa e ja encontro a minha tia e a vitória na sala.

–Que bom que veio nos visitar meu filho, eu ja estava morrendo de saudades sua. Minha tia fala me dando um abraço,e eu retribuo o seu abraço.

–Os dias tem sido bem corridos, eu ando sem tempo, muitos Bo pra resolver. Eu falo indo dar um abraço na Vitória.

–Eai pirralha de boa?. Eu pergunto abraçando ela.

–Pirralha é o seu nariz, me respeita que ja sou uma mulher. Ela fala brava e eu dou risada da cara que ela faz.

–O tio ta aí? Eu pergunto e a minha tia responde.

–Ele acabou de chegar e ta no escritório, tu vai jantar com a gente né?. Ela pergunta toda animada.

–Sim e vou dormir aqui hoje, agora vou lá trocar uma idéia com o Alemão. Eu falo indo em direção ao escritório, eu bato na porta e ele manda entrar.

–Boa noite. Eu falo entrando no restaurante escritório, e ele tava sentado fumando um breu, na hora ele se levanta e vem em minha direção me abraçar e eu retribuo o seu abraço.

–Finalmente apareceu, faz dias que quero trocar uma idéia contigo, por que demorou tanto pra vir?. O meu tio fala se sentando e fazendo sinal pra eu me sentar.

–Eu tava cheio de BO pra resolver, não tive tempo mesmo, mais pode passar a visão.

–Tu sabe que o teu lugar é aqui, esse morro vai ficar pra tu cuidar, eu não sei oque tu ta fazendo la ainda. O meu tio fala me encarando.

–Eu gosto de lá, e quando tiver alguém de responsa pra ficar no meu lugar, eu volto pra cá, ta acontecendo umas paradas meio estranha e não to gostando nada disso. Eu falo e o meu tio fica me fitando.

–Oque ta pegando? passa logo a visão, eu sei que tu é pelo certo. ele fala e eu então respiro fundo e respondo ele, por que eu preciso falar isso com alguém.

–Todo esse tempo que estive lá, o Terror tinha uma fiel e eu nunca soube disso, achei que a gente era parceiro, eu nunca escondi nada dele e esperava o mesmo da parte dele.

–E como tu soube dela?.O meu tio pergunta.

–Primeiro escutei ums vapor falando da mina mais na hora não acreditei então fui trocar uma idéia com ele, e ele me disse que a mina não gostava de sair de casa, achei estranho mais não o questionei, no outro dia ele teve um surto e matou dois dos vapor da segurança da casa dele, eu fui la pra ver oque tava pegando e ele tava puto por que tinham deixado a mina fugir, eu fui ajudar a procurar a mina e no caminho um dos meus soldados de confiança me contou a história da mina, e me falou que ele mantém ela presa em casa, depois fui eu que encontrei a mina e ela confirmou isso, eu to sem noção do que fazer.

–Tu sabe que se ele tiver fazendo isso e a facção saber ele vai pros conferi, ela pode ser fiel dele mais ele não pode obrigar ela a ficar com ele.

–Eu sei disso, e eu prometi pra mina em ajudar ela.

–Eu não acredito nisso, tu ta apaixonado pela fiel do teu chefe pô. O meu tio fala em um tom mais alto.

_Que isso tio, claro que não mais fiquei com muita pena da mina, tu tinha que ver ela mó linda parece uma princesa, toda delicada e indefesa. Eu falo me lembrando dela.

–Porra tu ta apaixonado pela mina, Tiago tu sabe das consequências disso, tu ta arrumando pra tua cabeça mano, sai dessa logo, deixa esse maluco pra lá com o morro dele, e vem cuidar do que é teu.

–Deixa isso pra lá, agora me fala oque tu queria comigo tio. Eu falo mudando de assunto por que aquela conversa ja tava me incomodando.

–Eu nunca falei isso pra ninguém, mais a um tempo atrás logo que o Samuel nasceu eu e a sua tia não estavamos nos entendendo, ela teve depressão pos parto e não me queria mais e nem queria o filho, nós passamos por um momento muito difícil, ela teve que se tratar com pisicologo e terapeuta, isso durou mais ou menos um ano, depois sua tia ficou bem graças a Deus, mais nesse tempo eu me envolvi com uma mulher aqui do morro na época ela apareceu gravida e disse que o bebê era meu e queria que eu assumisse a criança, mais como eu faria isso com a sua tia internada e doente, eu sempre amei a sua tia e eu não poderia fazer isso, eu dei uma quantia de dinheiro pra ela e pedi um tempo até eu resolver oque faria, e até eu conceguir conversar com a sua tia, nesse tempo a mulher simplesmente sumiu e eu nunca mais soube dela e nem da criança, eu sempre me perguntei oque teria acontecido e onde estaria esse bebê, e se realmente era meu filho, eu esperei esses anos todos ela voltar pra querer dinheiro ou posição por ter um filho meu e nunca mais voltou, simplesmente sumiu, depois que o Samuel morreu eu comecei e pensar nessa criança e se ele ou ela tivessem precisando de mim, então resolvi contratar um detetive e descobri algumas coisas e agora eu preciso da sua ajuda. Meu tio fala e eu vejo tristeza em seu olhar, eu olho pra ele de boca aberta e nem sei oque falar.

–A tia sabe disso? eu pergunto pra ele.

–Sabe e ela também quer muito saber da criança, eu nunca escondi nada da sua tia tu sabe disso. Ele fala me encarando.

–E com oque eu posso te ajudar?

–O detetive descobriu que a claudia morreu dando a luz a uma menina que hoje tem 21 anos, eu sei que a menina ficou com a avó no morro em que você está, eu preciso que tu ache ela pra mim.

–Qual o nome dela tu sabe? Eu pergunto.

–Sim, dona Dita é assim que todos conheciam ela, o detetive disse que soube que a velha morreu e a menina ficou sozinha já tem alguns anos, mais ele não conceguiu saber mais nada sobre ela, eu preciso que tu tando lá investigue isso pra mim. Ele fala me encarando e eu me lembro da história que a Paloma me contou, mais isso pode ser só coincidência é melhor eu não falar nada.

.–Vou ver isso pro senhor pode ficar tranquilo, mais se encontrar a garota vai fazer oque?

–Se ela realmente for minha filha vou assumir e quero ela comigo.

Eu só concordo com a cabeça e ficamos alí mais um tempo falando sobre coisas do morro até a minha tia nos chamar pra jantar, faz tempo que eu não comia algo tão gostoso, depois subi pro meu quarto que tenho aqui e fiquei pensando na Paloma até pegar no sono.

Paloma (narrando)

Depois que o Júlio saiu eu fui fazendo o serviço de casa bem de vagar pois o meu pé estava doendo demais e eu sei que se ele chegar e ver a casa bagunçada vai vir pro meu lado, eu fiz almoço e como sempre almocei sozinha, passei a tarde arrumando as roupas do guarda roupas e assistindo uma serie na tv do quarto, quando eu vi ja estava noite, eu tomei um banho e vesti um pijama bem fresquinho e desci pegar água pra levar pro quarto, quando eu to saindo da cozinha eu dou de cara com o Júlio com uma cara de cão e os olhos vermelhos demais ele veio na minha direção e tentou me beijar.

–Me solta, por favor eu não quero. Eu falei pra ele ja chorando.

Ele me deu um tapão no rosto que chegou a estralar e eu fiquei tonta na hora, eu pude até sentir o gosto de sangue na boca.

–Vadia, cala essa boca, tu é minha e eu fodo com você a hora que eu quiser ta entendendo, quem manda aqui sou eu porra.

Ele fala gritando e apertando o meu queixo pra olhar pra ele.

Ele me virou de costas pra ele me empurrando sobre a mesa me deixando empinada pra ele, e arredou o meu shorts do pijama e tirou o seu menbro pra fora e me penetrou de vez, eu pude sentir o seu membro entrar rasgando dentro de mim, eu di um grito de dor na hora, ele começou a estocar rapido e fundo enquanto puxava os meus cabelos com força, eu só conceguia chorar e rezar pra ele terminar logo, depois de um tempo ele goza e sai de dentro de mim.

–Some da minha frente que eu não quero olhar na sua cara. Ele fala gritando comigo, mais que depressa eu saio correndo entro no quarto e tranco a porta e vou pro banheiro tomar um banho, eu me abaixo no chão do banheiro e fico alí chorando em baixo do chuveiro, e pensando no que a minha vida se tornou por causa de um desgraçado desse, meu ultimo desejo nesse mundo era que ele morresse e me deixasse em paz , eu saio do banho e me deito só de roupão mesmo, e fico chorando até pegar no sono.

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