capítulo 4

Rebecca Narrando

A minha mãe já saiu do hospital, ela não está tão debilitada como antes,garças a Deus ela voltou para casa agora. Tenho muito medo de perder a minha mãe, mas eu acredito que ela vai ser dessa, ela é forte e guerreira, não vai deixar a doença vencer ela.

Consegui um emprego extra como garçonete numa empresa que trabalha em eventos. Hoje será meu primeiro dia, estou bem ansiosa e nervosa, e também com um pouco de medo, pois sou um pouco desastrada, mas tenho que confiar em mim, vai dar tudo certo Deus está no meu lado.

Cheguei em casa, a tempo de fazer um jantar para mim e a minha mãe, apesar de ela está um pouco melhor não quero que ela se esforce tanto, pois tenho medo dela piorar e chegar a fazer a cirurgia de emergência, tenho medo de perder a minha mãe, a minha vida não é nada sem ela. Ela é minha mãe e o meu pai, com ela não senti falta de um, ela preencheu esse espaço perfeitamente, ela é uma guerreira e batalhadora, tenho muito orgulho de ser filha dela. Quero muito ser parecida com ela, uma mulher espetacular, uma mãe excepcional, não tenho palavras para falar o quanto ela é maravilhosa.

Termino o que tinha que fazer, deixo tudo pronto e corro para o quarto arrumar-me, pois, não quero-me atrasar no primeiro dia de trabalho. arrumo-me,chamo um taxi, pois vai demorar para chegar um ônibus, pego o meu uniforme e vou para a sala onde a minha mãe estava a assistir tv.

Rebecca: Mãe, já estou a ir. Deixei o seu jantar pronto no fogão, janta e tome os seus remédios e vá dormir cedo para descansar bem.

Mãe: Não se preocupe, filha, vá em paz, não vou dormir tarde. Se cuida está bem. Boa sorte, espero que se saia muito bem.

Rebecca: Obrigada, mãe! Estou bem nervosa mais confiante. Já vou a ir para não me atrasar. Beijos- Dou um beijo e um abraço nela. Não gosto de deixar ela muito tempo em casa, mas vai ser preciso, um emprego só não está a dar conta das despesas da casa.

Abri a porta e táxi estava a chegar. Entrei dei o endereço do evento e fui, sinto as minhas mãos suando de nervosismo, parece estou a ir para uma forca. Em pouco tempo chegamos, paguei o táxi e saí. Ainda bem que falta 10 minutos ainda. Entro no salão do evento direto para cozinha, o chefe irá falar com todos para repassar as funções de cada um. Depois cada foi para suas funções, eu fui-me trocar, coloquei um uniforme de garçonete, ajeitei a minha roupa que eu estava na bolsa. Sai do banheiro e fui começar a servir as mesas, alguns convidados já estavam a chegar.

O salão já estava bem cheio, percebi que tinha muitas pessoas ricas e importantes. Observo algumas pessoas, são pessoas que tem de tudo do bom e do melhor, mas são pessoas extremamente esnobes e ignorantes, muitos desses indivíduos não tem a menor humanidade de ajudar o próximo. Já presenciei uma cena onde uma mulher rica, que dava para ver pelas roupas que ela usava, humilhando um morador de rua só porque pediu dinheiro para comprar comida. Dói na alma ver uma situação dessas, mas infelizmente vivemos num mundo onde o dinheiro faz as pessoas se sentirem melhores do que as pessoas que não tem. Dinheiro não é tudo na vida, compra bem matérias, mas não compra o mais importante, caráter, humildade, saúde.

O meu nervosismo foi a passar conforme fui a servir as mesas, percebi olhares maliciosos em mim, mesmo homens acompanhados das suas companheiras ainda olhavam para mim, não respeitam nem as mulheres que tem, tenho nojo de homem sem caráter. As bebidas que eu estava acabaram, fui para a cozinha pegar mais. Chegando lá, o chefe estava na cozinha.

Carlos: Rebecca, pegue mais bebidas. Você está se saindo muito bem, continue a assim.

Rebecca: Obrigada, chefe! Estou dando meu melhor, não quero decepcionar o senhor, agradeço muito a oportunidade, preciso muito desse emprego.

Carlos: Não se preocupe, você não irá perde-lo, fique tranquila, agora vá. Continue a atender os convidados.

Rebecca: Certo.

Pensamento Carlos: Como você é linda, Rebecca. Queria uma chance, ainda vou ter a oportunidade de te beijar.

Carlos

Vou a ir atender as mesas, essas pessoas só bebem bebidas das melhores, o que o dinheiro não compra. Sinto que estou a ser observada, mas não é uma observação que incomoda, mas sim que queima o meu corpo de acordo que vou a andar. Disfarçadamente, olho para os lados, mas não vejo ninguém, mas a sensação ainda continua, não sei que lado tem muitas pessoas aqui fica difícil de identificar quem seja. Ando mais um pouco a frente, vejo a pessoa que me observa, um homem lindo, alto, forte, meu Deus, esse é o verdadeiro um Deus grego, ele é muito lindo, ele tem olhos dominantes, o seu porte físico é de uma pessoa que malha, ele fica lindo de terno com o seu corpo perfeito. Ele vem na minha direção para pegar uma bebida, mas não consigo parar de olhar para ele, parece que estou hipnotizada por sua beleza. Caiu em mim quando escuto ele pigarrear, vou saindo de perto dele, mas sei que ele ainda me olha. Não me atrevo a olhar de volta, sinto as minhas pernas trêmulas, se eu olhar para ele com certeza irei cair.

Continuo meu trabalho até o evento acabar, os convidados começam a ir embora aos poucos. Quando não tem mais ninguém, começamos a limpar as mesas e organizar a cozinha, pois o pessoal da limpeza irá limpar. Termino tudo, troco de roupa, pego minhas coisas e vou para casa, estou-me a sentir exalta, mas feliz que deu certo. Não vi mais aquele homem, não consigo esquecer aquele olhar, estava perdida ali. Não posso ficar pensando nele, nem o conheço e ele, nem olharia para uma mulher igual a mim. Ele é acostumado com mulheres da sua classe.

Chego em casa morta de cansada, hoje foi puxado nos dois trabalhos, mas não posso reclamar só agradecer. Chego e vou olhar a minha mãe, vejo ela dormindo, dou um beijo na sua testa, cubro ela e saiu do quarto. Vou para o meu quarto, tomo banho, hidrato todo o meu corpo, visto um pijama, um conjunto de shorts e blusa de cor rosa bebê, hoje está quente irei dormir com uma roupa mais leve, vou para a cozinha fazer um lanche, apesar de cansada, não irei conseguir dormir com fome, termino, lavo o que sujei e vou para o meu quarto, escovo os dentes para dormir. Amanhã irei receber o pagamento do trabalho de hoje a noite, e amanhã é mais um dia de trabalho na loja. Deito e durmo logo de tão cansada.

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