Capítulo 3 AMNÉSIA

(Alicia)

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"sensação estranha, que não consigo descrever.

O que será isso?"

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A Alicia quando completou 16 anos, chegou o dia dela fugir desse inferno. Ela já estava tudo planejado, após sair ela vai ir para bem longe desse orfanato, para não ser encontrada.

E após isso ela terá que conseguir um lugar para ficar, ela sempre leu muitos livros então ela tinha uma ideia de como era o mundo lá fora, e após ela conseguir um lugar para ficar ela procurará um emprego, porque sem dinheiro não terá um vida fácil.

Se caso ela não conseguisse fazer nenhum desses, ela teria que ir para o plano B, que não era nada agradável e o certo, ela será uma pessoa má e conseguirá dinheiro ilegal, e entrar em alguma  gangue. Ela tinha muito ódio no coração, muita raiva e revolta, e além dela ter perdido os seus pais, no orfanato ela estava vivendo num inferno, e era assombrada por pesadelo, isso fez ela se tornar uma pessoa solitária, sombria, fria, e forte.

Ela colocou na cabeça que todos os seres humanos que existe são todos ruins  e não merece a bondade dela, e ela até ia dar uma chance para ver se as pessoas são boas, mas certeza que por sua atual situação ela não conseguiria um lugar para ficar e nem um emprego. Isso iria fazer ela escolher o plano B.

De acordo com o planejamento de Alicia, ela conseguiu fugir daquele orfanato, que parecia uma prisão, e ela conseguiu fugir com facilidade.

Na hora que ela colocou os pés fora do orfanato ela achou tudo estranho, e iria ser difícil se acostumar. Imagina ficar 10 anos preso num lugar isolado do mundo de fora, e quando ela era criança morava em um sítio, não morava na cidade mas as vezes ela e os pais dela ia na cidade mas a Alicia não lembra muito, ela só lembra das memórias que mais marcaram sua infância.

Após ela sair do orfanato, ela foi correndo, correndo muito para longe de lá, ela não queria ser pega e ser colocada naquele inferno de novo.

Ela já estava bem longe, e ela viu muitos carros passando na rua, e quando passava um carro preto, ela sentia um certo medo e ódio, porque ela lembra da cor do carro aquele dia.

Ela ia atravessar a rua, e acaba sendo atingida por um carro, a pancada não foi forte porque o motorista do carro freiou a tempo, mas mesmo assim a atingiu,  que fez ela cair e ralar um pouco os joelhos e ralou um pouco também o cotovelo, e na hora da queda ela bateu a cabeça.

  Homem alto bonito de terno  e parecia sombrio  saiu do carro, ele olhou pelo o que ele fez, e foi até a garota, e viu que ela estava com olhos fechados e ele imaginou que ela desmaiou por ter batido a cabeça:

— aff quanto azar para um dia só! Vou ter que levá-la para um hospital.

Ele vai até ela e se aproxima e pega no colo, com delicadeza para não machucá-la, ele não sabe porque estava fazendo isso. Ela não estava bem vestida, e ele não gosta de pobre, e por ele ter a atropelado de carro, ele teria que se responsabilizar, e no mínimo que ele teria que fazer é leva-lá para o hospital.

Ele pega ela no colo, com um pouco de nojo, porque ele não gosta nenhum pouco de pobre, mas na hora que ele tocou nela para carregar ele sentiu uma sensação estranha, que não consigo descrever.

Na hora que ele estava carregando ela para o carro, ela abre os olhos lentamente e percebe que estava sendo carregada, e sua visão estava turva e embaçada, mas ela conseguiu ver o rosto do homem que a carregava, e depois ela perdeu a consciência de novo.

Ele coloca ela no banco de trás. E depois vai a caminho do hospital, ele estava de mau humor, porque ele teve problemas hoje, e mas isso, aí ele achou que estava demais de azarado hoje.

Ele leva ela para um hospital particular. Ele pagou certinho e já queria ir embora mais disseram que por ela não ter parentes próximos, e ninguém para acompanhá-la aqui, então por ele ter trazido ela, ele teria que permanecer no hospital até ela acordar.

E ao ouvir isso ele ficou muito irritado, mas ele permaneceu no hospital junto com a Alicia, e ela logo iria acordar, já que não foi nada grave, um único problema era que ela bateu a cabeça, e teve uma lesão, e iria ficar com amnésia temporária e como o responsável disso é ele, ele teria que se responsabilizar por hora, até suas memórias voltar.

Ele estava com mau humor e estressado por isso, e já basta os problemas que ele teve, e terá que resolver, a para piorar ele atropela alguém, e terá que se responsabilizar até ela recuperar a memória.

Ela estava apenas dormindo agora, e ele estava lá, só observando ela dormi, ele sentiu algo estranho, quando ficava vendo ela, ele não sabia explicar  e sua mente estava confusa. Ele era um homem muito bonito, e ele era bem sério, e tinha um certa frieza em seu olhar, e ao falar com as pessoas ele era bem frio e arrogante.

Ela acorda, abre os olhos lentamente e a primeira pessoa que ela vê quando está com a perda de memória é ele.

E ela com um olhar confuso, e um certo vazio em seu olhar, imagina acordar e não lembrar de nada e nem de quem você é, a pessoa se sente vazia. Ela diz com a voz um pouco rouca:

— o que aconteceu? O que estou fazendo aqui? Porque não me lembro de nada e quem é você? – ela questiona.

Ele diz:

— Eu estava indo ao trabalho e você foi atravessar a rua e passou na frente do meu carro, e eu acabei te atingindo com meu carro, e com a queda você não teve nada grave, mas por ter batido a cabeça você teve amnésia temporária, e eu não sei quem é você. – ele diz com uma certa frieza.

— e agora o que eu faço? – diz ela confusa.

— eu irei me responsabilizar e vou ter que ficar com você até quando suas memórias voltar, e vou investigar para saber da sua família, e quando eu saber eu levo você a sua família. – diz ele não gostando muito disso.

— eu vou morar com você temporariamente? – diz ela surpresa.

Continua...

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