Capítulo I - A Caminhada

Narrando:

Theo saiu do seu condomínio para fazer sua caminhada de todas as manhãs. Trajando uma roupa confortável: calça de malha e camiseta regata que definia um corpo atlético e bem cuidado .

Sob o olhar vigilante de dois dos seus seguranças, ele andava, como de costume, perto do bosque que margeavam a entrada da rua que dava acesso ao condomínio.

Observando o local costumeiro, Theo avistou algo que lhe chamou a atenção...Havia alguém ali.

Aproximando-se com cautela, pode observar que se tratava de uma mulher caída ao chão junto às árvores. Ao chegar perto da mulher, viu que a mesma estava de bruços e, quando a tocou, ouviu um gemido muito fraco. Virando a mulher com cuidado, ouviu um pedido de socorro.

Mulher: - A...ju...de-me....por....favor...😥

Foi a única palavra que ouviu da desconhecida e a mesma desmaiou.

Theo vendo a fragilidade da mulher, chamou seus seguranças e deu-lhes ordem que chamassem uma ambulância com urgência. O socorro veio quase que imediato em se tratando de quem o solicitava. Os socorristas levaram a mulher para o hospital que Theo recomendara.

Voltando para casa rapidamente, tomou um banho, arrumando-se partiu para o hospital para acompanhar a desconhecida. Nunca havia dado tanta importância a uma mulher, mas essa, de alguma forma, fragilizada como estava, lhe chamou a atenção.

Chegando ao hospital, falou à recepcionista sobre a entrada de uma mulher ali naquele hospital e que precisava saber sobre o estado dela. A recepcionista logo o reconheceu e sem demora deu as informações precisas e que logo o médico responsável pela moça lhe diria sobre o quadro, pois no momento ainda a estava atendendo.

Theo esperou pacientemente pelo médico. Quando pode, o procurou para lhe esclarecer sobre o quadro clínico da paciente. O médico informou a Theo que o estado da mulher não era um dos melhores, pois foi vítima de espancamento que estava com duas costelas quebradas, arranhões pelo corpo, olhos e boca roxos. Não era uma imagem muito boa de se ver. Porém, por um milagre, estava viva, respirando com dificuldades. Apesar do quadro não ser nada atraente, Theo pediu para ver a mulher. O médico lhe informou que estava sedada e que acordaria, provavelmente, só a noite.

Apesar de ser uma mulher desconhecida, Theo condoeu-se pelo estado da jovem mulher e falou ao médico que todas as despesas médicas seriam custeadas por ele. O que ela necessitasse seria por conta dele e que o médico não relatasse que era ele quem estava cuidado de suas despesas e se a moça perguntasse poderia dizer que era um anônimo que ajudou.

Surpreendido consigo mesmo diante de sua atitude, pois nunca foi pego fazendo filantropia, apenas ajudava indiretamente quem necessitava de sua ajuda por intermédio de sua mãe.

Theo seguiu para o quarto onde estava a jovem mulher e observando pela janela de vidro, pode ver que ela estava realmente muitíssimo machucada. Mostrando-se preocupado, Theo enfatizou ao médico quanto os cuidados com a jovem.

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