Capítulo 3

Após assinar os documentos, pedi que Laís entregasse a Beatrice, eu até iria entregar, mas não quero complicar tudo, eu mereço tudo isso que está acontecendo. Pelo resto do dia tentei me concentrar no trabalho, mas eu tava sentindo uma angústia imensa, eu até bebi algumas doses de Whisky, mas tava piorando cada vez mais, meu peito dói, só dei valor depois que a perdi

Semanas depois:

💭Ela não teve culpa de nada, mas se foi... Esse é o inferno que eu criei, me apresentei a crueldade, já não consigo dormir direito, noites em claro. No que foi que eu me transformei? Bem que Beatrice falou, eu não sei o que é o amor, só a dor, ela foi embora e junto com ela arrancou meu coração, levou minha paz, não queria que tivesse acabado desse jeito, mas não adianta, é tarde para pedir perdão a ela, fiquei sem ela, meu mundo desabou, não sei Como continuar, já não sei quem sou eu... Estou tentando seguir em frente, apesar de ser difícil, tô conseguindo, já faz um tempo que não me aventurei e nem tenho mais vontade, todos perceberam que eu mudei, acho que isso faz parte do meu inferno, só espero que um dia eu possa ficar em paz, que eu possa voltar a falar com Beatrice.💭

Acabei de sair do trabalho, planejo passar na casa do meu irmão Augusto, minha irmã Ellen acaba de chegar de viagem, combinamos de nos reencontrarmos, depois de alguns minutos dirigindo, cheguei até a casa dele, que é num condomínio. Estacionei o carro de frente da casa, vou até a porta e bati. Minha cunhada Marylía atende a porta

Mary: Tyler! entra.

Eu: Oi Mary! -abraço ela-

Mary: Augusto e Ellen estão lá no escritório

Eu: Ok, vou lá

Sofya: Titiooooo -corre até mim-

Eu: Oi princesaaa! -coloco ela no braço-

Sofya: Tava com saudades -beija minha bochecha-

Eu: Também princesa -cheiro o cabelo dela- Tá cheirosa, hmm -coloco ela no chão-

Sofya: Cadê a tia Beatrice?

Eu: ... -fico sem jeito-

Mary: Ela tá viajando

Sofya: Espero que ela volte logo, vem, vou te levar no papai -pega na minha mão-

Ainda segurando a mãozinha dela, subimos a escada e chegamos até o escritório de meu irmão, eu coloco Sofya no braço, bato na porta e entro

Eu: Olá, irmãos!

Augusto: Até que fim

Ellen: Olá Ty-Ty -vem até mim-

Ellen, 23 anos - Augusto, 30 anos

**Eu:**Olá maninha, faz tempo que ouvi esse "apelido"  -abraço ela, com Sofya no braço ainda-

Augusto: E essa princesinha aí?

Sofya: Posso ficar aqui?

Augusto: Claro, vem cá  -ela desce dos meus braços e vai até ele-

Ellen: Pega um copo aí e vem pra cá

Eu pego um copo, sirvo-me com Whisky, dou um gole e me sento em uma cadeira, perto deles

Sofya: Eu quero também

Augusto: Nãaao! kkkkkk

Ellen: Tá indo no mesmo caminho de Augusto kkkkkkk

Eu: Ela é só uma criança!

**Ellen: **Aff, deixa de ser chato

Sofya: Mudei de ideia, quero brincar no meu quarto

Augusto: Ok, cuidado.

Sofya: Tchau! -ela vai embora correndo-

Ellen: Como você tá?

Eu: Eu tô indo, né

Augusto: Cara, eu te falei que mais cedo ou mais tarde ela ia saber dessas sua aventuras

Ellen: Agora tá aí sofrendo

**Eu: **Vocês não precisam me julgar, já faço isso todo dia

Ellen:: Entendo... desculpa

Augusto: Foi mal, cara.

Eu: De boa, eu me puxei pra o fundo do poço, me tornei meu próprio inimigo

Augusto: Você já tentou ligar pra ela?

Eu: Ela deixou bem claro na carta que era pra esquecer ela

Ellen: Posso ver a carta?

Eu: Claro -eu pego a carta dentro de um dos bolsos do terno-

Augusto: Tira o blazer, mano

Eu tiro o blazer, fico com o colete por cima da blusa, então entrego a carta a Ellen, ela passa um tempo lendo, até que termina...

Ellen: Uau, deu pra imaginar pelo o que ela tá passando, ela te amava tanto, dava pra ver

Augusto: Isso não tá ajudando

Eu: Tudo bem gente, eu sei o quanto ela me amava e eu não dei valor

Ellen: você devia ligar pra ela

Eu: Não posso, não tenho coragem

Ellen: Prefere ficar chorando?

Eu:: Prefiro respeitar a decisão dela

Ellen: Não quero ver você cair nas sombras

Augusto: Vamos mudar de assunto, não viemos pra cá pra falar nisso e vai por mim, isso não vai ajudar em nada

Continuamos a conversa por horas, falamos sobre várias coisas, sobre nossa infância, a empresa, nossas vidas, etc. Foi bom ter falado com eles, hoje eu rir. Foi ficando tarde, então resolvi ir embora, não bebi muito, então dava pra ir.

longos minutos depois cheguei em casa, tirei minha roupa, coloquei encima da cama e fui para o banheiro tomar um banho, após o banho, fui para o closet e coloquei uma roupa confortável, quando cheguei na cama, vi que a carta de Beatrice tava no chão, de algum jeito caiu do bolso do blazer, eu peguei a carta e fiquei olhando pra ela, me perguntando: "Como ela está?" olhei para a cômoda e meu celular tava lá. Respirei fundo, peguei o celular e liguei pra Beatrice, ela atende

Eu: Alô

Beatrice: O que você quer Tyler?

Eu: É tão bom ouvir sua voz

Beatrice: Fala logo

**Eu: **Eu sinto sua falta

**Beatrice: **Você nem se deu o trabalho de aparecer pra se despedir e vem ligar para mim!? Eu pensei que a gente tinha algo maior, pensei que você fosse um tipo de anjo na minha vida, a gente não vai dar, não posso amar alguém que só sabe brincar com meu coração

Eu: Você que falou para eu não ir se des... -ela encerra a ligação-

As lágrimas começam a descer, molhando meu rosto, minha roupa. Eu chego perto da cama, me sento, vi um copo na outra cômoda, eu pego ele e estouro no chão, eu me deito, fecho meus olhos, mas um cheiro familiar estava me sufocando, então percebi que estava no lugar onde Beatrice dormia. Eu me viro e poucos minutos depois, eu pego no sono

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***