Começamos com o que parece ser uma espécie de vazio, Hashiroto está nele e começa a andar procurando por sinais de vida ou uma saída.
É um lugar com chão branco e em volta é tudo colorido; há um “Sol” no céu desse vazio.
Hashiroto chama por seus pais, mas ninguém aparece.
Ele começa a ficar desesperado até que o Sol que estava no céu desse lugar começa a descer e vira uma Lua.
O chão branco fica totalmente escurecido e os céus também escurecem, dificultando a visão de longa distância.
Hashiroto vê o que parece ser uma mulher de vestido vermelho na frente da Lua que está acima do chão.
Ela não tem o rosto identificado, apenas uma sombra está o cobrindo e ela parece começar a falar algo para Hashiroto.
Hashiroto começa a escutar com atenção e ouve as seguintes palavras:
“O fim deste mundo medíocre não será por usuários de Domus revoltados. Eu e meus outros servos vamos nos encarregar de pegar o que é meu de volta caso o que eu mandei não consiga, e depois vou espalhar a escuridão nesse lugar sem nenhum resquício de esperança da humanidade”.
Hashiroto desmaia e quando acorda instantaneamente, percebe que tudo não se passava de um pesadelo.
Ele está respirando ofegante e está totalmente suado.
Um tempinho se passa; ele está pronto para ir à escola, até que seu pai chega perto dele e fala:
“Há uma garota te esperando lá fora, ela se chama Yatsumura”.
Hashiroto se questiona:
O quê? Mas o que será que ela veio fazer aqui?!
Hashiroto vai até à frente de sua casa e avista Yatsumura acenando com um leve sorriso no rosto.
Ela fala um pouco alto:
“Pega sua mochila e vamos para o colégio, senão iremos nos atrasar”.
Hashiroto pega a mochila, dá tchau aos pais e, ele e Yatsumura seguem caminho até a escola.
Hashiroto diz a ela:
você não precisava vir me buscar, eu sei o caminho até a escola.
Yatsumura solta uma pequena risada e fala:
“Só vim aqui para te acompanhar e para falarmos sobre uns assuntos meio importantes”.
Hashiroto pede que ela prossiga, então ela continua, dizendo:
“Bom, antes eu gostaria de mencionar que ontem você respondeu fora de ordem às minhas perguntas, mas não importa muito, vamos ao que interessa, a Organização Korekuta... Eles estão começando a agir, ontem quando estava indo em direção a minha casa, Dixie, minha ex-amiga que eu lhe mencionei, veio para me atacar”.
Hashiroto surpreende-se e diz:
Essa Dixie deve ser perigosa, mas você deve ter mostrado à ela quem manda, não é mesmo?
Yatsumura respira fundo e diz:
“O Domu da Dixie é criar escudos que protegem ela de qualquer dano, seja físico ou mental, até pessoas e coisas intangíveis também são barrados por aqueles escudos. Falando nisso... Você queria saber sobre como meu poder funciona não é?"
Hashiroto responde com um "sim" e Yatsumura prossegue a conversa:
“Eu consigo controlar e ler mentes, como já te falei... Mas tem algumas regras e exceções. Eu só consigo ler mentes daqueles que gosto ou tenho uma certa intimidade... E controlo mentes daqueles que não tenho intimidade”.
Eles continuaram andando mais um pouco até chegarem no colégio.
Em outro lugar com vista para a cidade, mais exatamente na ponta de uma montanha, há quatro pessoas não identificadas, com manto e capuz pretos.
Um deles, parece ser o líder e fala:
“Dixie, cuide de nossos amigos, mas traga eles vivos; Collin, abra um portal que leve Dixie até o local”.
Dixie abaixa seu capuz e fala:
“Então tá bom, chefinho, mas não prometo nada... Haha!”
O portal se abre e Dixie pula dentro dele.
"Vai confiar em Dixie para um missão dessas? E se ela matar os jovens?" – questiona Collin
"Não acho que ela consiga matá-los, mas também não acho que ela consiga capturá-los... Então, se ela falhar, eu não precisarei mais dos serviços dela" – responde o líder
Enquanto isso, Yatsumura estava falando no telefone, mas desligou e foi falar com Hashiroto.
Ela chegou o dizendo o seguinte:
“Meus amigos aqui do colégio vão se reunir no intervalo e discutir sobre a Organização Korekuta, você também está convidado para a reunião”.
Hashiroto e Yatsumura continuam conversando e o sinal do colégio bate, indicando que o horário de aulas começa naquele momento.
Se passam mais alguns minutos e os alunos começam a se preocupar, pois a professora ainda não entrou na sala de aula. Enquanto uns levantavam a hipótese de que ela não foi à escola, outros dizem que ela foi, afinal viram ela.
Uma pedra atinge a janela de vidro da sala, fazendo com que se quebre e vá parar na carteira de Yatsumura.
Nessa pedra há um papel amarrado com barbante.
Yatsumura abre o papel que diz o seguinte:
“Venha até a quadra se quer ver a professora com a cabeça no lugar, aliás, traga seu querido amigo Hashiroto, beijinhos Yatsuboba, hahaha!”
Yatsumura com raiva amassa o papel e diz para si mesma:
“Aquela maldita Dixie... Que droga!”
Yatsumura levanta e diz:
“Hashiroto, venha comigo para vermos onde a professora está”.
Hashiroto se levanta e os dois saem da sala, seguindo caminho até a quadra.
Yatsumura diz:
“Dixie, a garota de quem eu te falei, está com a professora e quer que a gente vá até à quadra para recuperar ela”.
Hashiroto fica surpreso e fala:
Mas isso tem cara de armadilha... Você vai mesmo arriscar?
Yatsumura respira fundo e diz:
“Vou seguir meus instintos, isso sempre dá certo".
Quando eles chegam na quadra, veem a professora amarrada e uma barreira se forma ao redor da quadra.
Dixie surge rindo do nada e falando:
“Você realmente veio... E trouxe o Hashiroto... Hmm, ele é mais lindo pessoalmente!”
Yatsumura arma seu estilete, ativa seu dom e diz:
“Precisamos tomar cuidado com os escudos dela, se eu for pega, está tudo acabado para mim, para professora e para você, Hashiroto”.
Hashiroto pergunta a ela: como vamos quebrar essa barreira?
Yatsumura diz:
“Apenas confie em mim, se meus instintos estiverem certos, o que fiz antes de entrarmos aqui nos salvará...”
O que será que vai acontecer agora? Yatsumura realmente tem um plano para sair dessa situação? Dixie vai lutar com tudo? Continua no capítulo 5…
Mulher do sonho de Hashiroto:
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Atualizado até capítulo 35
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