Jasmine adentrou o veículo, impulsionada por Dina. Após todos os compartimentos serem devidamente selados, o homem questionou:
- Estão retornando da escola? - inquiriu o cavalheiro.
- Não, estamos voltando para casa, mais precisamente virando à direita e, depois, à esquerda, no portão de número 22, que é branco.
- Compreendido. Que intrigante coincidência, tenho um colega de estudos que reside exatamente nesse mesmo endereço. Acabo de regressar após sete anos no exterior. Por acaso, o nome de seu pai é Denis?
- Sim, meu Deus. Parece que meu pai só estabelece relações atraentes. - Sua amiga a empurrou levemente, como se quisesse que ela notasse o que estava sugerindo.
- Agradeço pelo elogio. Cresceu rapidamente. Na última vez que a vi, tinha apenas sete anos. Tornou-se uma mulher encantadora. - O comentário de Seu Ton não era uma cantada, mas um sincero elogio.
- Creio que tenhamos chegado. Muito obrigada. Lamentamos não nos termos apresentado. Meu nome é Dina, e esta é Jasmine, minha amiga.
- É um prazer conhecê-las. Peço desculpas pelo incidente, e até uma próxima ocasião.
- Até lá, belo rapaz. - Dina não retém palavras, expressa suas ideias sem filtro, indiferente às consequências.
Ele acenou e seguiu seu caminho. Jasmine olhou para Dina, atônita com a excentricidade de sua amiga.
- O que houve, minha amiga? Por que me encara assim?
- Você sempre me envolve em situações inacreditáveis. Aceitar carona de um estranho, você deve ser ousada, Dina.
- Ele não é totalmente desconhecido, como alega. Ele é amigo de meu pai, além de ser alguém atraente.
- Sinceramente, não sei como levá-la a sério. Vou para casa, até amanhã. - Dina abraçou a amiga e disse.
- Sei que me ama do jeito que sou. Agora, descanse bem, gata. E dedique-se ao estudo para a prova de matemática pela manhã. É sua última oportunidade de passar de ano.
- Ai, por que precisou me lembrar disso? Não possuo aptidão para compreender essa matéria. Se eu obtiver uma nota baixa amanhã, considera minha liberdade perdida para o próximo ano.
- Mesmo que eu te passe cola, não passará, amiga. Mantenha a fé e confie em seu conhecimento.
- Igual àquele dia em que quase fomos expulsas da escola porque você estava me passando cola.
- Estaria disposta a ser expulsa por você quantas vezes fossem necessárias.
- Eis por que a amo, minha amiga extravagante. Agora, adeus, senão minha mãe aparecerá aqui com minha refeição nas mãos. Minha mãe é uma mulher bastante peculiar. - Jasmine reside a apenas um quarteirão de distância de Dina.
Dina abriu a porta e dirigiu-se ao seu quarto. Submeteu-se a um longo banho e decidiu empenhar-se nos estudos para a avaliação que estava prevista para o dia seguinte.
Diana Fernandes, uma jovem de 17 anos, que sempre viveu intensamente, profere o que deseja sem acuar diante das consequências. Seus pais sempre a instruíram a ser uma indivídua realista e autêntica, a exteriorizar seus sentimentos quando assim desejar. Ela é exuberante, de cabelos loiros longos e lisos, olhos claros, esbelta e frequentemente sorridente. Cativa atenção por onde transita, se envolve em conflitos com facilidade, destemida perante o perigo. Apesar de sua espontaneidade e frequente dissertação acerca de amor, romance e temas correlatos, nunca firmou vínculo afetivo com ninguém. Muitos rapazes a cortejaram, alguns buscando encontros furtivos, mas ela declinou de todas as investidas, exceto de um rapaz por quem se apaixonou aos 15 anos. Ele foi o único que beijou, e ambos perduraram juntos por um efêmero período, inferior a um mês, visto que o jovem teve que se mudar acompanhado de seus pais.
Após concluir seus estudos, ela decidiu ir para a sala. Seu pai estava absorto no celular, e ela se aproximou dele, envolvendo-o em um abraço e proferindo:
- Boa tarde, pai. Achei que fosse me buscar na escola hoje. Esqueci meu celular em casa, pois me atrasei muito e não tive a oportunidade de pedir ao Jared que me buscasse. Decidi caminhar com Jasmine. Ela surtou devido à chuva, mas eu também queria aproveitar o ar fresco. Pensei que o encontraria no caminho, mas me enganei.
- Boa tarde, minha filha. Sempre estou pronto para buscá-la ou enviar o Jared quando você me liga. Como você não me comunicou, não fui buscá-la.
- Onde está a mamãe?
- Ela foi ao salão de beleza com sua tia Nani.
- Entendido.
- Hoje terei uma reunião em casa com Jacob e não quero que você flerte com ele. Jacob é meu melhor amigo e tem muito respeito por você. Se começar a cortejá-lo, vou suspender sua mesada por mais de um mês
- Modere-se, Dina. Comporte-se adequadamente. Você já tem 17 anos, e ele é um homem. Os homens são seres complexos, e em algum momento podem reagir, o que acabaria com uma amizade de anos por sua causa.
- Ai, pai, simplesmente aceite nosso romance, está tudo bem assim.
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Atualizado até capítulo 81
Comments
Fatima Vedana
Eu gosto de pessoas como a Dina.
2023-05-13
5
Gigliolla Maria
e bom que ela diz tudi
2024-06-23
0
Ivone Rocha
interesante
2023-07-26
0