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Nenhuma quantidade de respiração profunda ou pensamento racional vai me salvar. Ele já está na minha cabeça e ele sabe disso.
Ele é minha única chance de deixar este lugar com vida e ele também sabe disso. O que ele não sabe é que me recuso a cair sem lutar.
__F0da-me primeiro.__ Eu sussurro, a minha voz soa tão baixa, que mal ouço.
Ele paralisa com as minhas palavras, como quando dei um, tapa na sua mão mais cedo.
__Fod3r você primeiro?__ Ele repete lentamente, quase como se estivesse saboreando as palavras com a sua língua.
Eu concordo com a cabeça!
Ele solta o meu cabelo, a mão dele desliza pela, a minha garganta, deixando arrepios no seu rastro, antes de segurar um seio através da minha blusa. O seu toque é selvagem, quase punitivo enquanto ele enfia os dedos na minha pele.
__ Por quê?
Eu dou tudo de mim, para permanecer controlada, apesar do latejar e da dor surda na carne sensível do meu peito.
__Eu não quero morrer virg3m!
Pela primeira vez desde que vi o homem de máscara laranja, a luz pisca nos seus olhos, mas não é interesse. É mais como sadism0.
Uma emoção por algo!
O quê, eu não sei!
__Eu não fod0 virg3ns! Elas não são uma boa f0da! Sem ofensas.__ Ele diz.
Então ele libera o meu seio, mas apenas para ele poder alcançar o meu seio por baixo da minha blusa, empurrar para cima o meu sutiã e beliscar o meu mamil0.
O couro da luva é tão áspero que eu gem0, mas ele toma isso como um convite e esmaga o meu seio com os seus dedos enluvados num ritmo calmo e perturbador, depois aperta brutalmente.
Esta é a primeira vez que passei por algo assim, depois dá experiência que enterrei nas profundezas negras da minha alma.
Desde então, tenho sido a puritana Cecily, "a ‘nerd’ que só está na universidade porque quer estudar". É o que todos julgam.
Ser apalpada e tocada por um estranho de máscara, depois que eu descaradamente disse a ele para me fod3r e divulguei abertamente que sou virgem.
Eu disse isso para baixar a guarda dele, para que eu pudesse escapar, mas as minhas palavras tiveram o efeito contrário.
Ele não estava interessado em mim no começo, por isso me eliminou como fez com todos os
outros participantes, mas fui em frente e o provoquei várias vezes sem saber, e agora ele não quer me deixa ir.
__Diga-me.__ Ele aperta o meu mamil0 novamente, e a aspereza do couro contra a minha pele macia, me faz suspirar.
__O que uma garota elegante da "Elite", está fazendo na iniciação dos pagãos?
Como ele percebeu, depois que eu me esforcei tanto para disfarçar o meu sotaque?
__Eu fiz uma pergunta. Onde está a sua resposta?
Eu o encaro e os seus olhos se iluminam novamente.
__Pare de me olhar assim, ou eu posso te fod3r, mas estou tentando a observar os seus olhos se encherem de lágrimas.
Bastardo doente.
Não tenho dúvidas de que ele fará tudo isso e muito mais. Ele tem sido isso imprevisível, desde que o notei pela primeira vez seguindo aqueles caras.
Bem, quando estou prestes a pensar num método de fuga! Que não me coloque em problemas ainda maiores, uma comoção vem do outro lado da propriedade.
Olhamos naquela direção e observamos o pagão de máscara branca e o de máscara amarela perseguindo um grupo de pessoas e o de máscara amarela, rindo loucamente.
Não penso nisso quando piso no pé do homem na minha frente. No momento em que o seu aperto afrouxa ao meu redor, eu me abaixo e corro.
Eu não olho para trás. Eu não espero que ele me alcance. Eu corro, corro e corro.
O meu coração fica preso na garganta e a única coisa que penso é; como diabos, não tive um ataque de pânico! Como sempre, que estou em qualquer situação s3xual?
Mais importante, por que entre as minhas coxas está latejando e exigindo que eu volte para aquele estranho impiedoso?
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É um milagre eu conseguir chegar ao dormitório e me esgueirar para o apartamento, que divido com os meus amigos de infância sem ser pego.
Nenhuma luz está acesa e o único som é o violoncelo melancólico, vindo do quarto de Ava.
Se ela me vir assim, coberta de arranhões, com um buraco na calça jeans e um olhar frenético, com certeza vai começar um questionário cheio de drama.
Tiro os sapatos na porta e atravesso a sala na ponta dos pés, estremecendo toda vez que o corte no joelho e as lacerações na mão latejam.
Uma vez que estou no meu quarto, fecho a porta, inclino-me contra ela e deslizo para
o chão, abraçando as minhas pernas contra o peito.
Minhas unhas batem uma na outra, enquanto olho para as paredes totalmente cobertas
por páginas dos meus mangás favoritos. As figuras parecem sombrias sob a iluminação
fraca, parecendo que podem se tornar reais e pular ao lado.
É nisso que me consolo, as imagens de personagens fictícios. Nunca fui do tipo que pedia ajuda aos meus amigos, ou contava a eles sobre o que eu estou passando. Todos me veem como a figura materna, a solucionadora de problemas e a ouvinte.
Sempre que desejo ser ouvida, pregos se cravam em meu peito, impedindo-me de me mover. De encontrar refúgio em alguém além de mim.
Meus dedos pairam sobre a lesão em meu joelho e gem0 de dor quando toco a pele rasgada.
Mas essa não é a única sensação que me atravessa. Não. É algo muito mais potente e condenatório.
A dor pode começar na minha pele, mas termina nos cantos escuros da minha psique! Em lugares desconhecidos e sem nome, que nem eu sabia que existiam. Até que me bateu na cara hoje.
Meus dedos deslizam do meu joelho até a borda do meu jeans rasgado, sobre a minha coxa. Eu tremo e aperto a minha perna quando toco o meu quadril.
Algo muito mais intenso do que a dor me domina, os meus dedos tremem antes de se moverem para acariciar o meu seio.
O mesmo seio que o pagão de máscara laranja agarrou com tanta selvageria, torturou e cravou os dedos até eu ficar sem ar. Mas não é a mesma sensação agora.
A carne está macia, o meu mamil0 dói, mas a eletricidade de antes se foi. Eu levanto a minha outra mão, a envolvo em volta da minha garganta e aperto. Como o comprimento do taco de golfe que esmagou a minha traquéia.
Aperto o meu pescoço e seguro, mas nenhuma quantidade de pressão dos meus dedos delicados, não é suficiente para recriar a mesma sensação de antes.
Não há dedos ásperos enluvados, apertando o meu o mamil0. Nenhuma parede de músculos
nas minhas costas. Nada!
O que diabos estou fazendo?
Como eu poderia recriar a imagem de estar presa com aquele monstro, quando eu deveria estar feliz por ter escapado dele?
Eu balanço a minha cabeça intensamente, limpando todo esse caus da memória.
Toda aquela cena distorcida, só aconteceu porque eu estava numa situação de risco
de vida.
O instinto de sobrevivência, é o instinto mais forte que qualquer humano ou animal tem! E naquele momento, eu estava pronta para tentar qualquer coisa, desde que deixasse aquele lugar inteira. Portanto, em circunstâncias normais, todo o evento não tem significado.
Ainda assim, continuei observando os meus arredores muito tempo depois que um dos seguranças usando máscara de coelho. Me deu a sacola número 23, que continha os meus pertences e depois me escoltou para fora
da propriedade.
Eu continuei assustada, enquanto corria até os dormitórios da "Elite". Uma parte de mim, pensou que o homem usando máscara laranja, me seguiria para terminar o que começou. Ele me prenderia contra a parede mais próxima e me diria com aquela voz profunda dele que fugir era apenas o começo, não o fim.
No entanto, isso foi paranóia total da minha parte. Uma pessoa doente como ele, que gosta de caçar e infligir dor, não teria deixado toda a presa em potencial apenas para vir atrás de mim.
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Atualizado até capítulo 58
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