O reencontro.

Peter Bessa

O dia foi corrido para Peter. Entretanto, ele não pode deixar de visitar sua avó e verificar a sua condição. Após ficar no hospital por alguns dias, o temperamento da sua avó Naná era instável, que á tornava muito sensível nos últimos dias.

Ela não parava de dizer o quanto ela já estava velha e doente, e ele ainda não havia se casado. Alegando que seu maior sonho era que o neto encontrasse uma mulher que o fizesse feliz e que ela pudesse ter a chance de bisavó. Sempre repetindo que seu maior sonho era conhecer um filho dele, antes que ela pudesse descansar em paz.

Porém, os pensamentos de Peter não eram os mesmo da sua avó. Ele acreditava que está em um relacionamento requer tempo e dedicação e ele não tem tempo para perder com isso. Pois, ele alega ser um homem muito ocupado. Tendo um aglomerado administrar e que muitas pessoas contam com ele para sobreviver.

"E sem contar não consigo me apaixonar por ninguém, pois aquela moça gentil nunca saiu da minha cabeça". pensou ele.

Vagando pelo hospital, perdido em meio aos seus pensamentos, até que um homem correndo carregando uma mulher em seus braços, esbarra nele. No primeiro momento, ele o olha para o homem muito irritando. Mas quando ele ver o rosto da mulher, ele fica sem reação.

"Sem dúvidas é aquela mulher gentil que eu venho fantasiado em meus sonhos todos esses anos. E eu finalmente à encontrei".

*** Passado***

Quando eu estava saindo da escola, em que eu cursava o 3° ano do ensino médio, fui abordando por um furgão e alguns homens encapuzados me atacaram e me colocaram no carro. Logo, senti um cheiro muito forte e minha mente foi sumindo rapidamente, logo tudo se apagou.

Eu acordei em um lugar escuro, senti minha cabeça e meu corpo muito dolorido. Provavelmente, foi devido ao remédio que os sequestradores usaram para me dopar.

A sala que eu estava era um lugar pavoroso só tinha uma janela bem no alto e que continha grades, não havia como eu fugir por ali. Tentei me levantar e corri para a porta, mas assim que girei a maçaneta pude verificar que a mesma se encontrava trancada.

Não sabia se a melhor opção era gritar ou ficar em silêncio. Resolvi ficar em silêncio e pensar nos meus próximos passos. Sem contar que eu ainda me sentia fraco e precisava me recuperar. Poupar energia para que na hora certa eu tivesse uma chance de fugir dali.

De repente eu começo a escutar algumas vozes se aproximando do local em que eu estava. Logo, imaginei que aqueles bandidos que ousaram a me sequestrar, estavam se aproximando e eu precisaria me preparar.

Tento procurar pela sala algum objeto que eu pudesse usar contra eles, vejo bem no fundo uma cadeira quebrada que pode ser uma ótima opção nesta ocasião.

Me posiciono atrás da porta, esperando ter uma vantagem quando eles abrisse a porta. Acredito que os meus anos de karaté irá me ajudar neste momento.

Assi dem que eles abriram a porta, acredito que eles não poderiam imaginar que eu estava acordado e que eu teria criado uma emboscada contra eles, tinham apenas dois capangas e eu os peguei totalmente desprevenidos.

Usei a cadeira como uma arma de ataque e bati na cabeça de um, assim que o outro percebeu o que estava acontecendo ele veio para cima de mim. Mas, eu dei-lhe um chute em sua barriga e quebrei a cadeira nele. Assim que ele caiu no chão, criou uma oportunidade para eu pudesse correr e foi o que eu fiz. Consegui sair daquele lugar, eu corri, corri sem parar.

Entretanto, quando me dei conta estava em um lugar tão remoto, que era difícil de pedir ajuda. Não era Busan a cidade em que eu estava inicialmente.

Vaguei pelo lugar meio perdido até que por acaso eu avistei uma menina. Eu estava com a roupa suja e rasgada cansado de ter corrido por muito tempo e com medo de encontrar aqueles bandidos novamente.

Quando eu me aproximei me assustei, pois, aquela menina era como se ela fosse um anjo e tinha um brilho especial no olhar. Era como se uma luz em volta a fizesse brilhar, soava como uma salvadora. Mas, para meu desespero, logo fui despertado dos meus devaneios eu pude escutar a voz daqueles bandidos novamente e gritavam:

- por ali!

Eu não podia fugir e deixar aquela menina ali sozinha corri até ela e disse que precisávamos sair dali rapidamente.

Ela não perguntou muito e só me seguiu. Eu disse que nós estávamos em perigo e ela disse que sabia um esconderijo e que nós estaríamos seguro lá.

Ela me levou para uma caverna no meio do mato, um lugar bem próximo da onde nós estávamos. Aquela caverna parecia segura e a sua presença me gerava uma paz interior.

E quando não podíamos mais ouvir a voz do sequestradores, eu disse para ela que eu havia sido sequestrado e que precisava de ajuda para entrar em contato com os meus pais.

Ela me disse que não tinha telefone, mas que poderia me ajudar a chegar no vilarejo e pedir ajuda e foi isso que ela fez.

Eu jamais esqueci seu rosto e sua bondade. Apesar de nunca mais ter visto de novo, eu jamais me esqueceria daquele rosto tão angelical.

*****

Depois do passado ter passado em sua mente. Peter logo recobrou a consciência querendo saber o que houve com ela e por que ela estaria assim. Pegou o seu telefone e ligou para Joseph. Falando que ele precisava investigar a situação daquela mulher, pois agora ele queria saber tudo sobre ela e de preferência o mais rápido possível.

A vantagem era que este hospital pertencia á sua família. Então, ele poderia obter todas as essas informações facilmente. Finalmente, ele seria capaz de descobri o seu nome. Pois naquele dia, o mesmo se esqueceu de perguntar.

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Comments

MARIA RICARDINA TEIXEIRA FERREIRA

MARIA RICARDINA TEIXEIRA FERREIRA

certeza que já assisti um dorama com a mesma história.

2023-03-05

2

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