Enquanto andamos por Konoha já sabendo que estou sendo observada Sarada me guia com bastante paciencia por todo o caminho, com bastante gentileza e atenciosa ela me da ajuda a reconhecer alguns lugares mas não estou muito animada pois gosto de ficar em meu canto sem precisar ver pessoas ou estar perto delas, estou confusa ainda com tudo o que está acontecendo ao meu redor e tampouco sei o que estou fazendo aqui e qual é o meu objetivo na verdade, sem saber o que fazer ou dizer a ela apenas permaneço em silencio sem dizer-lhe uma única palavra se quer já que posso entender eles e eles me entender sem precisar de tradução, isso é o que mais me dá medo e arrepio na espinha, não saber exatamente o porque de simplesmente do nada já conseguir entender a linguagem deles.
- Então, como se chama? Ela me pergunta inclinando seu corpo para frente ao mesmo tempo olhando para cima já que sou alta e ela baixa.
- Eu não sei ainda, só me dá um branco na cabeça quando se trata de lembrar meu nome e de onde eu vim, isso meio que me assusta muito. Eu a respondo deixando-a confusa mas satisfeita, de repente noto que sua cara fechou e logo ela diz:
- Quando lembrar de seu nome peço para que eu seja a primeira pessoa a saber sobre ele. Noto um sorriso em seu rosto e ao mesmo tempo um jeito sério em seu mode de se expressar.
- Com certeza será a primeira já que sou mais próxima de você, ou seja, já que é a pessoa responsável por mim, mas gostaria de perguntar duas coisas a você, a primeira é que eu gostaria de saber o motivo pelo qual você se , como que diz, o porque de se encarregar de cuidar ou me vigiar? E a outra é será que não será um fardo para você se isso acabar te cansando ou te deixando em perigo? Assim que termino de perguntar olho diretamente e vejo que em sua cara já fechada ela logo responde:
- Pode até ser que isso realmente aconteça, mas eu sou uma ninja e com um sonho mais a frente, senti que te ajudar poderia de alguma forma aliviar a tensão e o medo que você estava sentindo durante a audiência, então acabei simpatizando e também por que quando ela perguntou ninguém quis saber em te ajudar, acho que ficaram com medo pu algo assim, e sobre me colocar em perigo saiba que isso já me acontece durante o dia a dia então se será cansativo ou não vai depender se eu não puder ajudar!
- Vejo que realmente não devo te subestimar, nunca subestimei a sua força, inteligência e tudo o que te rodeia, eu não lembro muita coisa mas como eu gosto muito de desenhar eu ficava o tempo todo fazendo quadros de personagens que admiro muito e grudava na parede lá de casa, o povo que passava admirava e outros já criticavam mas eu não estava nem um pouco a fim de ouvir eles e apenas os deixava lá falando sozinhos. Neste momento procuro apenas falar aquilo e mais nada além de apreciar o silencio novamente.
Observo o lugar a cada canto e detalhe, vejo que é mais lindo do que esta assistindo pela televisão, de longe vejo já um grupo de crianças da mesma idade que ela e no meio deles os personagens que não suporto nem ver.
- Será que podemos não ir por ali? Eu não gosto de estar em um ambiente onde aqueles dois estão, não gosto muito. Explico a ela e apenas a deixo um pouco confusa e logo ela me pergunta.
- Você esta por acaso tentando se anti-socializar com eles ? Pergunta ela enquanto ajeita seus óculos.
- Quase isso, meio que ficaram me encarando como se eu fosse uma pessoa ruim ou algo assim, meio que prefiro me isolar dessas pessoas e não me juntar a elas, eu geralmente gosto quando minha opinião é respeitada quando se trata de pedir algo que não esta fora de alcance.
De repente sinto uma dor de cabeça bem grande que me faz ajoelhar no chão gritando bastante de dor acabo prostando meu rosto por terra deixando-a preocupada comigo sem poder fazer nada, enquanto isso uma bola transparente acaba me rodeando deixando-a fora dali, apenas eu sozinha fico dentro da bolha, do nada escuto uma voz gritando:
- Isa! Não! Isaaa! A voz grita por meu nome mas não consigo entender ou ver quem é, a dor em minha cabeça passa rapidamente e some mais rápido ainda.
- Nossa! o que foi isso? Pergunto em meio ao vento.
- Não sei, apenas assustou o pessoal aqui, isso eu sei. Ela me responde ao mesmo tempo que olha ao redor.
- Agora sim eles vão acabar achando que sou perigosa ou algo assim, tenho medo que eles acabem por se afastar de você por minha causa. Respondo a ela um pouco trêmula e assustada com o que acabara de acontecer.
- Eu acho que não chegariam a tal ponto, não deveria se incomodar sobre tentar demonstrar ou achar que está sendo atacada por eles, isso não deveria acontecer. Ela me responde gentilmente logo me acalmando.
- Meu nome é Isa a propósito, é um prazer falar com você e conhecer, parece um sonho se tornando realidade, sempre acreditei que sonhos são impossíveis mas esse é bem real, muito real na verdade.
- Muito prazer Isa, fico feliz em saber que você está por aqui, caso seja sonho ou não, me sinto privilegiada em fazer parte dele e por acompanhar você até sua jornada de volta para casa! Ela estende a mão para me cumprimentar e logo retribuo sem pensar duas vezes mas acabo por hesitar.
- O que foi? Ela pergunta.
-Esqueceu que se eu tocar em sua mão posso acabar te colocando em um traje de super herói? Cochicho para ela.
- Não tem problema, eu meio que gosto eu queria muito poder usar essas roupas legais. Ela me diz bastante contente.
- Então vamos para um lugar menos movimentado e ai podemos testar uns em você que tal? Pergunto a ela que logo acena dizendo que sim.
[Continua...]
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Atualizado até capítulo 27
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