Uma semana depois
Dona Angelina
Henry esta em casa, meu filho não fala, não se mexe, as vezes abre os olhos , só que o médico explicou que isso é normal no estado que se encontra, ele faz involuntariamente , como respirar. Tem dois enfermeiros , que revessam os turnos , esta no soro e sinceramente não sei o que fazer além de chorar e rezar . Durmo com ele , mesmo o enfermeiro estado a disposição , pelo menos a noite fico com ele, como foi acontecer isso, um homem lindo, forte, saudável , inteligente .... Meu Deus me devolve ele por favor....
Astrid
Faz uma semana que Henry se acidentou e já esta em casa , não aguentei e pedi para Vini se podia ver ele , hoje depois da faculdade nos vamos lá. Vini vai levar eu e Lauren
Carlos
Me doí tanto ver Henry daquele jeito e não posso fazer nada. Acabei quebrando todo meu escritório , não de raiva mas de dor. Preferia que fosse eu e não ele.
Vini bem triste – vamos meninas
Vini
Meu irmão esta daquele jeito , é insuportável ver ele assim. Doí muito!
Astrid
Quando entramos no quarto, vejo lagrimas nos olhos de Vini que arruma uma desculpa e vai esperar lá em baixo, não o julgo deve ser muito difícil.
Ele estava lindo como sempre, mas era como se não tivesse ali, apenas o corpo dele, estava com o soro , um enfermeiro que cuidava dele sentado em uma poltrona. Aquilo me arrebentou por dentro, quase sai correndo , só que precisava ir mais perto.
Não sei porque mas fui perto dele sem encostar, apenas falei
-amanhã vou vim novamente te ver e venho com mais tempo, vou ficar um pouco mais com você. E nesse momento ele abre os olhos e logo fecha. Lauren se assusta e o enfermeiro explica que são movimentos involuntários que continuam acontecendo.
Saímos e quando chegamos aonde esta Vini falo
Astrid – Vini posso vim ver ele amanhã ?
Vini – claro Astrid , sempre que quiser , na verdade quem vem ver ele é Theo, Samuel e Caio , Violeta veio duas vezes , uma no hospital e uma aqui , Malu, veronica e Manu , uma só aqui e nunca mais vieram. Sabe quando ele é tão conhecido e vivia cheio de gente atrás dele e agora ninguém aparece.
Vou avisar que podem deixar você entrar caso eu não esteja , que horas você vem?
Astrid – sempre depois da faculdade é o horário que posso.
Vini – esse horário não estamos em casa, meu pai ta na empresa, minha mãe esta tentando ir apoiar ele , já que passa a noite toda com Henry , ela não consegue ficar longe
Astrid – entendo se fosse meu filho , acredito que faria o mesmo
Vini – já avisei e como te viram , pode vim quando quiser
Astrid – obrigada amigo, ei me escuta ele vai sair dessa
Vini – será?
Astrid – certeza , teu irmão é forte Vini
Vini – espero que sim , sinto muita falta dele.
Astrid
Ele tinha me cuidado , devia isso a ele, o mínimo que podia fazer era tentar ajudar ele , tentar cuidar um pouco e faria isso. Tinha me decidido que iria todos os dias menos no domingo que os pais deles estariam em casa e seria constrangedor, já que não era amiga dele, pelo menos ninguém nos via assim.
E eles estavam passando por uma tristeza tão grande que não tinha o direito de deixar eles pensativos por minhas visitas.
Então fiz exatamente isso
No dia seguinte fui e como Vini falou não tinha ninguém além dos funcionários e o enfermeiro que cuidava dele.
Astrid – oi Henry , te falei que voltaria hoje e sabe o dia esta nublado e vou contando para ele como estava , o que estava acontecendo na cidade ...
Enfermeiro – desculpa menina mas ele não ouve, ou melhor escuta mas não sabe o que esta dizendo , ele não pode compreender devido a lesão na cabeça.
Astrid – não tem problemas , e mais eu acredito que ele me escuta e me compreende , mesmo se não escutar prefiro tentar.
Enfermeiro- dá um sorriso – tudo bem
Astrid – deixa ver o que ele gosta de ler , indo até aonde tinha alguns livros e depois vendo uma camisa de time de futebol
Astrid
E assim faço a semana inteira , como vi que ele era torcedor Liverpool, então pego as noticias do time dele, mostro , leio um pouco e sempre falava do dia , arrumava os travesseiros dele, conversava , assistia replay dos jogos com ele, até o enfermeiro virou meu amigo e ria de algumas palhaçadas minha.
No terceiro dia que fui comecei a sentir ele presente , não era como no primeiro e segundo dia e cada dia sentia mais , era como se ele pudesse me ouvir e me entender, como se me esperasse chegar, quando entrava no quarto ele abria os olhos , mesmo que soubesse que era normal , achava interessante porque era eu chegar ele abria os olhos, me seguia pelo quarto , como se me intendesse e só fechava depois que eu saia , o enfermeiro que me falou essa parte.
Sempre falava para ele que precisava reagir e voltar. Todos os dias falava dos pais dele , do Vini que estavam esperando , que amavam ele , sempre coisas boas e positivas. Mesmo que estivesse triste , mudava quando estava com ele, como a irmã Carmem me dizia peça com fé, acredite e sempre mas sempre tenha bons pensamentos e tudo dará certo.
Então começo a escrever uma música , sempre quis escrever mas não tinha inspiração o suficiente , mas olhando ele daquele jeito me veio uma vontade de escrever algo para ele.
Após 20 dias
E assim os dias vão passando, eu ia todos os dias menos nos domingos, rezava por ele sempre pedindo que Deus mandasse ele de volta para sua família.
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Atualizado até capítulo 77
Comments
Andréa Debossan
o intermédio tinha que contar para os pais dele ou pro Vini, os pais dele tinha que saber da força que ela estava dando
2025-01-25
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Marilia Carvalho Lima
ele tá escutando sim Astrid!👏👏❤️
2025-03-25
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Fatima Vieira
a fé move montanhas
2025-04-04
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