O ataque

eles chegam a um lindo parque onde tinha algumas pessoas fazendo piquenique, logo David se encaminha para uma barraca que vende coisas para piquenique e compra algumas coisas

vão até perto de uma lago e enquanto Emília brinca com Ravi ele monta todo piquenique

mesmo eles ali brincando ele percebe a tristeza no rosto de Emília, ele mal a conhecia e já sabia suas expressões, ele tinha que se afastar dela,não podiam ficar próximo dela, ele era casado com sua irmã, e aquele desejo estava consumindo ele, queria casar com ela, fazer dela a mãe de seus futuros filhos, ele nunca tinha pensado assim, foi casado por anos com uma pessoa que se tornou amiga, e pensava que só queria Ravi, mas olhando para aquela linda mulher a sua frente, ele queria mais.

Queria uma família com ela, queria acordar de manhã com ela na sua cama, mas do que sexo ele queria proteger, amar e se fosse preciso daria sua vida por ela.

ele afasta seus pensamentos rapidamente determinado que depois daquele momento ele teria que se afastar definitivamente dela, ou não saberia o que fazer, se ela não o quisesse, pelo jeito ela tinha raiva dele, não sabia o porquê, mas seria um escândalo ele querer se envolver com sua cunhada.

Ravi vai brincar com seu avô e enquanto Emília descansa, fica sentada na toalha próximo a David

Emília percebe David muito aéreo em pensamentos, mas não se mete, não pergunta nada, apenas ver seu rosto ficar tão triste.

"- como eu percebo essas coisas nele? eu mal o conheço e já o odeio, mas não posso me afastar, vou ter que cuidar do meu sobrinho, que me chama de mamãe, ele ainda é tão pequeno, não merecia passar por isso, não vou abandonar ele, não posso, por mais que esse maldito gostoso não deixe eu me aproximar depois de hoje , eu vou lutar por meu sobrinho, meu filho."

os dois envoltos em pensamentos não percebem que Fernando caiu e estava tendo um ataque do coração

Ravi grita pelos dois que saem de seus pensamentos

Emília corre gritando por seu pai, David reage rápido e vai correndo e ao mesmo tempo liga para a ambulância

Eles se aproximam

- pai acorda, alguém chama socorro

- já chamei, diz David vendo o desespero de sua amada cunhada

A ambulância demora para chegar e David pega seu Fernando pelos braços e leva para o carro

- vamos no meu carro, não vamos mais esperar

ele sai em disparada no carro e Emília vai o tempo todo chorando tentando reanimar seu pai, logo chegam no hospital e David entra gritando com Seu Fernando nos braços

os médicos atendem e Emília está chorando muito,

David não resiste e se aproxima dela e abraça forte, dessa vez ela retribui, até aperta ele um pouco, ele gosta muito disse e consola ela.

Enquanto tudo isso acontecia David pediu para seu motorista vir buscar Ravi e ele já estava em casa, para não presenciar uma cena dessas. de tristeza ele já estava triste o bastante

- vai ficar tudo bem, não se preocupe os médicos logo vem nos da notícias

- eu não quero que o meu pai morra, eu só tenho ele na vida, não quero ficar sozinha

- shii, calma

" você não está mais sozinha, tem a mim, já prometi para mim mesmo que tenho que me afastar mas não posso, ver você assim e não ajudar é o inferno para mim, você tem a mim Emília, você tem a mim, sou seu eternamente" David pensa enquanto a abraça mas não diz nada, não quer ser visto como um maluco.

sentados ali no sofá do hospital, logo Emília adormece de tanto chorar, ele percebe que ela ainda o abraça forte, e é uma sensação tão boa, definitivamente ele não entende o que está acontecendo com ele, ver essa doce mulher aconchegada em seu ombro, saber que esta sofrendo horrores, a morte da irmã que não via a anos, agora o pai tem um ataque, é demais pra ela, espero que ele não morra

algum tempo passa e Emília abre os olhos aos poucos e acorda abraçada em seu cunhado, ela tenta soltar aos poucos mas ele também a abraça forte e não percebeu que ela já despertou, ela pensava que era um pesadelo mas ainda estava no hospital

- eu acho que estou lhe apertando muito. Emília fala com a voz rouca de tanto chorar,

David a solta e fica meio sem graça e se levanta

- me desculpe

- você costuma abraçar assim, pessoas que você não conhece?

- não, não só as que eu gosto a primeira vista, David fala quase sem pensar, o que deixa Emília totalmente vermelha de vergonha

- desculpa de novo, vou me calar que é melhor, David fala encarando Emília

o médico se aproxima e Emília já se aproxima

- Doutor tem alguma notícia do meu pai?

- sim, fizemos os procedimentos iniciais, ele está estável, mas não posso mentir, a situação dele é muito grave, podemos fazer a cirurgia amanhã, mas também não é garantia de nada, ele já está a muito tempo e o problema dele já está bem agravado.

- pode fazer a cirurgia doutor, todos os exames necessários, pra ontem, por favor e faça de tudo por ele. diz David

- sim senhor faremos o possível

- faça o impossível

o médico assente e sai já temendo o que aquele homem poderoso queria dizer com fazer o impossível, ele não podia fazer.

- mas senhor, não temos condições de arcar com essa cirurgia, Emília diz

- não se preocupe, é o mínimo que posso fazer pelo avô do meu filho e meu sogro, diz David encarando Emília com olhar penetrante, mal sabendo ela o que ele estava querendo dizer

- não sei como agradecer,mas darei um jeito de pagar por tudo senhor Petrov.

- você me acha velho? David pergunta de uma vez o que assusta Emília

- como assim?

- você só diz, senhor Petrov, senhor Petrov. David diz tentando imitar ela

- me sinto um velho quando você fala assim.

- não, de jeito nenhum, o senhor não é velho, pelo contrário, é só uma forma de respeito, o senhor é meu cunhado e eu preciso manter o respeito

" da onde que esse deus grego é velho, um pedaço de mal caminho desse, só me deixa sem jeito, mas tenho que manter essa distância, nunca que vou chamar ele de David, seria o cúmulo, não posso pegar intimidade, já sofri demais não posso me apaixonar pelo meu ex cunhado, seria muito azar, querer um homem que não posso ter,

deixa de pensar essas besteiras Emília já chega, ele nunca que iria se interessar por você, maltrapilha do jeito que é. e fora que ele é meu inimigo "

- você pode me respeitar de muitas formas sem precisar me chamar de senhor.

- sinto muito, fala ela toda vermelha por causa dos pensamentos que acabou de ter

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