Eu me acho bem comum, sou uma mulher pequena, tudo em mim é pequeno, seios, mãos, pés, olhos puxados como os do meu pai, mas ainda bem que tenho pernas grossas e bunda arrebitada, não devia ser baixinha meu pai não é baixo, e nem minha mãe era, não seu por que derrepente comecei a me preocupar com a minha aparência, perto da Hanna eu pareço uma formiga, eu pergunto para o Ye Xuaney quem me trouxe ao hospital, ele me disse que foi ele, me pegou no colo e me trouxe.
Eu agradeci, quando ia dizer mais alguma coisa o médico entrou no quarto, e me perguntou como eu estava, se tinha dor, a febre tinha passado, ele me perguntou se tinha acontecido algo, eu expliquei a ele, o motivo,ele me receitou um calmante para tomar quando eu estiver naqueles dias, quando estava saindo ele disse:" Você deixou seu namorado bem preocupado com você.
Eu fiquei vermelha, tentei dizer que ele não era meu namorado, mas o Ye tirou a atenção do médico perguntando se eu já estava de alta , ele disse que sim, ele virou pra mim e disse que ia cuidar da papelada da alta, eu consenti com a cabeça.
Pouco tempo depois ele voltou, e me ajudou a levantar da cama, ele saiu correndo comigo no colo, eu estava descalço, ele se virou de costas para mim e me mandou subir nas costas dele que ele me levaria de volta, eu não tive escolha a não ser fazer o que ele mandou, mas eu senti o meu coração descompassado.
Ele foi andando em silêncio, comigo nas costas dele, eu sentia o coração dele bater nas minhas mãos que estava segura no peito dele, e sentia o meu querendo sair pela boca, quando estávamos próximos, eu disse que podia ir a pé, que eu estava acostumada a andar descalço, ele não me respondeu e não me colocou no chão.
Quando estávamos próximo do nosso prédio ele me colocou em pé no banco da praça do prédio, ficou de frente pra mim, e me beijou, foi tão inesperado que eu não resisti e retribui, só cai na real quando ele falou:
"Precisava ter certeza se você é tão imune a mim , quanto quer parecer, se você quizer posso completar o serviço, por que pelo jeito você gostou da amostra."
Foi instintivo, quando ele terminou de falar, eu dei um tapa na cara dele, pulei do banco e sai correndo para a portaria do prédio,não tive coragem de olhar pra trás, mas eu sabia que ele estava lá parado.
Na manhã seguinte, eu liguei para a Universidade, e avisei que eu estava de atestado, como no dia seguinte ja era sexta feira, arrumei uma pequena mala, e fui para Nova York para a casa do meu tio Mateus, irmão da minha mãe, Ele mora aqui em Nova York já uns três anos, ele cuida dos negócios do meu avô aqui, e a minha mãe deixou ele como procurador dela para administrar a minha herança, ele havia mandado vários documentos para eu assinar , aproveitei e vim entregar em mãos os documentos.
A mágoa do meu pai foi porque a minha mãe deixou o tio Mateus responsável em administrar a minha herança, ela me deixou uma carta que dizia que ela não ia permitir o meu pai cortar as minhas asas depois que ela partisse, e que o tio Mateus ia ficar com a chave que iria abrir a porta quando eu quisesse alçar voo.
Embora meus pais se amassem muito, meu pai nunca escondeu que eu seria o passaporte para ele fazer as pazes com a família dele, por este motivo a minha mãe fez de tudo para os pais dela não dar a parte da herança dela para o meu pai, ela deixou um documento registrado e assinado que ela abria mão de tudo para mim, e eu só poderia receber a minha herança quando eu completasse vinte e dois anos,e meu tio seria responsável por administrar tudo para mim.
O sonho do meu pai era casar-me com alguém indicado pelos pais dele, ele não conseguiu, teve ele que aceitar um casamento arranjado, passou os três anos de luto que pelas tradições ele teria que guardar, e o meu avô mandou vir uma esposa para ele do Japão.
"Ei! Pequenina o que aconteceu para você vir ver seu tio, saudades ou fuga."O meu tio perguntou para mim.
Respondi:" Os dois, vou ficar três dias volt na segunda pela manhã."
"Tio, ontem fez três anos que a mamãe deixou-nos, eu estou muito triste, e confusa." Falei.
Ele me abraçou, e me deixou chorar nos ombros dele, meu tio, e o homem mais lindo e esperto que eu conheço, e vive se safando das filhas ilustres de São Paulo que a minha avó tenta empurrar para cima dele, eu sempre me diverti muito com ele ele tem a idade do Marcos vinte e seis anos, e um gênio das finanças ele é operador da bolsa de valores em Nova York e um exelente cientista financeiro, em menos de três anos ele triplicou os valores das ações das empresas do meu avô o pai dele e as minhas.
Ele me fez milionária aos vinte e dois anos, não tenho noção da minha fortuna, mas não me importo os únicos gastos excessivos que eu tenho são com roupas e sapatos, só uso griff de peças únicas e exclusivas por isso Ye Xuaney me chama patricinha, ele sempre diz que eu sou uma mulher muito cara para manter, não gosto de roupas ousadas ou escandalosas, mas gosto de vestir-me e calçar-me bem, outra paixão minha são bolsas.r
"Tio, você me acha patricinha? Eu sou uma pessoa fútil e superficial, só de olhar em mim, e isso que as pessoas veem? perguntei.
" Por que você está preocupada, se você se parece com uma patricinha, Ele me perguntou.
" Muitas vezes o Marcos me chamou a atenção, por causa das minhas roupas, o meu jeito, eu pensei que ele fazia isso para me provocar, me diz eu sou fútil e superficial? falei.
" Meu amor você é a garota mais pé no chão que eu conheço, diz pra mim quem aos vinte dois anos, tem uma faculdade de medicina e caminhando para um mestrado e doutorado ."
"Gostar de andar bem vestida e bonita não é sinônimo de futilidade e superficialidade, é bom gosto e beleza, se você pode por que não fazer, a sua imagem não é quem você é, não se esqueça disso, é nao deixem que digam ao contrário" meu tio me respondeu.
Fiquei todo final de semana com o meu tio com o telefone desligado, fui ligar ele na segunda, quando cheguei no aeroporto de Cambridge.
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Atualizado até capítulo 23
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