capítulo 04

Mari o sorrindo o olha e diz....

_ Então quer dizer que você garotinho se chama Theo... lindo nome você tem... Agora precisamos encontrar alguma coisa que nos leve a pessoa que deixou você aqui. Mari diz e em seguida pega seu celular de dentro da bolsa que estava no sofá em seguida ela liga para Ian.

📱 Ian será que você poderia vir aqui na minha casa?

📱 Claro que posso Mari... mais aconteceu alguma coisa? Sua voz parece estranha.

📱 Sim....aconteceu. Mais não é algo que eu possa falar pelo telefone.

📱 Entendo... já estou saindo do restaurante,daqui a pouco estarei aí.

📱 Te espero então.

Mari desliga o celular e olhando para o bebê enquanto ele dormia ela pensa em como Ian poderia ajudá-la.

Minutos depois Ian chega na casa de Mari ela abre porta e o manda entrar depois que ele entra Mari o acompanha até o sofá.

_ Você parecia muito nervosa no telefone. O que aconteceu? Ian pergunta olhando pra Mari.

_ Isso aconteceu.... Mari fala mostrando para o sofá onde estava o bebê.

Ian se vira e olha para o sofá,nesse momento ele fica surpreso ao vê que havia um bebê ali na sua frente.

_ Mari..... Um bebê? O que um bebê faz aqui na sua casa? Ian pergunta enquanto se aproxima do bebê e o olha de perto.

_ Eu o encontrei na porta de casa quando vinha do restaurante Ian. Mari fala enquanto se senta ao lado do bebê.

_ Mais como???? Quem poderia ter deixado ele aqui Mari? E o que você pretende fazer com ele? Ian pergunta olhando para Mari.

_ Eu não faço ideia Ian....É por isso que te chamei aqui,queria sua ajuda pra decidir o que fazer com ele. Estava pensando em levá-lo até uma delegacia e assim deixá-lo lá pra que procurem sua família. Mari diz e olha para o bebê.

_ Primeiro vamos nos acalmar e então faremos o que for preciso. Ian diz e se senta ao lado de Mari.

_ Olha pra ele... É tão lindo não é...Como pode alguém deixar um bebê assim. Mari fala e seus olhos se enchem de lágrimas.

_ É realmente ele é muito lindo. Você gosta muito de crianças não é verdade?Ian pergunta e sorri pra Mari.

_ Na verdade sim....sempre sonhei em um dia ter meus filhos... Mari diz olhando para o bebê.

_ Tenho certeza que quando isso acontecer você será uma boa mãe....

_ Você acha mesmo?

_ Claro...só olhar como você se preocupa com esse bebê que você conheceu a poucas horas. Imagino que quando você tiver o seus filhos será assim tão carinhosa com eles.

_ Com certeza eu serei...Mari diz com os olhos brilhando.

_ Mari agora me escuta...eu sei que o certo mesmo é levá-lo até a polícia... mais pensa que talvez a mãe do bebê se arrependa e volte para buscá-lo. Se entregarmos ele à polícia eles vão levá-lo para um orfanato pra ser adotado e a mãe nunca mais iria encontrá-lo.

_ Mais Ian o que devo fazer então? Não quero que o bebê vá para um orfanato de jeito jeito nenhum...isso não seria justo com ele.

_ Vamos fazer o seguinte... podemos ficar com ele por um tempo assim dará tempo pra mãe dele aparecer e se acaso isso não acontecer vamos até a delegacia e entregamos ele. O que você acha?

_ Mais como vou cuidar dele? Não tenho dinheiro suficiente nem pra mim sobreviver quem dirá pra cuidar de um bebê.

_ Eu vou te ajudar Mari não se preocupe..iremos fazer isso juntos.

_ Então faremos assim como você disse...Nem sei o que eu faria sem você Ian....obrigado por está sempre ao meu lado.

_ Não tem o que agradecer Mari...tudo que eu puder fazer para te ajudar eu farei.

Mari olha para Ian e dá um sorriso de alívio. Mesmo estando insegura em ficar com o bebê Mari sentia que estava fazendo o certo.

Mari continua a trabalhar no restaurante mesmo tendo que cuidar do bebê. Ela o levava todos os dias para o trabalho e assim Mari fez durante dois meses com a ajuda de Ian que não media esforços para ajudá-la com o Theo.

Mais como tudo tem seu lado ruim nesse caso não seria diferente.

Depois de terminar o trabalho Mari pega o bebê que estava no bebê conforto em cima de uma das mesas conforto para levá-lo para casa quando Ian se aproxima e fala.

_ Mari...podemos conversar?

_ Sim...mais tem que ser bem rápido, preciso levá-lo pra casa. Mari diz e deixa o bebê no mesmo lugar onde estava.

Os dois se sentam.

_ Você parece muito sério Ian. Aconteceu alguma coisa?

_ Não sei como te dizer isso Mari... Mas...

_ Me dizer o quê?

_ É o seguinte...já se passaram dois meses desde que o bebê foi deixado na porta da sua casa Mari e ninguém apareceu. Acho que chegou a hora Mari de levá-lo até a polícia.

_ Você....como você quer que eu o entregue agora Ian? Você sabe o quanto me apeguei a esse bebê? Mari diz já alterando a voz.

_ Eu sei Mari....também me apeguei a ele, mais combinamos que se a mãe não aparecesse iríamos levá-lo até a polícia. Não foi? Além do mais é muito perigoso ficar com ele,se alguém denunciar podemos ir presos Mari,você não pensou nisso?

_ Sim combinamos...mais isso foi antes...antes de me apegar a ele Ian. Agora não posso deixá-lo mesmo sabendo de todo os riscos eu quero ficar com o bebê. Também não acredito que eles possam cuidar dele assim como venho fazendo....Ele não precisa de mais ninguém Ian,eu posso dar todo amor e carinho que ele precisa. A mãe o abandonou e agora ele só tem a mim, não posso abandoná-lo também.

_ Mais...Mari é o melhor...

_ O melhor? Só se for pra você Ian...e digo mais se acaso der algum problema não se preocupe seu nome jamais será citado eu irei assumir toda e qualquer responsabilidade...não precisa se preocupar. Mari fala e se levanta logo depois pega o bebê e vai embora deixando Ian ali sentado.

Mesmo que Mari não queira admitir Ian estava certo, ficar com o bebê seria algo que no mais tardar iria causar um grande problema na vida dela.

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