Cap. 16

Mais cedo....

Eidan

Volto para a mansão e fico lá o menor tempo possivel. Só avisei a Ana que mande limpar meu antigo quarto, hoje voltarei para a mansão. Vou até meu apartamento pegar minhas coisas vou levar tudo, não sei quanto tempo ficarei aqui em Londres mas tenho que estar preparado.

Falei com meu pai, ele está de acordo que eu fique e eu nem precisei mostrar os graficos da empresa pra ele ver que com a gestão do meu irmãozinho a empresa estava indo por agua a baixo. Aquele idiota ia afundar o nome da familia e acho que de alguma forma meu pai sabia disso.

Ele deve ter planejado me mandar pra cá a um tempo, e eu não teria ficado se algo não chamasse minha atenção... Aquela mulher... A mulher do meu irmão... Parece até irônico como o destino brinca com a vida.

Vou ficar e descobrir todos os segredos dessa teia de aranha, vamos ver no que dá.

Mais tarde...

Eidan

Antony me olha furioso mas ele não me intimida, estou no meu direito e sei disso. Meus pais erdaram essa casa dos meus avós e também será nossa um dia, se eu quiser ficar aqui eu tenho total direito.

Antony

- Você está na hora errada e no lugar errado irmão.

Seus dentes serrados enquanto fala, a furia arde em seus olhos mas não me amedronta nem um pouco.

- Acho exatamente o contrário!

Sara

- Se matem vocês dois eu vou embora daqui!

Sara se vira pra subir as escadas e nós dois olhamos para ela

Antony

- Não terminamos ainda de conversar.

Ela não da a mínima pra ele e sobe sem olhar pra trás e eu sorrio. Antony vira ainda mais furioso olhando pra mim e eu apenas levando as mãos

Eidan

- Não olhe pra mim, não é culpa minha voce ser um idota com sua mulher.

Ele bufa e sobe as escadas. "Sua mulher"... Que frase idiota, quem olhar para eles pode ver que não pertecem um ao outro...

Pego uma maçã na cozinha e subo as escadas até meu quarto onde assisto um filme na TV. Momentos depois vejo uma batida na porta e vou ver quem é, Ana esta parada na frente da porta com um sorriso.

Ana

- Filho como está?

Eidan

- Estaou bem, aconteceu alguma coisa?

Ana

- Não mas eu ja estou de saída, quer que eu prepare alguma coisa pra você antes de ir?

Eidan

- Não precisa Ana, estou bem. Mas você perguntou a Sara?

Ana

- Sim, ela falou que estava sem fome e que ia dormir. E seu irmão saiu como sempre acho que foi pra casa da...

Eidan

- Tudo bem Ana, pode ir descansar. Boa noite.

Ana acente com a cabeça e sai, eu vou até o banheiro tomar banho e após algum tempo no banho visto apenas um moletom e desço as escadas pra fazer algo pra comer.

...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...

Sara

Meu braço dói, minha barriga também. Tomei um banho frio assim que entrei no quarto e vesti uma camisola confortável. Estou com fome, tenho certeza que Antony ja saiu, acho melhor ir até a cozinha comer alguma coisa e colocar gelo nesse braço. Ja faz um tempinho que Ana disse que ia embora, não quero que ela veja meu braço.

Desço as escadas e vou direto para geladeira, abro as portas da geladeira e a luz ilumina a cozinha que estava com a luz apagada. Quando fecho a geladeira esbarro as costas em algo e tomo um susto e deixo todo o gelo cair no chão. Olho pra tras e vejo Eidan só de calça moletom, sem camisa e descalço olhando pra mim. Seus olhos tem malícia ao olhar mim e suas mãos estão nos meus braços.

Eidan

- Está tudo bem?

Sara

- Esta, está sim. Eu... eu...

Eidan

- Não precisa ficar nervosa sweet, eu não mordo. Me deixe te ajudar.

Ele pega o gelo no chão e coloca na pia, liga a luz e abre a geladeira e pega mais gelo.

Eidan

- Deve ser para seu braço isso não é?

Eu cubro o braço com vergonha e me viro para não olhar pra ele. Ele da um pequeno sorriso.

Eidan

- Não precisa ter vergonha, você não tem culpa, eu podeira espanca-lo por fazer isso com você, mas você falou que sou muito intrometido não é.

Ele pega um pano e faz uma compressa com o gelo.

Eidan

- Venha, deixe-me te ajudar.

Ele pega em minha cintura e com um movimento me levanta e me coloca sentada no balcão da cozinha. Seus olhos estão na altura do meu e me olham famintos, sinto eles percorrerem todo meu corpo e um arrepio sobe por mim.

Ele coloca o gelo suavemente no meu braço com um mão e com a outra ainda na minha cintura. Posso sentir sua respiração quente em meu rosto e fecho os olhos levemente com algum tipo de prazer que eu nunca tinha vivido.

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