jhuly narrando :
Amanheceu mais um dia normal. Levanto às 7 horas da manhã, faço minha higiene pessoal, tomo banho, lavo meu cabelo e escovo os dentes. Visto uma calça jeans, minha camiseta de uniforme do trabalho e um par de tênis branco. Passo perfume e uma maquiagem básica antes de pegar minha moto e ir para o trabalho, pois entro às 8 horas da manhã. Todos os dias de manhã, Bely vai comigo para o trabalho, mas hoje ela não foi porque, com certeza, deve ter dormido na casa de algum cara, já que não veio dormir em casa. Chego no trabalho, cumprimento a todos, e Bely está lá com a mesma roupa de ontem, certamente nem teve tempo de passar em casa para trocar. Cumprimento as meninas, somos três: eu, Bely e Márcia.
Foto da Márcia:
Olá, meu nome é Márcia. Tenho 21 anos e trabalho em uma loja no shopping chamada Monaliza, uma loja de roupas caras e de marca. Moro no Morro do Jacaré, que era o nome do antigo dono, um homem cruel, mas muito correto. Hoje, o filho dele, o Grego, é quem toma conta do morro. Aqui na loja, ninguém sabe que moro na favela, tenho medo de perder meu emprego se descobrirem. Estou solteira, mas sempre fico com o Léo, um vapor do Grego. Ele é lindo, mas é um galinha. Estou apaixonada por ele, mas preciso esquecê-lo, porque nunca teremos um futuro juntos, e quero uma vida melhor para mim.
jhuly:
Hoje o dia foi corrido, vendemos bastante e não tive nem tempo de almoçar. Como ganhamos comissão, me esforço bastante, pois estou guardando dinheiro para comprar um carro. Sou gerente, mas ajudo no atendimento também, faço de tudo aqui. Se a zeladora não vier, eu ajudo a limpar também, não ligo para essas coisas. Por volta das 18 horas, dois rapazes chegam para comprar roupas. Deixo as meninas atendê-los, um era moreno com os cabelos descoloridos, bonitinho e cheio de tatuagens. O outro era lindo, de olhos claros, também com tatuagens. Fiquei até sem graça de tanto que ele me olhava. Vi ele conversando com a Márcia, então ela o conhecia. Depois passaram no caixa para pagar, e eu estava no caixa.
July: Boa tarde...
Grego: Boa tarde, gatinha.
Fiquei sem graça e dei um sorriso tímido para ele. Quando perguntei se ele iria pagar com cartão ou dinheiro, ele disse, com uma voz rouca, que só usa dinheiro. Sua compra deu 3.500 reais e ele me pagou tudo em dinheiro. Agradeci e disse que ele ganhou dez cupons para concorrer a uma viagem. Ele me olhou nos olhos e disse que o único prêmio que ele queria ganhar era o meu número de telefone. Fiquei em choque e, olhando nos olhos dele, respondi que me desculpasse, mas não dou meu número para estranhos. Ele fechou a cara na hora, pegou suas sacolas e foi embora. Fiquei aliviada, quase tendo um treco. Depois que eles saíram, percebi que a Márcia ficou meio estranha. Perguntei o que aconteceu, e ela ficou sem graça, dizendo que nunca viu ninguém rejeitando o Grego, onde moramos, as mulheres brigam por causa dele. Não dei muita bola e voltei a fazer meu trabalho. Fechamos às 20:00 horas e eu e a Bely fomos para casa.
Bely: Amiga do céu, o que foi aquilo? Aquele homem lindo quase te secou com os olhos 😳. Por que não deu seu número para ele? Se fosse eu, teria passado na hora 🤭.
jhuly: Imagino mesmo, você não perde tempo. Amiga, você acha que vou dar meu número para um desconhecido? Sem falar que ele tinha cara de bandido, mas sei lá, tem algo nele que me desconcerta 😬.
Bely: Sei 🤭. Vou pedir um lanche para a gente.
jhuly: Boa ideia, estou exausta hoje.
Grego:
Acordo às 8 como de costume, quase não durmo. Fui dormir às 3 da manhã, levantei, tomei banho, vesti uma bermuda, uma camiseta da Adidas, um tênis e passei meu perfume Malbec, porque bandido tem que andar cheiroso. Fui resolver uns problemas na boca, tenho que colocar pressão, senão esse povo não trabalha. Tive que "resolver" dois hoje porque estavam me devendo droga e meus vapores já tinham dado tempo para pagar, mas estavam tirando com a minha cara. Quando chegou à tarde, chamei meu irmão, o Sombra.
grego: E aí, Sombra, bora lá no shopping comprar umas roupas novas? Amanhã tem baile e eu quero estar bonitão rsrs.
sombra: Bora lá mesmo. Eu sei de uma loja que só tem vendedoras gatinhas.
grego: Você não presta mesmo. Você não estava de rolo com a Michelle?
sombra: Cê é louco, irmão. Aquela ali é só para comer mesmo. Já deu para o morro todo. Jamais vou assumir como minha fiel.
Quando chegamos na loja, logo uma morena veio nos atender, junto com a Márcia, uma mina que mora lá no morro. De Repente, aparece uma mina linda, loira dos olhos claros, com uma cintura e um bundão. Não consegui nem disfarçar, a mina mexeu comigo de um jeito que não entendi. Quando fui pagar, ela estava tremendo e vermelha, acho que estava com vergonha do jeito que eu a olhava. Logo pedi seu telefone, mas ela negou, na hora fechei a cara. Quem essa mina pensa que é? Mulher nenhuma nunca
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Atualizado até capítulo 117
Comments
Rosana Sena
kkkk já tou gostando desse livro
2025-02-27
2
Sirleide Muniz
Esse livro parece com o penúltimo que li/Applaud/
2025-01-23
1
Laila Souza
ou eu já li esse livro, ou ele é igual a algum que já li.
2025-01-03
2