Tornando-se invisível

Verónica passou as duas últimas semanas na casa da tia, reunindo-se com os primos quando era necessário, em alguns jantares que ocorreram durante o tempo em que permaneceu com a família. Era visível a mudança na jovem parecia outra pessoa.

"Então amanhã e o grande dia, você ira para exterior." Perguntou Marco.

"Sim, estou ansiosa por essa viagem. Não acreditei quando conseguir uma oportunidade como está."

"Todos aqui desejamos boa sorte a você e que tudo corra bem." Foram as palavras de Mateus e todos concordaram. Marisa então disse.

"Vamos fazer um brinde a essa nova etapa da sua vida minha querida." Todos ergueram a taça e brindaram.

A semana na mansão dos Villar, também foi animada com a presença de Luísa a jovem tem uma alegria e após ver que o pai realmente melhorava, Luísa estava mais tranquila, ela sempre foi muito apegada com pai, agora a jovem estava mais tranquila em volta a Nova York no dia seguinte.

"Amanhã terei que volta, mais nos falaremos diariamente, tudo bem papai." O homem de meia-idade sorriu com dificuldade e acenou com a cabeça positivamente.

"Pena não está aqui quando kadu voltar. Tentei marca essas férias próximo da sua chegada, não teve condições a muito a ser feito." A sua mãe Cecília olhou para filha e disse.

"Não se preocupe, logo você também estará de volta querida." Luísa abraçou os dois pais e disse.

"Já estou morrendo de saudades de vocês."

" Nós também querida, tome cuidado viu. Não esqueça de ligar todos os dias, minha princesa." A jovem sorriu e todos ainda estava na mesa conversando quando Pedro chegou.

"Nossa, Pedro, você está horrível!" O homem olhou-lhe e disse.

"Só estou um pouco cansado, mais estou bem." A mãe sentada ao lado do marido perguntou.

" O meu querido, você pelo menos já comeu algo? Sente-se aqui e coma." Cecília estava preocupada com filho, que está sobrecarregado com os dois trabalhos, ela sabia o quanto a vida de juiz podia ser difícil.

Ele sabia que a irmã partiria no dia seguinte, então esforçou apesar do cansaço, sentou-se a mesa comeu um pouco e conversou com todos.

"Luísa, espero que tenha uma boa viagem amanhã."

"Obrigado Pedro, agradeço a você irmão pelo esforço que faz por nós." Ele deu um sorriso e perguntou?

"Que horas seu voou sai amanhã?"

"As dez da manhã."

"Gostaria de acompanhar você até o aeroporto, mas tenho um julgamento que começará muito cedo."

"Tudo bem irmão, não se preocupe. Afonso vai levar-me."

"Tudo bem, vou retirar-me agora." Era visível o cansaço de Pedro, mais ele tinha um censo de responsabilidade enorme e jamais deixaria os negócios da família sem supervisão. Ele melhor do que ninguém sabia o que poderia acontecer com uma empresa administrada por terceiros. Pedro já havia combinado com Carlos de fazer uma auditoria na empresa assim que assumisse a empresa, só para ter certeza que nada de errado aconteceu na sua ausência. Já que Pedro não estava o tempo todo na empresa e alguns contratos foram fechados pela diretoria da empresa.

A noite após o jantar Verónica navega pelas suas mídias sociais quando viu um compartimento de um amigo, era uma foto desse amigo com um casal de noivos, ninguém menos que Edgar e Angelina. Ela observou a foto com atenção o sorriso e a felicidade estampados nos rostos dos dois traidores. E se perguntava se ela sabia quem verdadeiramente era Edgar, aquilo só a fez se pergunta como ela se deixou enganar. Após esse fato ela desativou todas suas mídias, seu intuito era desaparecer.

Edgar não se atreveria a maltratar Angelina, o pai dela tinha ligação com facção criminosa e o pai de Edgar já o havia alertado, porém, Edgar gostava de Angelina, a relação entre os dois e intensa.

"Vocês dois ainda vão me pagar por tudo que passei, e o mais importante pelo que perdi."

Na manhã seguinte Marisa e Mateus acompanharam Verónica até o aeroporto, após despachar toda bagagem se despediram e ela embarcou para Nova York.

Após uma hora de voou a moça da poltrona ao lado disse.

"E tão cansativo essas longas horas de voou, voce não acha?" Verónica olhou para jovem loira ao seu lado e disse.

"Não fiz muitas viagens ao longo da vida, mas concordo com você."

"Deixa eu me apresentar, meu nome e Luísa. muito prazer!"

"Eu me chamo Verónica o prazer e todo meu." As duas mulheres conversavam como se já se conhecia. Então Luísa perguntou.

"Você está viajando a passeio?"

"Não, vou para Nova York por dois anos, fazer uma especialização."

"Eu também moro em Nova York, que coincidência, né."

As duas jovens conversaram durante todo voou, parecia ser forma uma amizade ali. No desembarque as duas se despediram e trocaram número de telefone.

"Assim que estiver instalada me liga e vamos nos reunir e conversa."

"Sim. muito obrigado."

Verónica não tinha muito tempo, os estudos consumia todo seu tempo livre, saía cedo e chegava tarde. O primeiro anos foi intenso, porém, o segundo ela já tinha mais tempo para descansar e passou a conversar cada vez mais com Luísa.

Luísa praticava algumas atividades luta, academia e prática tiro. Verónica ficou muito interessado seria bom aprender se defender, ela não gostava de armas, mais estava disposta a saber usar. As batalhas que enfrentaria no futuro ela não sabia como seria e está preparada para qualquer circunstâncias era o mínimo, e ela passou a acompanhar Luísa em seu tempo livre.

Kadu havia voltado para empresa da família a alguns meses. O tempo que passou fora deixou muito trabalho acumulado e por meses ele mau teve tempo para nada, após colocar todo trabalho em ordem, veio a auditoria que levou mais um tempo do que previa, porém, os resultados surpreendentes. Havia um grande esquema de fraude dentro da empresa com um de seus fornecedores de serviços.

"Que droga e essa. Como isso aconteceu?" Kadu estava tão bravo que não conseguia se controlar. Ele ligou para o irmão e o avisou.

"Assim que estiver livre encontro-me." Kadu respondeu que o aguardaria já era início da tarde, então o irmão não demoraria a aparecer. O acúmulo de trabalho o deixou espantado e ele pensou.

"Ninguém trabalhou nessa empresa, como tudo isso aconteceu?" Quando se deu por conta a secretaria já anunciava a chegada de Pedro, o homem deu uma pausa no trabalho, jogou-se na cadeira, afrouxou o nó da gravata e desabotoa o botão da camisa social bem arrumada. Pedro olhou para o irmão e com certeza estava cansado.

"Você parece exausto, em que posso ajudar-lhe?" Kadu olhou para o irmão.

"Surgiu uma fraude durante a auditoria, e não parece nada de principiante não." O homem sentou no sofá após afrouxa a gravata também e disse.

"Ficaria surpreso se estivesse tudo correto. Explica-me o tipo de fraude é?"

"Temos um parceiro de negócios que nos cobra por construção de primeira linha, com matérias de qualidade e nos entrega com material de segunda, sem conta o superfaturamento das notas."

"O de sempre. A pergunta é? O que o senhor vai fazer?"

"Eu nada, o jurídico que ira resolver, o problema e que o tal parceiro e aquele velho amigo do papai. O Fausto da Meta construção."

"Por mim, ele poderia até ser o papa, fraude e crime ele está no ramo a muito tempo para não saber o que faz." Kadu também concordava com o irmão. Não dava para simplesmente varrer para debaixo do tapete e colocar a credibilidade da empresa da família em risco.

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