Capítulo 01

Olho tudo em minha volta e sou surpreendida com um abraço de Helena, meu pontinho de paz.

Me recordo da primeira vez que vê seu rostinho, e de tudo que aconteceu pra chegarmos até aqui...

. . . Lembranças . . . .

Antes de tudo vou me apresentar para vocês, me chamo Cristal.

Sempre morei com meus pais, não temos uma condição financeira boa, mais tentamos viver confortável. Desde pequena ficava com uma moça próxima a nossa casa, para os meus pais trabalhar. Quando completei 12 anos, passei ficar em casa e tomar contar dos meus irmãos mais novos.

Agatha 4 anos mais nova do que eu e Davi 5 anos mais novo, são duas pestinhas.

A minha vida era resumida assim, de manhã ia para escola, o meu pai que levava a gente de carro. Saia direto para escola do Davi, com a Agatha e depois íamos para casa. As nossas escolas não eram tão longe da nossa casa, durante a tarde nunca saia, tinha muitas obrigações para fazer.

Quando terminei o ensino médio, decidir fazer administração e os meus pais me apoiaram, des que não tenham gastos.

Conhece muitas pessoas na faculdade, como Lívia que se tornou uma pessoa muito especial, uma grande amiga. E também conhece Diego, era muito pegador, no começo não gostei dele, mais com passar do tempo nós tornamos amigos.

Acordo cedinho, faço minha higiene e desço, tomo um café rapidinho e vou para faculdade.

Lívia- Oi apressadinha, Bom dia.

Cristal- Lívia desculpa, estou atrasada.

Lívia- Relaxa amiga, nem começou a primeira aula.

Cristal- Uffa que bom então.

Lívia- Amiga hoje e a festa na casa do Paulo, você vai né?

Cristal- Não sei amiga, acho melhor não.

Lívia- Para amiga, você vai sim. Passo na sua casa as 20:00hrs.

Lívia sai igual um foguete nem esperou a minha resposta, ela faz faculdade de direito. Vou em direção a minha sala. A aula termina, como o meu lanche que trouxe de casa na minha marmita, e vou para o mercadinho onde trabalho meio período.

Assim que chego está bem movimentado, mais logo passa e voltar ao um ambiente tranquilo. Trabalho aqui 6 horas, entro às 13:00 e largo às 18:00. Cheguei em casa às sete é confesso que ideia foi a minha de ir nessa festa, amanhã é sábado o dia que aproveito para descansar e combinei de ir com a Lívia, que mancada.

Subo tomo um banho, coloco um vestido colado e um salto não tão alto, faço uma maquiagem leve e solto os meus cabelos.

Cristal- Pai e Mãe estou indo, não sei que horas volto, não precisa me esperar para deitar.

Luisa- Tabom minha filha, se diverte viu!?

Marcos- Juízo minha filha, vai com Deus.

Dou um abraço em cada um e mando um beijo aos meus irmãos, saio em direção a porta.

Lívia já está eufórica, penso na coragem que os pais dela tem de deixar ela dirigir esse carro.

Seguimos e assim que aproximamos, fico em choque.

Cristal- Amiga não sabia que o Paulo era podre de rico.

Lívia- Nem eu amiga, sabia que seus pais eram empresários, mais essa casa.... Meu Deus!!!!

Cristal- Amiga segura essa baba kkkkkk

Nós duas rimos muito e entramos, tinha bastante pessoas conhecidas da faculdade e outras que eu nunca vê. Vejo Diego que vem todo sorridente e nossa direção, me da um beijo em meu rosto quase perto da minha boca, já sinto um arrepio.

Lívia como sempre toda animada, bebemos vários drinks e até tequila, depois de dançar muito e beber, já não sei nem mais meu nome.... Brincadeira claro que eu sei.

Paulo chega e cumprimentar, olho no seu lado e vejo um Deus grego.

Paulo- Oie meninas estão gostando da festa?

Falamos juntas e eufóricas, que sim.

Paulo- Percebe kkkkk

- Esse é o meu primo, Artur.

O homem olhou com maior desdém, confesso que estamos com certeza patéticas e bêbadas.

Ficamos mais um tempo na festa, Lívia me diz que vai sair com Gian, a deixo tranquila dizendo que não precisa se preocupar comigo.

Saio e Diego se aproxima, tentar me abraçar e eu penso ele não vai se abrir aqui né? bem agora. Ele vai falando, dizendo que não me ver como sua amiga, mais do que isso. Daí não escuto mais nada, minha cabeça só gira, preciso sair daqui, não suporto mais esse barulho de música.

Diego- Cristal você está me ouvindo, Cristal...

Não respondo e saio dali indo em direção a rua, tento pedir um táxi mais não consigo, já penso logo no meu velho ônibus e saio indo até ao ponto.

Fico ali sentada alguns minutos, percebo um carro se aproximando e parando, o meu coração gelar, mais assim que abaixa o vidro era o garoto esnobe da festa.

Artur- Precisa de uma carona?

Cristal- Não, obrigado.

Pensamentos dele

- Que petulante essa menina.

Saio e viro a esquina, fico de longe observando ela, já se passou uma hora e nada de um ônibus ou um táxi. Vejo que ela está cochilando, decido voltar lá novamente.

Artur- Deixa de marra e entra nesse carro.

Cristal- Já disse que não precisa.

Artur- Anda logo menina, tá! vendo que não vai passar nada.

Depois de muito relutar ela entra, a casa dela e um pouco distante daqui, quando olho ela está dormindo. Reparo bem no seu rosto e confesso que poderia ficar a noite inteira só admirando a sua beleza.

Artur- Menina acorda, já estamos quase chegando.

Cristal- Oi.. Oi .. Ta bom, suponho que bebe demais.

Artur- Ver se aprende e não bebe mais.

Cristal- Sim, senhor mandão.

Artur- Voce me chamou de que?

Cristal fica vermelha igual pimentão, mais não recolhe o que disse.

Artur- Hahaha, você está merecendo umas palmadas menina, para aprender a controlar essa língua.

Cristal- A é? Por acaso seria você que vai-me dar?

Artur- Eu ia adorar.

Naquele momento ela percebeu o quão duplo sentindo a sua frase ecoou, não era isso que ela queria dizer. Toda sem graça, ela abaixa a cabeça.

Cristal- Pode parar aqui, minha casa e logo ali.

Artur- Ta bom, como e o seu nome?

Cristal- Me chamo Cristal.

Artur- Um nome digno para você.

Cristal cora.

Cristal- Então tchau, muito obrigado pela carona.

Artur- Só assim que vai-me agradecer? Nem um abraço ou um beijo?

Cristal se aproxima e dar um abraço, porém Artur dar um beijo no seu rosto, e logo cola os seus lábios no dela. Que não mostra nenhuma resistência e o beijar.

Com o calor do momento, ele desce as suas mãos até a coxa dela e começa a subir por debaixo do vestido. Aqueles sentimentos e toques eram novidades para ela, mais ela não quis parar e estava muito curiosa.

Cristal- Artur.. Artur... Para, aqui não, alguém pode nós ver.

Artur- Você quer isso?

Cristal- Quero sim.

Decido levar ela até o meu apartamento, eu não sei explicar, mais eu preciso sentir ela, me sentir dentro dela.

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