tragédia....

Renata:

hoje o plantão foi agitado eram 6 horas da tarde estava próximo do fim do plantão quando a emergência avisa que irá chegar muitos feridos pois um ônibus acabou capotando na estrada Então ligo para Juliana avisando que iria chegar mais tarde

saio do hospital já era meia-noite quando olho para o celular e vejo diversas chamadas da Juliana aumento a velocidade do carro assim que chego em casa vejo a tragédia minha casa cheia de policiais a porta arrombada meu coração já sai pela boca achando que algo aconteceu com a minha filha saio correndo empurrando todos os policiais mesmo eles tentando me explicar a situação assim que entro vejo um policial apartando ferimento de um indivíduo que eu não reconheço e vejo minha filha nos braços tem um rapaz que eu nunca vi antes

–Mas o que está acontecendo aqui ?minha filha você está bem?

–mãe ele está ferido atende ele

ela aponta para o rapaz que está com a mão na barriga

–como é seu nome?

–Diego

_você está bem levanta a camisa

–você sofreu um ferimento por arma branca mas um homem aqui no chão está precisando de um socorro imediato você pode aguardar

–deixa ele que morra ele é um desgraçado que tentou fazer mal para Juliana tentou abusar dela. ele disse puxando ela para os braços dele enquanto ela começa a chorar

Me doeu ouvir aquilo mas sou médica e tenho que salvar vidas em primeiro lugar vou correndo para sala e pego a minha maleta fazendo curativo para apartar o sangue pois não tinha equipamento cirúrgico para extrair o projétil quando ouvimos o som da sirene da ambulância. quando finalmente a ambulância levou o marginal e eu fui em direção ao Diego apenas abriu a camisa Mas continuou com a Juliana e seus braços consigo estancar o sangramento e precisei fazer alguns pontos ele fazia caretas mas não deixava que a Juliana saísse do seu braço

Diego:

a mãe da Juliana chega toda nervosa perguntando o que que aconteceu Juliana desesperada pede para ela me atender ela vem verifica o meu estado e do estado do bandido e acaba atendendo ele primeiro pois era mais grave , depois que ele sai e os policiais também se retira que ainda estava ali imóvel com medo de que algo acontecesse com a Juliana não me permitia largar dela

– ei dá para largar a Juliana

– me desculpa,eu só tive medo de não chegar a tempo de impedir o desgraçado de fazer algo com ela

Renata:

vendo o estado desse rapaz percebi imediatamente o quanto ama a minha filha não queria soltar dela nenhum minuto mas eu tinha te dar um calmante a ela deveria descansar pois passou por um trauma

–olha Diego eu já ia pedi para Juliana te chamar aqui para te conhecer eu não tenho palavras para agradecer você ter arriscado sua vida para salvar a minha filha da garras daquele monstro mas eu preciso cuidar dela ela vai ficar bem agora eu estou aqui

–me desculpe senhora mas eu acho que a Juliana não vai ficar bem aqui nessa casa não hoje eu gostaria de pedir para senhora deixar eu levar ela para dormir lá em casa a casa não está segura tem que fazer consertos e também é traumatizante olhar para o chão onde está todo sujo e para a porta do banheiro que está arrombado. a senhora também pode vir com a gente se quiser

– tudo bem pode levar a minha filha vou passar um calmante para ela, mas eu vou ficar aqui para cuidar da minha casa

–posso mandar um segurança ficar vigiando a casa e amanhã você vem e arruma as coisas

–eu agradeço mas eu prefiro ficar, cuida bem dela

–daria minha vida para não ter passado por isso vou cuidar dela muito bem

Diego:

após sair da casa com a Juliana coloco ela no banco de trás deitada com uma manta dessa vez eu vou devagar para que ela não caia do banco chegando em casa abro a porta mas já vejo que estão todos acordados

–o que aconteceu Diego você saiu de casa fazendo tanto barulho e o seu celular que está desligado e o que ela está fazendo em teus braços

–uma pergunta de cada vez mãe, Juliana estava em perigo o maldito estava na casa dela tentando fazer mal para ela eu fui socorrer

–meu Deus . mãe fala vindo até nós quando ela me olha direito e vê a minha camisa manchada

–você está ferido?

–não foi grave mãe

–Amor pega a Juliana aqui dos braços dele e leve para o quarto dele vem meu filho eu quero ver como você está.

meu pai pega a Juliana dos meus braços e sobe as escadas e minha mãe ergue a minha camisa e coloca as mãos na boca para ver o tamanho do curativo e começa a chorar

–você é louco? por que não chamou a polícia você poderia ter morrido

–Eu chamei a polícia Mas acontece que eu cheguei primeiro se tivéssemos esperando a polícia Juliana não seria neste momento uma menina inocente teria perdido o seu bem mais precioso nas mãos de um mãos de um desgraçado e eu não poderia permitir que ela sofresse essa dor, dessa vez eu cheguei a tempo

–meu filho você não teve culpa da morte da Beatriz mesmo se você chegasse ela morreu em decorrência da batida na cabeça hemorragia cerebral

–ela pediu minha ajuda e eu não cheguei a tempo mas agora eu cheguei eu salvei a Juliana, eu daria minha vida para que ela não passasse por isso

–se você a ama tanto porque não assume isso para ela

–agora vai ser mais difícil mãe será que ela vai aceitar o toque de um homem ela quase foi violentada

Com o tempo ela vai esquecer e vai deixar os homens tocarem nela ou melhor o homem que é você

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