Os fugitivos eram tão burros que haviam indo pela local errado, não conseguiram pegar a saída, e claro que eu ia ajudar. Eu entrei no meu carro correndo e fui para o rumo da saída, em menos de segundos parei o meu carro em frente a saída, o carro estava em alta velocidade, mas não iria conseguir me passar. Eu logo saí do carro e fui para frente do meu, eu sabia que podia dar merda, mas mesmo assim, fui. Nunca fui treinado para esses tipos de atos, nunca fui a uma escola superior de ensino para isso, mas simplesmente tinha que lutar pelo meu país, e isso era um orgulho para mim. Ele pararam o carro e aceleravam, fazendo o barulho do motor bem alto, mas sem se mover, o barulho da polícia estava ficando mais alto, e a tensão estava aumentando, Logo o motorista saiu da porta do carro e o seu comparsa também, vieram correndo no meu rumo, eu não acredito que iriam fazer aquilo. Ele me pegaram nas costas e me levaram para o carro deles.
- Seus idiotas me larguem! - falei bravo tentando me defender, ele entraram no carro e me jogaram no banco de trás e pisaram fundo no acelerador correndo para fora do prédio, ignorando meu carro ali, o amassando todo.
- Bora Harry, precisamos sair daqui.
- Cala boca inferno to tentando.
- Pisa fundo. - os dois discutiam desesperado. Eu precisava fazer algo urgente, eu passei os meus braços no pescoço do motorista, o que foi denominado como Harry, o sufocando.
- Para esse carro, agora! - gritava tentando prender ele, o amigo dele veio para cima de mim, tentando me fazer soltar, estava difícil lidar com aquilo. Ele era bem forte, logo conseguiu me tirar de cima dele, em um pulo só a porta do passageiro foi aberto e me jogaram de lá. Parecia que eu estava com meus ossos todos quebrados, os carros da polícia continuaram correndo até que o último parou para me socorrer.
- Você está bem? - perguntou Igor tentando me ajudar.
- To sem forças. - falei, e rindo de nervoso.
- Parece que aqueles caras fizeram um estrago. - Assim que olhei para trás as ruas estavam cheias, pessoas reclamando com seus carros amaçados, comprar jogadas no chão, provavelmente pelo susto que levaram. - Kinn, você conseguiu identificar eles?
- Não. Eles estavam usando bandanas, apenas o olho, mas muito pouco, me preocupei em derrubar aquele palhaço que dirigia.
- Hey mocinho, você não precisava fazer esse tipo de coisa. Pode se machucar feio.
- Isso é preconceito sabia? - falei rindo.
- Você é muito fofinho Kinn para estar mexendo com coisas tão serias. - falou ele me ajudando a limpar da sujeira que grudou em minha roupa. - E pequeno hehehe. - falou rindo. Eu tinha 1,63, não era tão pequeno.
- Igor, vocês não viram nada suspeito no prédio? - perguntei.
- Não sabemos como entraram ainda. Esse caso vai para o FBI, e creio que será resolvido em breve. - disse e eu entrei em seu carro para pegar uma carona até o prédio novamente para pegar o meu carro. - Seu carro está um lixo.
- Estava pensando nisso agora mesmo.
- Mas fique tranquilo Kinn! Iremos pegar ele. - disse ele sorrindo, e sorri de volta.
Assim que cheguei no prédio Gabriel estava na porta preocupado e com o celular na orelha, deu graças a Deus quando me viu e foi ao meu encontro.
- Meu amigo, o que foi isso? - perguntou.
- Eu só vi você sendo carregado naquele carro fugitivo, enquanto chamava um táxi para ir embora.
- Tentei pegar os dois.
- kinn, pare! - falou ele. - Você é um agente que investiga, e coordena uma equipe, apenas isso, não tem licença nem para porte de arma. Você tem seus seguranças, aonde eles estão?
- Estão de férias.
- Os dois juntos? - perguntou Gabriel espantado.
- Eu não sei Gabi.
- Kinn, me escute, eu quero muito o seu bem, e sabe que essa vida agitada, quando sequestro, roubos e caça não é para você. - disse Gabriel.
- Eu não sei o que, ou o por que, o seu diretor o deixa tão livre, mas o novo provavelmente não vai gostar dessas atitudes. - disse Gabriel, e me assustei.
- Do que você está falando? - perguntei curioso.
- Você não ficou sabendo? - perguntou. - Bem que eu te achei calmo de mais. - dissr
- Me conte.
- Seu chefe, foi trocado essa tarde pelo diretor geral de segurança do estado, para um novo que será apresentado, e talvez ainda, não se sabe, empossado. - eu fiquei perplexo, e ninguém me avisa nada, e ainda fico sabendo por uma pessoa que nem faz parte do meu órgão. Eu não estava com cabeça depois do que aconteceu, então apenas me despedi de meu amigo, e peguei meu carro todo amassado e fui embora para casa.
Minha casa ficava em uma ala nobre da cidade, ela possuía quatro andares, e um desenho arquitetônico romano mistura com algo moderno mais o nosso século, minha mãe a projetou todinha, era o ramo dela, então gostava muito. Assim que entrei ela estava no pé da escada, com seu roupão de seda a minha espera.
- Kinn Borregar Ruffer, eu estou muito brava com você mocinho. - disse ela.
Minha mãe se chamava Samantha Borregar, uma mulher bem forte, era idêntica ao seu signo, ariana!
- O que eu fiz? - perguntei dando um de inocente. Ela logo me trouxe a sala de televisão, e a ligou, o jornal estava mostrando o momento em que eles saíam do prédio, e jogando o meu carro de sala, comigo sendo empurrado para o banco de trás, meu rosto estava no jornal, e infelizmente por uma coisa não tão boa.
- Escuta, eu estava defendendo o meu país.
- Quando você entrou neste emprego, fizemos um trato de que nunca iria se envolver com coisas tão perigosas.
- Eu não estava armado.
- Você enfrentou eles sem uma arma? Foi isso Kinn? Ai meu deus, eu nem sei o que estou falando mais.. - disse ela. - Preciso me sentar.
Ela logo sentou no sofá, e Marlene nossa governanta serviu uma água para ela com adoçante.
- Escuta, não aconteceu nada de mais.
- Nada mesmo. Só o seu carro, todo quebrado. - disse ela debochando. - Nós já discutimos isso milhões de vezes Kinn.
- E não quero discutir as um milhão de vezes e mais uma mamãe.
- Meu bebê, você é muito novinho, terminou uma faculdade que queria, eu deixei. Mas por que, por mim você iria administrar minhas empresas junto com a mamãe.
- De novo.. - reclamei me sentando também.
- Você é nosso único filho, você vai herdar todas as empresas, já pensou nisso?
- Sim. Irei vender tudo e continuar no meu emprego.
- Ingrato, eu te carrego por nove meses e é isso que eu recebo em troca. - disse ela se levantando, amarrando seu roupão e saindo. Marlene logo veio no meu rumo e sentou me fazendo companhia.
- Kinn, estamos preocupados com você. - falou. - Eu sei que gosta, mas esse mundo é mau meu bem, tome cuidado.
- Marlene! Eu gosto.. - falei choramingando.
- Eu sei que sim. Eu troquei suas fraudas garoto, sei bem o que gosta. Mas escute-me, esses homens podia ter o matado. - falou e eu entendi muito bem. - Então, por obséquio, gosto de você, não morra.
Ela disse e saiu. Marlene sempre me ajudou a compreender meus pais, e suas decisões quanto a mim. Os dois são pessoas conservadoras, e ao mesmo tempo liberais. Eu subi para o meu quarto, e assim que entrei, tirei minha roupa e fui para o banho relaxar. Eu liguei o jornal, enquanto fazia espumas na banheira, queria ver se falavam algo mais sobre o assunto.
"A sede da segurança pública do estado hoje, sofreu mais um de seus ataques às investigações, o órgão de inteligência máxima para criminosos políticos foi saqueada, duas caixas com fortes indícios de documentação valiosa contra deputados foram roubadas, por dois homens não identificados.. A polícia cita que um dos agentes públicos, Kinn Borregar Ruffer, tentou impedir os dois assaltantes, mas não obteve sucesso. O mesmo, foi jogado do carro em meio a uma busca policial. O chefe do departamento da polícia Tenente Trevor, falou com a imprensa hoje:
- Nós não toleramos qualquer influência de agentes não especializados para atuar em casos como este que ocorreu agora a pouco em nossa sede de segurança pública. Atuou sozinho. Não toleramos isso.
O secretario de segurança pública do estado, Eduardo Ruffer manisfestou-se sobre o caso:
- Iremos pesquisar a fundo, antes de ter quaisquer feedback sobre tal assunto. O que aconteceu hoje foi grave, mas estamos cientes que foi salvo vidas, apenas do descontente preço que pagamos, com informações preciosas, mas reitero, vidas salvas. Será lançado um parecer..."
Tento fazer a coisa certa, e ainda sou julgado. Ainda estava submerso as bolhas de sabão que fiz na banheira, não queria mais ver jornal nenhum, assim que troquei de canal, outro jornal, mas aquele me chamou atenção, quando disseram a palavra diretor.
"O Diretor do órgão de inteligência a organizações criminosas declarou essa tarde, sua saída, determinado pelo secretario de estado Eduardo Ruffer..”
Como é? Eu peguei minha toalha e saí da banheira com pressa. De toalha mesmo, cruzei todo o corredor até chegar no escritório do papai que havia no andar aonde costumava ficar.
- Pai! - falei. interromvendo a leitura de um documento qualquer seu.
- Diga Kinn. - ele disse sério, parece que estava decepcionado comigo. - Por que esta de toalha?
- Ainda estava no banho. - falei.
- Você vai se terminar de se enxaguar lá. - disse.
- Por que você tirou o Dr. Cardoso da diretoria? - perguntei sério a procura de respostas.
- As minhas decisões não cabem a você saber. - falou sério. - Não vamos começar novamente Kinn.
- Pai, sabe como é difícil mudar os processos todos novamente? - falei me sentando.
- Sei. - disse e apenas isso, esperei algum posicionamento, e não falou mais nada.
- Quem é o novo diretor pai? - perguntei sério, esperando alguém que seja bom, e não seja corrupto. - Você está nomeando mais um de seus amigos? - falei bravo.
- Você me ataca como se não soubesse que esta falando com o seu pai.
- Eu me preocupo sabia?
- Eu sei que sim. Você deixa isso claro todos os dias. Pode ficar despreocupado Kinn, vai gostar do novo diretor.
- Espero mesmo. Por que eu já tenho vários processos em andamento.
- Me lembro quando você era apenas um rostinho fofo.
- Apenas quando eu era fofo? - perguntei.
- Sim. Hoje você além de fofo... é chato. - disse e terminou de tomar seu copo de pinga. Sim, ele gostava das pingas forte, dizia que whisky era para os fracos.
- Pai, eu me preocupo, de você querer meter o dedo de mais no meu emprego. - falei e cruzei os braços.
- E não irei. Mas na sua vida, sim!
- O que?
- Eu sei que você demitiu os dois seguranças seus.
- Eu não preciso. Fica estranho chegar no prédio com os dois lá.
- Precisa sim. - falou e foi saindo.
- Me dia pai, quem é? - perguntei.
- Eu não o conheço. Foi solicitado diretamente pelo ministro da justiça do país. - falou.
- E o senhor aceitou de boa? - perguntei rindo.
- Quer que eu fale não para o braço direito do presidente?
- Sim. - falei.
- Não. Kinn, vai aproveitar sua juventude meu filho, e pare de se preocupar. Por que você não arruma alguém? - perguntou. - Você ainda ama o Thomas? - perguntou meu pai, lembrando do meu ex namorado.
Sim, eu namorei surpresos? Thomas foi meu namorado enquanto ainda estudava na escola, nós tínhamos uma conexão bem legal, e com minha família também, ele já era universitário, mas mesmo assim queria ficar comigo. Namoramos por três anos, foram anos bem legais, estávamos decididos que iriamos nos casar, quando eu terminasse a faculdade, mas foi quando algo mudou ele, tornou-se agressivo, ficava bravo com tudo que eu fazia, e logo descobri que ele se juntou com o idiota do Cleber, meu vizinho idiota que desde o colegial infernizava a minha vida, eu fiquei pasmo com o fato dele querer ficar com o Cleber. Eu gostava dele, mas infelizmente isso aconteceu e não quis mais ninguém.
- Não pai. Não o amo, apenas tenho lembranças boas. - falei choramigando, meus cabelos até já estavam secos ali.
- E o Miguel? Um bom partido. - elogiou, me lembrando do filho do senador. Sim, era um cara bem gato, e já tínhamos nos beijado algumas vezes, e ele era bem tranquilo, qualidade que gosto em um homem.
- Quer mais um político na família do senhor?
- Claro, sempre! - disse ele saindo do escritório e indo para o seu quarto provavelmente. Cada um na casa tinha seu próprio escritório. Eu levantei e fui a mesa do papai e peguei o papel que estava a ler, era a nomeação que o novo diretor iria assinar amanhã, e para a minha surpresa eu não o conhecia, quem será que era Lorenzo?
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Atualizado até capítulo 39
Comments
Jeane Campos Campos
que agente mais fraco nem porte de arma tem 🧐 agora tá explicado ele não ter atirado nos bandidos
2024-08-26
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Jeane Campos Campos
🧐 e ele não usa arma não? 🤔
2024-08-26
0
Coala 🐨🖤
Estou amando! 🤗❤️
2022-09-11
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