Apuros

O atual cliente é bastante charmoso e sedutor, e o tempo que passo ali com ele naquela sala é uma tortura, procuro de todas as maneiras fugir das suas investidas, mas ele parece ter bastante experiência no assunto, sabendo muito bem como conduzir o momento ao seu favor.

Depois que ele percebe as minhas fugas de seus toques, ele e eu conversamos por bastante tempo sobre vários assuntos, eu começo a me sentir menos apreensiva naquela situação, mas não se pode comemorar por muito tempo, em um descuido enquanto me inclino para frente para servir o copo dele, sinto uma forte pressão no meu braço me fazendo largar o litro na mesa e olhando rápido para ele.

Na sua rápida ação ele ficou praticamente grudado em mim e assim que volto a posição de antes sinto a mão dele segurando minha nuca o seu hálito quente na minha orelha.

Eu quero você bonequinha!

Que tal sairmos daqui para outro lugar sem todos esses olhos em cima de nós?

Eu simplesmente congelo ao senti-lo há centímetros de mim, sem perder tempo uma de suas mãos segura a minha nuca, enquanto a outra vai a minha cintura me deixando quase em seu colo. Sinto seu braço forte me apertando forte, penso comigo que nunca conseguirei sair dali.

Em um ato de desespero tento pedir que ele use a sua boa vontade e me solte, pois não havia como me soltar. Mas eu apenas consigo pensar, antes mesmo de abrir a boca para falar sinto o meu corpo sendo pendido para trás, e ante que eu conseguisse entender o que está acontecendo sinto o peso do corpo daquele homem parcialmente sobre mim.

Sua mão que antes estava na cintura agora desce pela minha c0xa esquerda, eu fico em choque, o que farei? Devo ficar calada ou pedir ajuda? Não posso ficar nessa situação, não quero isso. Mesmo que nessa sala seja proibida esse tipo de coisa nada o impede de tentar.

Junto todas as minhas forças e uso todo o meu corpo para empurra-lo para longe de mim, os meus esforços renderam um bom resultado, pelo menos não estou mais embaixo dele, saio rápido do sofá e caio no chão.

Ele me olha assustado e estende a mão para me ajudar, fico receosa e não aceito a ajuda, ele insiste e vai até mim, ele me levanta.

Desculpa, essa não era a minha intenção, apenas achei que estava fazendo charme, isso me atiçou.

Mas vejo pela sua expressão e ação que não é isso, não é mesmo?

Eu fico em pé me abraçando, uma atitude de tentar me proteger, ele pega nas minhas mãos e pede para que eu sente, e faz o mesmo.

Você se machucou?

Eu nego com a cabeça, ele me olha com sinceridade e me lança uma pergunta que realmente me faz questionar.

Se você não é desse mundo, o que faz aqui?

As garotas daqui estão acostumadas com esse tipo de interação, mas você realmente não gosta disso, por que está aqui?

Ele parece ser uma pessoa com um bom poder aquisitivo, mas não sei se é a pessoa certa para eu contar o motivo, talvez ele só sorria e finja que nada está acontecendo. Não, não irei contar, apenas dou uma resposta vaga.

Só... parei aqui!

Ele sorri.

Eu entendo!

Depois daquela situação constrangedora entre nós ele senta um pouco afastado de mim e continua a beb3r e conversar como se nada tivesse acontecido, eu estava entre minha mente que pensava em mil coisas e a atenção que eu procurava dar a conversa dele.

Dessa maneira seguiu a noite, ele ficou lá até o clube fechar, embora eu tenha passado por um momento de susto, no final deu tudo certo, eu sobrevivi mais uma noite naquele lugar, intacta.

...

No dia seguinte sigo com o planejado, me preparo cedo, uma das primeiras, meu objetivo é poder cair nas graças dele e torna-lo um cliente fixo. A hora do expediente começa e logo o funcionário responsável por nos levar ao cliente começa a chamar algumas meninas, uma delas é a que implicou por eu ser novata.

Ela sai muito presunçosa, olho para a atitude dela, mas não dou muita atenção, continuo ali esperando a minha vez. Após uma hora de espera finalmente o funcionário vem me chamar.

Vamos senhorita, você está sendo chamada.

Eu me arrumo e sigo o funcionário com agarrada a um fio de esperança de que fui chamada por ele, ao passar pelo corredor vejo a garota que me esnobou saindo com aquele homem, minha esperança se acaba ali ao vê-los juntos. Assim que nota minha presença ela agarra o braço e caminha sorridente ao seu lado.

Fico sem acreditar naquilo, como pode isso estar acontecendo logo agora, caminhamos de encontro ao outro, ele está olhando para frente enquanto fala ao celular e ela ao igualar comigo dá um sorriso sínico.

Penso que isso não pode me afetar, levanto a cabeça e sigo para o meu cliente, o funcionário abre a porta e eu entro, para a minha sorte é o um cliente conhecido Apolo, fico feliz em vê-lo, vou até ele e sento ao seu lado.

Que bom tiver Apolo!

Ele me recebe com um belo sorriso, nossa e que sorriso ele tem. Vou até o mesmo, que ao perceber eu me aproximando, levanta e vai ao meu encontro de braços abertos.

Como você está linda?

Eu retribuo o seu abraço, ele sem perder tempo e em uma atitude de ousadia tenta beij@@r meus lábios, eu reajo rápido virando o rosto, o mesmo é tocado pelos lábios quentes e macios dele. Seu corpo, perfume, toque são motivos para me deixar eufórica com aquela proximidade.

Em uma tentativa de me livrar dele, tento afastá-lo com as minhas mãos apoio-as no seu peit0, no momento não percebo o quanto definidos e grandes são eles. Sua camisa não marca aqueles detalhes. Me sinto envergonhada em toca-lo assim e retiro as minhas mãos, ele está completamente concentrado em mim e desce os seus lábi0s deslizando por todo o meu pescoço, eu solto um suspiro e fico paralisada.

Sinto a sua respiração no meu pescoço por alguns segundos, até quando ele se afasta de mim, segura em uma das minhas mãos e segue para o sofá. Nos sentamos e ele não tira aqueles olhos famintos de mim, procuro me recompor e ser uma mulher confiante, mas ele percebe tudo e apenas sorri.

Parece que você gostou de algo por aqui.

Ele aponta o dedo indicador para os peit0s, eu fico vermelha nesse momento, não posso negar, eles são super definidos e durinh0s, respiro fundo tentando manter a postura, mas é em vão, ele pega uma das minhas mãos e coloca no seu peit0.

Sente isso?

Ele pergunta fazendo uma expressão de inocente.

S... s... sim!

Respondo gaguejando muito, puxo a minha mão, mas ele a segura com força contra o seu corpo. Eu estou em apuros, penso comigo mesma.

...

... Continua…

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Comments

Adeilma Izidorio

Adeilma Izidorio

nossa quanta confusão essa garota tá enfrentando e esse cliente será que vai ajudar ela🤔

2022-08-26

7

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