Cap 17 Gustavo +18

Tenho um evento pela manhã e ao entrar na sala antes de seguir para o terceiro andar, acontece tudo o que não podia.

Érika me beijou..., isso não podia ter acontecido, essa garota quer me enlouquecer..., consigo controlar minhas vontades, mas se ela continuar com isso, não sei até onde posso aguentar.

Sou um homem com uma certa experiência, não sou idiota a ponto de não ter percebido que ela se tornou uma mulher atraente. Ela sempre protestou quando a chamava de sobrinha, acho que no fundo eu sentia que ela nutria esses sentimentos por mim, só ignorava para não alimentar minha compulsividade, não com ela.

Agora, ela meio que mexeu com um monstro adormecido dentro de mim, preciso ir ao banheiro e me acalmar, antes que alguém perceba o volume que se formou em minha calça... Não posso sentir desejo por ela...,não devo... fico lembrando de vários momentos em que ela se insinuava, falava indiretas..., me bloquiei totalmente para ela, me concentrei na terapia e em diferentes mulheres...

Atualmente estou bem próximo de Jhene, não chegamos a transar, já tivemos alguns amassos, mas pra falar a verdade, com o tempo que fomos saindo e nos conhecendo, somos apenas amigos que se beijam, acho que assim da pra explicar nossa relação. Sei que ela gosta de alguém, ela me confidenciou, respeito isso. Ela não é mulher para o meu mundo, já comentei para ela sobre a terapia, ela absorveu bem e entendeu.

Mas Érika..., evitava olhar para ela com desejo, é filha de uma grande amiga, uma irmã de coração, sei que não aceitariam uma relação entre nós, soa até estranho.

Lavo o rosto e fico ali por um tempo, é impressionante como meu inconsciente me trai, me trouxe todas as lembranças mais ousadas e eróticas com ela, que sempre tentou chamar minha atenção, não era explícito, era sutil, mas qualquer idiota que não estivesse na minha posição, teria visto os sinais como de fato eram...., me desperta um desejo irresiatível de vê-la... só posso ser mesmo um doente.

Balanço a cabeça espantando essas lembranças..., estou mais calmo agora, saiu em direção ao evento.

Ao final, apenas ligo dando uma desculpa de que vou visitar outros prédios e não voltarei ao escritório, evitando vê-la... Vou para casa de Gi, minha irmã, fico lá por um tempo e depois, vou para minha casa.

Já é noite tomo um banho frio e em seguida uma taça de vinho. Sento no sofá para assistir alguma coisa e acalmar o estresse do dia. Não demora, minha campainha toca, estranho, não esperava ninguém.

Gustavo:_ Érika?

Érika:_ Posso entrar?

Gustavo:_ Érika... não torna isso mais difícil...

Ela entra sem ao menos esperar eu terminar a frase. Fecho a porta e a sigo, ela se vira e abraça minha cintura.

Érika:_ Gustavo, passei o dia pensando no que aconteceu, sei que está me evitando... mas, também sei que aquele beijo mexeu com você...

Gustavo:_ Érika... por favor... não faz isso...

Érika:_ Podemos fazer isso juntos..., termino hoje com Miguel, não sinto por ele o que sinto por você e agora que você sabe... você sente algo... não sente?

Gustavo:_ O que sinto não importa, não é certo...

Érika:_ Posso te mostrar como... o quero... como pode me ter...

Seguro os braços dela e a faço me soltar, me afasto..., ela conseguiu me excita com o que disse e não posso deixar ela ver..., Mas, ela percebe e faz aquilo que nunca esperava dela... ela poderia ter tentado qualquer coisa, até transar, ainda assim eu resistiria..., mas ela simplesmente começa a tirar a roupa sensualmente se tocando, não demora e ela está em uma linda lingery de renda vermelha, da pra ver sua pele pela transparência do tecido... Acho que meus olhos estão soltando fogo de tanto que brilham com essa visão.

Érika:_ Tavinho... é assim que o quero sentir... me tocando com as mãos... com a boca... me amando...

Ela desliza a mão pelos seios, seguindo até entre suas pernas e começa a se estimular, ela ta dando um show que nunca imaginei que um dia poderia visualizar..., não consigo parar de olhar... Ela despertou meu pior lado, minha obsseção...

Gustavo:_ Droga... Érika... porque ta fazendo isso?

Érika:_ O quero... aqui... em meu corpo...

Ainda tento resistir a tentação, mas o voyeurismo é mais forte do que minja sanidade, estou olhando pra ela como um predador olha uma presa..., fecho os olhos, forçando meu cérebro a última gota de razão... Mas quando abro a boca para pedir a ela para parar... só sai a maldita frase.

Gustavo:_ Pare... eu..., eu digo como e onde pode se tocar...

Agora são os olhos dela que estão brilhando, ela sabe que conseguiu...

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