Capítulo 4

Dudu🐊

Nesses últimos dias tem sido tensos. Eu estou sob ameaça de invasão, e por um fio de entrar em guerra com os vermes. Eles querem pacificar o meu morro. Parece brincadeira, né? É cada uma que me aparece! Esses últimos dias têm ficado muito estressado com tudo que está acontecendo, e eu sem querer estou descontando na minha preta. Ela é a mulher da minha vida, tá ligado? Estamos casados há 12 anos e a cada dia eu a amo mais.

Os moleques me zoam dizendo que eu estou comendo a mesma bucet* há 12 anos, e continuo comendo somente a mesma e perguntam se eu vou me enjoar. Me enjoo nada, parceiro. No dia em que nego conseguir enxugar o mar com um rodo eu me enjoo da minha mina. Trair ela? NUNCA! Dou é risada dessas mina que ficam jogando pra mim. Tem uma mina daqui que vive querendo me dar, e eu sinceramente sinto 0 vontade de comer. Eu só amo a minha preta, a minha pequena deusa africana, e isso não é somente fidelidade. Isso é lealdade, respeito com quem tava comigo no pouco. Ela já aturou muita coisa comigo, já pulou na frente de uma bala pra me salvar, já cuidou de mim, já me fortaleceu quando eu tava lá em bangú e eu nunca vou correr o risco de perder a minha de fé por causa de put*.

Eu estava na boca resolvendo uns problemas e já era quase 1 da manhã, aposto que a minha preta deve tá bolada comigo. Quando eu me preparo para sair, a minha sala é invadida por 3 indivíduos...

Kadú: Tô invadindo, hein! — já chega entrando e em seguida dele o Karma e o MG

Dudu: Vai pra porr#! Eu já tô vazando, a essa hora minha dona deve tá putassa comigo — me levanto ajeitando meu fuzil nas costas.

MG: Daqui a pouco tu vai, antes temos que trocar um lero com você. Infelizmente não pode deixar pra depois. Certeza que a patroa vai entender.

Dudu: Porr#, tiração. Ela vai entender sim... Entender que tem que sentar a mão na minha fuça, corno. Fala logo, boca de pelo.

Ele levanta as mãos em sinal de rendição...

Kadú: Tá ligado que todo mundo tá desconfiado com um x9 aqui, né? Então, as suspeitas tão se confirmando, e agora uma terça parte do carregamento tá faltando. Tá faltando dr0ga, tá faltando muita coisa. Sem contar que vieram 4 famílias morar aqui, e agora vamo ter que investigar todas as 4 para enfim descobrir quem é! — ele bola um beck.

Dudu: Porr#, tá de sacanagem! Dessas famílias que chegaram, algum menor se envolveu ou já era envolvido?

Karma: Tem uma que é amiga da minha irmã, só tem mesmo ela, uma avó, e uma bisavó. E tem dois moleques da mesma família, todos dois começaram agora como fogueteiro.

Dudu: Vamo continuar ligado nisso aí, qualquer informação é muito importante. Não dá mais pra perder tempo, temos que achar esse x9 filho da put* e quem tá roubando, vai pagar caro. Sabe que aqui é sem perdão.

Ficamos na boca conversando sobre várias outras coisas da boca, e então a hora passa. Quando olho, são quase 4:30 da manhã.

Dudu: Merd*, é hoje que a minha mina vai me assar no forno! Olha a hora, caralh0...

Kadú: Tá fudid0 — ele dá risada.

Nesse momento, chegam a Índia irmã do Karma e mais 3 minas que nunca vi na minha vida, mas também não dou bola.

Karma: Tá fazendo o que aqui, assombração? — Ele olha para irmã.

Índia: Nada não, só demos uma passadinha por aqui. Estava atrás de você e o vapor me disse que você estava aqui com o chefinho. — ela olha pra mim, mascando um chiclete e as outras me olham de cima a baixo.

Karma: É, mas já tá todo mundo de saída!

Xxx: Mas, já? — uma das meninas abriu a boca, e eu olhei rapidamente pra ela. Agora que vi que a mina tava quase pelada quase às 5 da manhã. Essas porr* não sentem frio não é?

Dudu: Tô indo pra casa, fé aí pra vocês! — faço o toque com os moleques e aceno com a cabeça pras meninas sem olhar direito pra elas.

Nesse momento, Kadú me chama...

Kadú: Patrão, tem uma mina que vai lá numa consulta com a Doutora. Avisa lá pra ela e qualquer coisa me dá um salve.

Dudu: Já é!

Eu saio da boca, subo na minha moto e vou lavrado pra casa. Se eu nunca morri até hoje, com certeza é hoje que eu morro! Vou pra casa com o coração na mão, porque eu não gosto de ficar num clima chato com a minha mulher. Em 12 anos dá pra contar nos dedos às vezes em que discutimos. Eu nunca alterei a voz pra ela, muito menos levantei a mão. Sempre resolvemos tudo numa conversa e isso faz com que muita gente nos admire, e até invejar as pessoas invejam, mas com certeza quem nos uniu é maior que todo o olho gordo.

Chego em casa, vejo que toas as lâmpadas estão apagadas. Subo pro quarto, a minha preta tá dormindo. Vejo que ela chorou e nesse momento me sinto a pior pessoa desse mundo! Eu estou colocando os assuntos da boca acima do meu casamento, e desse jeito eu vou acabar com o meu casamento, e eu prefiro mil vezes perder o meu morro do que perder ela, porque sem ela, eu não seria nem a metade do homem que eu sou hoje!

Vou pro banheiro, tomo um banho rápido, coloco só uma calça de moletom, pego o nosso álbum de casamento, dei uma viagem boa no tempo, no dia do nosso SIM. Deixo o álbum dentro da gaveta do armário e me deito do lado dela e a abraço. Quando sinto o cheiro de morango que o cabelo dele tem. De todos os perfumes capilares que ela usa, esse de morango me faz viajar. Sinto o cheiro gostoso corpo dela e adormeço. Acordo e sinto que ela está me olhando. Peço pra que ela me perdoe. Eu errei feio e não vou agir como um demente, vou pedir perdão sim!

Nós vamos nos envolvendo, transamos gostoso, e sinceramente? A bucetinh* dela me enlouquece! Tomamos banho e desço lá pra baixo. Quando eu desço as escadas, só podem tá de brincadeira com a minha cara...

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