Já dentro do carro Volta o silêncio constrangedor, dessa vez Clarice resolve olhar para a paisagem da noite.
Ela estava apaixonada pela vista da noite de São Paulo ela sempre quis ir para lá.
O carro para de frente a um restaurante e ela estranha.
Clarice: porque parou?
Henrique: Vamos jantar.
Clarice: sen...Henrique pode ir janta eu fico aqui no carro lhe esperando, não estou vestida apropriadamente para um lugar chique desses.
Henrique: Você está linda, não tenho duvidas que será a mulher mais linda nesse restaurante.
Clarice: obrigada, mais com certeza terá muitas mulheres mais bonitas e com certeza mais bem vestidas.
Henrique: mais nenhuma será igual a você.
Ele desce do carro e vai até à porta dela e abre e estendi-lhe a mão para ela descer.
Clarice fica encantada com a beleza do restaurante.
O Hostes leva eles até a mesa.
(ilustrativas )
Clarice: Que lugar lindo, e a primeira vez que venho num lugar como esse.
Henrique: Que bom que a sua primeira fez foi comigo.
Clarice estava vermelha de vergonha, ela não sabia como se comporta naquele lugar.
Mais resolveu aproveitar afinal não é todo dia que é chamada para janta num lugar como esse.
Henrique chama um garçom ele entrega o menu.
Clarice olha e tudo estava o preço da morte.
Clarice: sen.... Henrique, ( ela se aproxima mais dele) podemos jantar em outro restaurante, olha esses preços, 60 reais num prato de macarrão, eles não têm vergonha de roubar?!
Henrique: kkk não se preocupe com isso.
Ele estava encantado com a simplicidade dela, outra no seu lugar já iria pedir tudo do mais caro sem pensar duas vezes.
Ela pede o macarrão mesmo porque por incrível que parece era o prato mais barato, para não deixar ela sozinha ele pediu o mesmo.
Henrique: me fale de você?
Clarice: não tem muito o que falar, eu nasci numa cidade do interior de Goiás que se chama Montes claros, morei lá até os meus 11 anos.
Um dia meu pai recebeu uma proposta para trabalhar em Goiânia, no dia da nossa mudança sofremos um acidente e apenas eu sobrevivi.
Era filha única, os meus avós já morreram, então colocaram-me num orfanato.
Nunca fui adotada as pessoas procuram sempre um bebê, ou uma criança pequena, ninguém quer adotar uma adolescente.
Quando completei 18 anos teve que sair do orfanato, fiz amizades lá e me deram um dinheiro para eu me virar enguanto não arrumava um emprego.
O meu sonho sempre foi vim para São Paulo de certa forma esse foi o jeito que eu arrumei para recomeçar em outro lugar e esquecer um pouco o que tanto que dói em mim.
Ela olha para o chão e Henrique percebe uma lágrima escorrendo no rosto dela, quando ele ia limpar o garçom chega com os pratos.
Clarice: nossa que cheiro maravilhoso.
garçom: o que vocês vão querer para beber.
Henrique: para mim, pode trazer um vinho, e para você Clarice? vai me acompanhar?
Clarice: Para falar a verdade eu nunca bebi kkk Quero experimentar.
Henrique: mais uma primeira vez comigo.
Qual vai ser sua próxima primeira vez que vai fazer comigo?
Clarice arregala os olhos deduzindo o que aquelas palavras significavam.
Henrique ri de canto de boca percebendo que ela entendeu o trocadilho.
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Atualizado até capítulo 48
Comments
Diva
Porra, quase engasgo com o café.
/Doge//Doge//Doge//Doge//Doge/
2025-03-28
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Josiane Batista
muito linda a sua história autora parabéns
2025-03-28
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Marlene Almeida
direto já caiu na boca do lobo
2025-03-30
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