*Nicolly*
Faz tempo que estou procurando emprego, mas não consigo nada, de vez em quando eu faço uns bico de faxina, para ajudar meus amigos, a Kathe e o Kaká, eu sou a Nicolly, tenho 23 anos, sou branca, cabelo liso na altura das costas, tenho olhos castanhos, 1,70 de altura e moro junto com a Kathe desde os meus 11 anos, quando a minha mãe foi embora com um homem, me deixando sozinha sem ter o que comer.
Quando contei a Kathe, ela não pensou duas vezes, me falou para pegar as minhas roupas, tudo o que era meu, pegamos um colchão também, parecíamos duas malucas na rua carregando o colchão.
Chegamos na sua casa, ela contou a sua mãe o que tinha acontecido a tia nem pestanejou, demos um jeito no quarto para colocar as poucas coisas que eu trouxe comigo.
Quando descobrimos a doença da tia ficamos desesperados, mas tínhamos esperança que tudo ficaria bem. Quando fomos ao hospital visitá-la e nos deram notícia que a tia tinha falecido, nós sofremos demais, ela era a minha mãe, eu a amava e a tratava como tal. Ainda bem que temos um ao outro, assim nunca deixamos a peteca cair.
Diferente da Kathe e do Kaká, eu não fiz faculdade, eu só terminei o ensino médio, porque fui pressionada por todos eles, eu não gosto de estudar.
As coisas estão bem difíceis aqui em casa, tem dias que comemos bem pouco para não faltar para o dia de amanhã, eu me sinto mal por estar desempregada e ser um peso para eles.
*Kauã*
Estou exausto, não vejo a hora do final de semana chegar. Tenho me esforçado muito para encontrar um emprego registrado, estes dias tenho feito uns freela para não faltar alimento na nossa mesa.
Eu sou o Kauã, tenho 26 anos, sou loiro, olhos azuis, tenho 1,88m. Após conseguir uma bolsa na faculdade consegui me formar em Propaganda e Marketing.
Eu vim morar com a tia e as meninas, poucos dias após a chegada da Nicki, eu tinha 14 anos, meu pai se envolveu em uma briga e acabou sendo assassinado, a minha mãe quando descobriu sofreu um infarto fulminante e eu acabei ficando sozinho, meu irmãos foram para o mundo e me deixaram ali, ao léu.
A Kathe quando soube não pensou duas vezes, a casa dela não tinha mais espaço, mas ela junto com a tia e a Nicki, ajeitaram a casa para me receber, eu dormia no colchão no chão da cozinha. A casa é realmente minúscula, mas eu fui tão amado, tão acolhido que eu não me importava com isso.
A doença da tia virou as nossas vidas de cabeça para baixo, mas eu acreditava lá no fundo que tudo ficaria bem, que ela iria vencer esta batalha. Mas infelizmente isso não aconteceu perder a tia foi devastador, sofremos demais, eu sofro até hoje, fiquei órfão novamente, mas desta vez seria diferente, não temos ninguém para nos acolher, nós temos uns aos outros e isso é o que me sustenta.
A situação em casa não está fácil, temos passado por maus bocados, regramos a comida para não faltar para o dia seguinte. Eu me sinto responsável por elas, e não conseguir lhes oferecer o básico mexe com toda a minha estrutura, afinal eu sou o homem da casa.
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Atualizado até capítulo 64
Comments
Viviane S
Quando chegamos a maior idade e ainda morando com os pais,começamos a sofrer a ser pressionados a ter um trabalho rápido, como se fosse fácil gente,enfim
2023-11-02
3
odia Costa
TD vai melhorar 🙌🙌🙌🙌
2023-05-04
1
Celma Trindade
Eles merecem vencer na vida. são pessoas que já sofreram muito.
2023-02-15
0