Capítulo 5

Hugo

__Mostre suas cartas! Sabe que um bom jogador não pode ter medo de arriscar. Disse Samuel enquanto olhava para Hugo.Ao redor de uma mesa de poker os filhos dos quatro maiores magnatas de toda Itália, Hugo Caccini era quem dava as cartas já que jogos de azar e raciocínio eram sua especialidade.

__Straight Flush!Hugo depositou sobre a mesa suas cartas.

__ Está de brincadeira? não sei porque a gente ainda insiste nisso, sempre perdemos. Um dos homens resmungava.

__ Sejam bons perdedores e paguem logo o que me devem, sobre a mesa quantias em dinheiro que não davam para ser contadas, um ganho enorme que não lhe derramava um gota sequer de suor.__ Senhores, se me dão licença, estão exigindo minha presença no camarim, caso queiram jogar novamente na semana que vem, estarei aqui para deixá-los alguns milhões mais pobres... passar bem. Saiu em direção ao quarto onde as stripes se arrumavam, assim que adentrou a porta foi atacado por mulheres famintas, que se jogavam sobre ele.__ Calma garotas, tem Hugo pra todas, só tentem não arrancar pedaço. A Boca experiente tinha um ar de erotismo e sensualidade.Mulheres nuas dançavam para ele, tentavam chamar atenção do Don Juan das noites de Veneza.

__ Meninas, se me dão licença, preciso falar com esse puto. Ramon entrou pela porta jogando as roupas sobre Hugo que já estava nú com uma mulher ajoelhada a sua frente.

__ Tem como esperar eu terminar aqui? Essa conversa estava bem interessante. Uma das dançarinas dançava em um poli dance enquanto outra lhe pagava um boquete.

__ Não! É coisa séria Hugo, Preciso de ajuda lá fora.

__ Me desculpe linda, terminamos isso depois. Se pós de pé vestindo rápido suas roupas.__ Espero que alguém tenha morrido, ou no mínimo tenha estourado a terceira guerra mundial.

__ Quase isso. Ramon apontou para um canto da boate, amontoados ao pé da parede os homens com quem Hugo acabava de jogar.

__ Que merda aconteceu aqui? Perguntou incrédulo.

__ Foram envenenados! Tomou alguma coisa na mesa? Ramon perguntou enquanto segurava o rosto do primo analisando suas pupilas.

__ Não! sabe que não bebo mais, tomei apenas água, eles tomavam Whisky.

__ Então da um jeito de mandar buscarem a garrafa, ou tentaram te matar ou era eu o Alvo, afinal sempre estou na mesa com você, e sou o único que bebe.

__ Mais hoje você não jogou.

__ Talvez quem está por trás disso não soubesse .Ramon passava as mãos pelos cabelos.__ Precisamos sumir com esses corpos, A família desses caras tem muito dinheiro Hugo, não são pobres coitados, se acharem eles aqui vamos ter que dá muitas explicações.

__ Droga! o que eu faço? Hugo perguntou olhando para Ramon.

__ Você não faz nada, eu vou dá um jeito nisso, concentre-se em não deixar ninguém entrar nessa sala, vou saír com eles pelos fundos.

__ Precisa de ajuda? perguntou nervoso.Ramon Riu.

__ Não Hugo, não é a primeira vez que farei isso. Ramon caminhou até os fundos do cassino, Estacionou o carro próximo a porta e arrastou para dentro dele cada um dos corpos. __ Fique calmo, tudo vai ficar bem!

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