Bernard havia chegado um dia antes do casamento, e estava hospedado no hotel da cidade, resolveu primeiro os problemas nas suas empresas e após resolver tudo, veio com Bruno e o motorista Adolfo, estes seriam suas testemunhas no casamento.
Havia falado com os irmãos da Anna, resolvido os problemas junto aos bancos, encaminhado a papelada de dona Helena para tratamento em São Paulo no melhor Hospital para o caso dela, logo após o casamento a ambulância vinha buscá-la para internação. Tudo estava a ir bem o que ele não aceitou foi assinar o papel que Anna redigiu onde constava uma cláusula em que eles não deveriam ter contacto físico, que o casamento seria de aparências, então ele resolveu falar que ia ler com atenção e assinar depois entregava uma cópia para ela e ficava com outra(mentiu), ele também deu-lhes um contrato para assinar e explicou-lhe que se tratava dos acordos que fez. Ela assinou sem nem ao mesmo ler, Anna estava a fazer as coisas sem percepção nos últimos dias, a vida dela dera uma reviravolta, um giro de cento e oitenta graus ela havia perdido o controle do seu futuro e procurava não pensar com medo de enlouquecer. Pensava na alegria da mãe com a perspetiva de melhorar com o tratamento, e a escola seria feita em outra área conforme fora decidido por Bernard que era agora o dono de uma parte das terras antes da família da Anna. Não cogitava um retrocesso nesta decisão, mas, não ia facilitar a vida dele, tinha a sua dignidade e nunca se deixara abater por problemas, é certo que o momento era bem inusitado e fugia a regra, não ia questionar o comportamento do seu pai por enquanto, perguntas não iam ter respostas satisfatórias ela sabia. Em meio a esta confusão de pensamentos ela decidiu passar na igreja fazer uma prece e ir para casa descansar para manhã.
Amanheceu um dia lindo de sol, no sítio Alecrim uma jovem se encontrava triste, mas, não ia demonstrar, sua família veio vê-la bem cedo, todos tomaram um café bem reforçado Anna mal conseguiu engolir o chá embora a mãe falasse para forçar a comer algo, estava sufocada sem apetite e nem queria falar, pois o casamento seria realizado as dez horas no primeiro horário. Resolve colocar um vestido verde-claro, abaixo do joelho decote discreto de mangas curtas e cintura fina, calçou uma sandália de salto médio, fez uma maquiagem discreta escovou os cabelos deixando os soltos, e joia usou apenas uma corrente de ouro que o seu pai havia-lhe dado no aniversário de dezoito anos( sentiu saudades, lembrou dele agora), ah! Pai está difícil, mas eu vou conseguir.
Ela vai para o cartório com o coração apertado, em silêncio, ninguém ousa falar sobre o casamento.
Bernard já estava lá com Bruno e outro senhor, entram no cartório.
Ele viu-a e sentiu algo no seu corpo, pensou sou um homem de negócios frio e controlado, porém desejo de tê-la, linda e perfeita, mesmo com este semblante de raiva olhando-me, e em breve será minha! Pensa. Anna o acha lindo e arrogante nem tudo é do jeito que você pensa irá descobrir o meu marido, não sou um brinquedo, tenho sentimentos e sei me defender.
A cerimónia foi rápida, eles eram agora marido e mulher, Anna, ou melhor a Sra. Constantino e o seu marido foram para casa da mãe dela buscar as suas malas e se despedir da família, pois iam viajar em lua de mel o que ela não sabia é que não ia morar mais no sítio alecrim, isto Bernard só ia falar mais tarde, pois inclusive já havia conversado na escola que ela trabalhava que eles iam morar em outra cidade e deviam procurar outra pessoa para a vaga da Anna Despedem se.
Após tudo ser posto num carro luxuoso eles partem com motorista que era o testemunho no casamento,
Ele acomoda-se com ela no banco de trás. Ela senta longe dele, ele puxa-a para perto, ela está cansada de que não mostra resistência no momento, afinal ali não era o lugar para iniciar o prelúdio de uma lua de mel.
_Sra. Constantino como se sente, agora estamos casados. Agora você é minha mulher.
_Só no papel, sinto-me cansada e sem perspectiva por enquanto, um casamento de conveniência, e era o que o você queria e eu a minha família precisávamos não é senhor Bernard? E não venha com histórias de dormir juntos, pois viu o que coloquei no contrato.
_ Agora sou seu marido não me chame senhor. E os seus pensamentos são muito negativos para uma recém-casada Anna. Não casei para dormir sozinho. Quer dizer nem dormiremos.
_ Eu vou tentar mudar como lhe chamo, mas não esqueça as regras do contrato, não sou obrigada a nada disto e nem o quero, casou sabendo.
_Anna você não me conhece, eu posso aparentar calma mais não acredite nisto. Não me provoque.
_O sen... você que não me conhece, embora estejamos casados não vai me intimidar só porque não sou um fantoche ou aquelas bonecas que está acostumado...
_Ora a minha gatinha tem garras ah eu gosto muito disso, mas vamos deixar para quando chegar no nosso destino não é meu amor? Para que gastar energia atoa.
_Não chame-me assim e a propósito aonde vamos?
_Surpresa minha esposinha agora vamos descansar pois ainda faltam alguns quilômetros, tem água e bebida e sanduíches se tiver fome. E fechou os olhos abraçando ela mesmo sem consentimento.
Ela bufou de raiva, mas achou melhor se calar por enquanto, 'estava a ficar com sono; de repente nadava num lago cuja as águas eram límpidas, ela nadava sozinha e sentia se tão leve, livre tinha a sensação que voava as águas se agitavam em vez em quando, mas algo muito macio a confortava naquele oceano de paz, algo a abraçava dentro daquelas águas que a fazia sentir protegida, cuidada, amada e como era boa aquela sensação de alívio quando de repente algo a puxa para baixo ela grita e acorda assustada. Estava nos braços de Bernard que está-lhes a chamar para descerem, pois, o seu jatinho particular o esperava (não é ele que vai pilotar porque está cansado), é a primeira vez que ela anda de avião, fica com um pouco de medo, mas nada diz, porém, ele percebeu e comenta.
_Não tenha medo é uma viagem muito tranquila, vai apreciar e logo se acostumará.
_Espero que chegue logo.
_Vamos o piloto está nos esperando, as suas malas já estão lá dentro.
Era espaçoso e bem aconchegante, ela pensou bem propício para ele viajar com as mulheres que devia estar acostumado.
Ele nunca viajara com nenhuma mulher no seu jatinho, mas nem sabia ao trazer a Anna nele ah! Deve ser porque queria fugir das falácias da sua mãe. Sim, era isto mesmo e naquele momento ela olhava-lhe ali desconfiada, mas muito linda e convicta dos seus ideais, ele sabia que aquela garota era valente, porém ia domá-la em breve, sentia um grande prazer quando pensava sobre estas cenas, já sentia uma ereção só de pensar no que seguiria. Enquanto isto os pensamentos dela se resumiam em, descansar o seu corpo, esvaziar a sua mente e não ceder a este senhor arrogante mesmo que o seu corpo traiçoeiro implorasse. Assim eles apertaram os cintos e decolaram e o destino de Anna foi selado naquele momento em diante.
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Atualizado até capítulo 40
Comments
Rejane Azambuja
Está interessante...logo descobriremos o que os aguarda...
2023-01-01
4
Kelly Silva
coloca foto dos personagens!
2022-10-13
3