Capítulo 05

Após o parto e de finalizarem os procedimentos me levam para o quarto junto com a minha filha, decidi não me separar dela em nenhum momento, o berço dela está ao lado da minha cama, e do outro lado uma poltrona para o acompanhante.

Cuidaram de Michelle dez minutos depois que eu estou no quarto ela volta, parecendo está com vergonha.

– Como se sente ?– pergunto segurando a risada, o que não leva muito esforço, porque eu estou extremamente cansada.

– Como se eu tivesse visto sua v4gin4 colocando uma criança para fora– Michelle diz e olha para o bercinho onde Luísa dorme– Por Deus ela é tão perfeita a sorte dela é que eu não vou ter filhos.

– e porque ela tem sorte?– eu pergunto mesmo já imaginando qual seja a sua resposta

– porque eu vou mimar muito essa princesa – ela diz e continua olhando encantada para a sobrinha – Pensei que ela teria cara de joelhos, mas ela é tão perfeita.

– Sim com certeza puxou para mim– Eu digo fazendo ela rir.

– Descansa filha o parto é bem cansativo, quando ela acordar vai exigir mais de você – minha mãe diz fazendo carinho no meu rosto.

– Eu vou pra casa, mas a noite eu volto para dormir com vocês tudo bem?– Michelle diz eu me surpreendo mas concordo, pensei que ela nunca se sujeitaria a dormir na poltrona– Não, eu não vou dormir na poltrona, já reparou como sua cama é grande?

Ela diz jogando um beijo para nós antes de sair minha mãe rir

– Essa menina não toma jeito– Mamãe fala sorrindo, até ela está surpreendida – Já mandei uma foto para Juliana, quase ela queima o meu celular de tanto coração que mandou

– pelo menos uma pessoa da família paterna vai amá-la– Eu digo triste, não foi isso que eu sonhei para a minha filha.

– Não podemos obrigá-lo a amar a Nossa Luísa, assim como quando ela estiver maior, amar a família paterna, apenas devemos agradecer pela vida da nossa princesa, ela será muito amada por nós. – Mamãe fala eu concordo.

– Sim, amor não vai faltar– Eu digo já fechando os meus olhos

Acordo tomando um susto, e olho no relógio da parede são cinco horas da tarde por Deus o meu bebê, olho ela dormindo calminha.

– Mamãe a minha filha está esse tempo todo sem mamar? E sem acordar? Meu Deus as fraldas não troquei – pergunto preocupada – sou um péssima mãe, se ela não acordou não está respirando meu Deus ela chorou que passou mal.

– Claro que não Micaela – minha mãe briga me tirando do transe – se acalme, você estava muito cansada por conta do parto, mas ela acordou e coloquei ela para mamar, troquei as fraldinhas, é normal dormir tanto, a médica passou aqui tem meia hora, pra você tomar banho e depois tomar uma sopa.

Minha mãe diz, ela fala também que Luísa acabou de dormir, então ela acha melhor me ajudar no banho logo, ninguém avisou que o primeiro banho é horrível, na hora de levantar da cama principalmente, eu quase achei que ia desmaiar e me estabanar toda no chão .

No banho parecia que eu tinha acabado de sair de uma luta de mma o corpo todo dolorido, são coisas que ninguém conta do pós parto, eu chorei horrores no banho.

Visto uma camisola confortável junto com um sutiã de amamentação e uma calcinha enorme mais confortável que comporte bem o absorvente, porque os homens não passam por isso?

Assim que saímos do banheiro damos de cara com Gustavo em frente ao berço admirando a minha filha.

– Oque está fazendo aqui?– eu pergunto enquanto ando a passos curtos para a cama

– Ela é tão perfeita – ele diz fazendo carinho nas bochechas inchadas da Luísa – Me desculpe não poder ter vindo eu estava trabalhando.

Ele diz e eu penso em como o tempo passa e a pessoa não deixa de mentir, graças a Deus eu não sou mais a esposa.

– Eu liguei para você não se preocupe, a minha parte eu fiz, estou com a consciência tranquila – eu digo me sentando na poltrona, nesse momento Luísa acorda chorando.

– Deixa que eu troco filha – A minha mãe pede quando faço menção de levantar eu concordo.

– Ela é tão diferente do Giovanni – Ele diz me fazendo revirar os olhos, não tenho paciência para isso toda criança é diferente.

Ficamos em silêncio, ignoro os olhares de Gustavo em minha direção, minha mãe me da a Luísa para eu amamenta-la ela é tão calminha.

– Olá dorminhoca– Eu falo passando as mãos em sua bochecha, a coloco na posição em que fui ensinada na aula de amamentação que deram na maternidade a um mês atrás, a acomodo bem e a encaixo bem a boquinha minúscula na auréola do meu seio, gemo de dor pela sensibilidade que ficou das outras mamas– Nossa, é muito doloroso.

– Eu sei filha, depois não dói tanto– minha mãe fala e só então eu saio do momento perfeito entre minha filha e eu olho para os dois presentes me deparo com Gustavo olhando como se a cena fosse a coisa mais perfeita que ele já viu na vida. O telefone da minha mãe toca ela pede licença e sai para atender.

– Vocês são tão perfeitas– Gustavo diz eu odeio porque o meu coração se acelerou, mas eu não o amo como amava antes, mesmo assim dói, saber que ele estragou tudo por ambição.– Vocês merecem todo o amor que eu não posso dar.

– Não se preocupe Gustavo, minha filha será tão amada que não sentirá sua falta – eu falo sem olhar pra ele, apenas vendo o quão perfeita minha filha é.

– Nossa filha Micaela– ele diz se inclinando sentindo o cheiro da minha filha, sem ligar que estou amamentando é um ato íntimo demais ele não deveria está aqui. Ele aponta para um envelope em cima da mesinha – Já a registrei.

– Você não pode está falando sério Gustavo – eu digo brava Luísa faz menção de chorar eu me acalmo a colocando no meu seio novamente– Me diz que é uma brincadeira.

– Não, de acordo com a lei quem registra é o pai – Ele diz não dando importância ao meu desespero – Não se preocupe coloquei Luísa como queria .

– Gustavo, de acordo com a leia atual a mãe tem esse direito sem precisar do pai para nada– Eu digo entredentes.

– Ela se chama Giovanna Luísa Oliveira Biamonte– ele diz e no nome que eu queria para a minha filha não tinha Giovanna muito menos Biamonte. Ele não vai ter tempo para a criança porque colocar o sobrenome dele, ao meu ver só está iludindo a criança – Coloquei Giovanna porque é o nome da minha avó e Também porque combina com o do irmão. Você disse que o nome dos nossos filhos teriam que ter as iniciais das pessoas que amamos, e você sabe o quanto eu amava a minha vó.

Ele diz e eu lembro das inúmeras vezes em que nós conversamos sobre nossos futuros filhos depois de eu me formar uma lágrima cai, não sei se é de raiva ou de nostalgia, mas aparentemente é de raiva, frustração, tristeza entre outras coisas

– Você não tinha esse direito– Eu digo tirando Luísa do meu peito e colocando ela em uma posição para arrotar, as lágrimas banham o meu rosto– Você não foi a uma consulta, nem quando eu passava mal e vinha parar no hospital você não estava do meu lado, você não tinha o direito de me tirar a escolha do nome da minha filha.

Eu digo lutando contra as lágrimas que vencem até agora, ele engole em seco, o celular dele começa a vibrar sem parar, então sabemos que é a Larissa.

– Eu tinha sim, você está se sustentando com o meu dinheiro, tudo o que Giovanna Luísa tem foi comprado com o meu dinheiro, esse hospital está sendo pago com o meu dinheiro– ele diz bravo enquanto desliga o celular as minhas lágrimas caem sem controle, porque ele tinha que jogar isso na minha cara logo agora? Ele parece se arrepender esfrega o rosto e suspira– Olha Micaela me perdoa.

– Vai embora Gustavo – Eu digo e minha irmã no mesmo momento entra

– Que p0rr4 você está fazendo aqui seu idiota?– Michelle diz furiosa assim que entra e ver lágrimas em meus olhos– o que merda você fez para a minha irmã?

– Calada Michelle, vai perder seu tempo procurando um velho rico que te banque– Gustavo diz me fazendo odiá-lo mais, Michelle chega bem próximo a ele que a encara de volta.

– Eu não preciso ir atrás eu tenho aos montes, e um emprego que me banque, mesmo assim todo esse tempo eu estava ao lado da minha irmã, aquela que você meteu o chifre depois chutou com um bebê na barriga, sabe o que você é? O que isso significa? Que você é Um merda, um homem de merda, um pai de merda– ela diz com tanta raiva nunca vi Michelle desse jeito, Gustavo está vermelho de raiva – se eu fosse você avisaria para quando morresse cremarem o seu corpo, se não deixará o cemitério podre, porque seu corpo vai se desfazer em merda.

Ela diz fazendo Gustavo ficar vermelho de ódio e sai do quarto depois de me olhar eu apenas continuo ninando a minha filha. Nunca serei tão grata o suficiente pela minha irmã maluca está do meu lado nesse momento

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Comments

Marcilia Sidney

Marcilia Sidney

autora da um jeito de ele tirar o nome dele do registro da filha dela é que ela um dia joga o dinheiro que gastou com ela bem na cara dele

2024-04-13

22

Su

Su

ela pide entrar com processo pra retirar o nome da criança, ja q pode provar a traição dele e includive a amante dele ja estava gravida né.

2024-05-08

0

Sônia Silva

Sônia Silva

Adorei as palavras da irmã, ela é bem desaforada, ele mereceu!

2024-05-09

0

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Atualizado até capítulo 74

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