Acabou

Me arrumei e desci, fui a cozinha tomar o meu café antes de sair, dona Tina o tinha preparado para mim todas as manhãs nos últimos 5 anos.

×Dna.Tina (empregada) - Não vai tomar seu café menino? Perguntou ela preucupada.

× Enrrique - Já tomei ! disse o homem zombeteiramente.

×Dna.Tina - Ai! sabe do que eu estou falando ! Diz a senhora de 60 anos fingindo se de brava.

× Enrrique - Não estou com fome hoje! Fala sorrindo de forma afetuosa para a velha senhora que sempre o tratou como um filho, a única que verdadeiramente se preocupava com ele.

× Enrrique - A propósito! Acorde Kate às 8:00 horas e diga que o motorista irá busca la as 9:45, quando ela retornar ajude a arrumar as suas coisas, quero ela fora daqui antes do por do sol! Instruio o homem.

× Dna Tina - Os senhores brigaram de novo? Perguntou a velha senhora com os seus grandes olhos cheios de espanto.

×Enrrique - Quando ela voltar mais tarde já estaremos divorciados! Afirmou como se não fosse nada.

Dona Tina era uma mulher vivida e com a sua experiência de vida aprendeu a ler as pessoas, imediatamente percebeu a dor escondida nos olhos do homem, sentiu o seu coração doer por ele, apesar de não gostar nem um pouco de Kate sabia o quanto Enrrique a amava. Ele deveria estar sofrendo muito. Oque aquela peçonhenta teria feito?

Dona Tina sentiu em parte feliz, agora o seu menino estaria livre para achar alguém que o amasse de verdade, pelo menos é o que esperava.

Ela olhou para seus olhos negros como a noite sem lua, mas não se atrevei a perguntar ou mediar uma reconciliação, ela não gostava nem um pouco daquela mulher. Com a sua experiência não seria tão facilmente enganada por aquela mulher má. Era uma bênção que o seu Enrrique iria se livrar de uma mulher tão má.

Às 9:45 da manhã o motorista Jhom parou em frente a grande casa e esperou pacientemente a mulher de seu chefe, se as suas suposições estivessem certas, enfim o seu chefe se livraria dessa mulher astuta, ele esperava que o seu palpite estivesse certo.

Kate apareceu vestida lindamente com um vestido vermelho e todo o luxo que poderia exibir, ninguém poderia negar que ela era uma bela visão.

Chegaram ao Cartório de Registo Civil pontualmente as 10:00, pois não ficava muito longe e a essa hora não havia tanto trânsito. Enrrique se encontrava impaciente, queria acabar logo com essa tortura antes que pudesse fraquejar, mas manteve a sua postura dura e indiferente, não poderia mostrar aquela mulher ordinária nenhum indício do seu sofrimento. Após assinarem o acordo de divórcio que advogado redigio esta manhã e pegarem as suas certidões, Enrrique se dirigiu a saída, mas antes parou no meio do caminho e disse a sua ex-esposa que ela tinha até o por do sol para deixar a sua casa, se virou novamente após chamar o motorista para o levar para a empresa.

× Kate - Espere! Não pode levar o motorista, ele tem que levar de volta primeiro! Falou a mulher de forma indignada.

× Enrrique - Tem? Ele é meu motorista e devo lembra-la que já não temos nada a ver um com outro, arrume o seu próprio motorista! Disse o homem mantendo o seu tom frio usual.

×Kate ficou furiosa, como ele se atreve a trata - la dessa formo? Ela então olhou para as costas do homem que antes a idolatrava, sair nem ao menos olhar para trás.