VISITA INDESEJADA

Depois que passamos a tarde no shopping, combinamos tudo para os próximos dois dias. Voltei para casa e Anne partiu pra casa dela.

Olívia falando:

No caminho, enquanto voltava para minha casa, tive uma forte sensação de que havia alguém me seguindo, foi uma coisa muito estranha, porque eu realmente olhei, mas não vi uma alma sequer atrás de mim. Entrei no prédio quase que correndo, subi as escadas praticamente voando de tão rápido que estava. Eu estava tão nervosa que quase não consigo abrir a porta. Finalmente abri a bendita porta. Eu estava quase sem fôlego e meu coração estava a mil por hora. Então falei:

-Mds que loucura foi essa?

- Eu tenho quase cem por cento de certeza que havia alguém me seguindo.

-Eu hem, que pensamento maluco, ou, talvez esta rua não seja tão segura quanto eu pensava.

- Fui para o banheiro tomar um delicioso banho, afinal, depois de uma corrida dessa ,feita por livre e espontânea pressão, ninguém merece ficar suado né.

Mas antes de entrar no banho, acho que vou ligar pra o Dylan e perguntar se ele vem mesmo, eu tô me sentindo vigiada e isso é muito estranho.

- Telefone só chama

Alguém batendo na porta... Desligo e vou ver quem é

- Tô indo,calma!

- Quem é?

Voz do outro lado...

Sou eu o Josh, preciso de sua ajuda,por favor!

- Josh, eu não posso fazer nada por você, vá embora!

- Josh insiste:

- Por favor Oli, eu sei que fui um canalha, agi de uma maneira que não merece perdão, más por favor, eu realmente preciso de sua ajuda, É a Lara Oli, ela não está bem,acho que ela teve uma overdose e eu estou desesperado, só lembrei de você que pode me ajudar. Voz chorosa

Olívia: Abro a porta

Quando o Josh entrou,ele estava com uma aparência horrível, olhos vermelhos,cheio de olheiras, e um hálito de álcool horrível!

- Há mds Josh, o que aconteceu com você?

- Vamos logo ver a Lara!

Josh: Eu preciso vomitar, posso usar seu banheiro antes? por favor!

-Olívia diz: Tá, no corredor à esquerda, eu te espero aqui.

Josh:

Do nada, escuto um barulho horrível de vidro quebrando...

Olívia grita:

Josh, tá tudo bem? Eu corri instantaneamente pro banheiro, mas sinto algo tapar minha boca e apago

Olívia narrando...

- Acordei com alguém batendo em meu rosto com força, eu tenho uma fita adesiva daquelas usadas em mudança em minha boca, meus braços e pernas estão amarrados. Mas estou de Short, isso significa que ele não fez nada além de me machucar enquanto prendia meus pulsos e tornozelos. Eu me desespero quando me dou conta da situação, começo imediatamente a chorar.

Josh falando...

Oi gatinha! Não se preocupe, eu vou ser gentil, sei que você ainda é pura e,eu esperei você me dá de bom grado, mas você só pensa em estudo, tem que se divertir também gatinha

Olivia resmungando...

Me solta, chorando muito eu me debato só puxando as pernas, mas não adianta, ele me prendeu de uma forma que não consigo nem mesmo fechar minhas pernas, eu estou com tanto medo, mds, ninguém vai aparecer pra me salvar? Josh, Josh, não faz isso, eu falo apenas em murmúrios, porque não sai uma única palavra,eu sinto que vou morrer.

- Eu não vou tolerar que outro homem te tenha antes de mim, eu sempre quis te ter sua idiota, ou você acha que esperei todo esse tempo porque queria me casar com você? Hahaha Você é uma pobre coitada que não tem nada que me interessa além de seu corpinho jovem e deliciosamente puro. Eu vou fazer com você tudo o que eu sempre quis, mas você não deu espaço. Você será minha de todas as formas possíveis , e nem adianta contar nada pra ninguém, porque sou eu quem tem o dinheiro pra calar a boca de qualquer um que tente me derrubar, entendeu?

Atenção, alguns gatilhos podem ser desencadeados durante esse trecho da leitura.

Olivia narrando o crime...

Ele puxa meus cabelos fazendo minha cabeça virar em sua direção, ele pega sua camisa e pega um canivete, achei que ele fosse me matar naquele momento, mas ele começou a esmagar uns comprimidos, não consigo ver quantos, ele pega uma garrafa com bebida e põe o pó dentro e toma mais da metade do líquido da garrafa, ele vem em minha direção e derrama um pouco em meu corpo, eu sinto um nojo sem explicação, que covarde miserável, ele arranca a fita da minha boca e quando grito ele tapa minha boca e diz:

Cala a boca garota , se você gritar eu corto sua língua, agora bebe logo isso pra ver se relaxa e facilita pra mim, ele empurra a garrafa em minha boca sem me dar espaço para respirar. Eu não sei o quanto eu bebi, mas não demorou nenhum minuto, eu acho, e meu cérebro já não processava mais nada.

- Eu me senti humilhada, envergonhada e com tanto medo que entrei em transe, ele começou a apertar minha garganta enquanto estava em cima de mim feito um animal descontrolado, ele ainda estava de roupas, más, mesmo assim, eu paralisei só em pensar como aquilo iria terminar. E eu já não sentia absolutamente nada, além de pavor. Às lágrimas escorriam pelo meu rosto e eu sentia que já não restava mais nada, Ele me sufocava e sentia prazer no que fazia comigo. Eu não tive reação alguma, e até o choro ficou sufocado.

Ele me machucou como queria, mas, eu já não vi mais nada, acho que desmaiei, pois não vi mais nada. E ele estava drogado demais pra conseguir me violentar da forma que queria e isso o deixava ainda mais furioso. Em uma das vezes que acordei,o meu corpo começou a queimar como se eu tivesse dentro de uma fornalha, e formigava em tudo que era lugar, começou a coçar e arder ao mesmo tempo, Eu comecei a sentir muita tontura, e vomitei, vomitei muito, e ele gritou e disse que eu deveria respeitar meu homem, perguntou-me se por acaso se eu estava com nojo dele, eu não conseguia nem raciocinar,quanto mais argumentar com ele, eu só pensava em ficar viva, ele me empurrou garganta a baixo mais daquela bebida, e mais uma vez eu apaguei, eu não sentia mais meu corpo,nem parte alguma, ele já tinha me machucado de tudo que era jeito. Houve um momento em que senti que ele iria me matar por não conseguir completar o que veio fazer comigo. Minha cabeça estava a ponto de explodir de tanta dor, eu não tinha mais força pra chorar ou reagir, a impressão que tive é que sai do meu corpo e fiquei alí, só esperando que o último suspiro de ar que existia em meu pulmão sumisse junto com a esperança que tinha de chegar alguém ali pra me ajudar.

- Enquanto eu estava ali toda ensanguentada, machucada e com o peito a ponto de explodir, eu vi tudo o que já havia passado e tinha certeza que iria morrer. Em sua loucura ele dizia:

- Então, Quem acreditaria em uma garota completamente embriagada e cheia de LSD no sangue? Se você for à polícia, vão apenas dizer que você bebeu demais e usou alucinógenos demais e acabou exagerando no prazer. E que tal mais um pouquinho antes de eu ir embora hã? Pra você não sentir saudades muito rápido. Agora que você está melhor, seu corpo logo vai reagir ao LSD e nós podemos recomeçar,e nem adianta se contorcer porque é o seu corpinho quem vai estar no controle e eu estou aqui para satisfazer toda a necessidade dele e o meu amigão aqui já está pronto pra terminar o que viemos fazer aqui.

- ele ainda estava ali em cima de mim , e disse com uma voz rouca e em tom quase que inaudível: Não dorme ouviu, você não pode dormir,eu quero que você sinta tudo, eu vou te soltar e você vai querer subir em mim, seu corpo vai começar a reagir aos alucinógenos e aí, eu quero que eles vejam que você se entregou pra mim por pura vontade. Que as marcas de machucado foi só porque você gosta de se*o pesado. Eles Precisam ver que você pediu por isso. Entendeu? E aí de você chegar num hospital e dizer que fui eu, você vai sofrer e a sua linda amiguinha Anne também.

Quando ele me soltou os pulsos e tornozelos, eu fiz um esforço gigante pra me mover,mas meu corpo não reagiu, Eu comecei a chorar,mas nem as lágrimas saiam mais, e eu apaguei totalmente, mas eu não sentia mais dor,eu estava anestesiada. Meu último pensamento antes de apagar foi : Dylan, eu sempre amei você, eu amei a sua voz,o seus olhos,eu sonhei com você desde o início do ano quando veio ser nosso palestrante.

Anne narrando....

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