Opostos & Iguais Capítulo 1 *Diana Mikaellys*

𝙸𝚗𝚝𝚛𝚊𝚐𝚛𝚊𝚖: @𝚓𝚑𝚎𝚗𝚢𝚏𝚎𝚊𝚐𝚞𝚒𝚊𝚛𝚎𝚜𝚌𝚛𝚒𝚝𝚘𝚛𝚊❣️

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Meu nome é Diana Mikaellys, antes eu era Diana Cornell.

Diana Cornell, me chamaram assim por 18 anos, por longos e miseráveis 18 anos.

Desde de cedo minha vida sempre foi um caos, passei todo a minha infância sendo reprimida, humilhada, maltrata e muito das vezes agredida por minha mãe e pela minha irmã mais nova Sabrina.

Meu pai não era uma pessoa perversa, mas era impotente, terrivelmente impotente. Ele apenas observou aquelas duas mulheres me maltratarem por 18 anos e nunca ousou sequer pensar em ficar do meu lado, em me defender.

Até mesmo no dia em que elas me expulsaram de casa, ele não falou nada, absolutamente nada para contraria-las, ele era apenas um Homem tolo que escolheu ser impotente até o fim.

O Motivo pelo qual fui expulsa de casa foi meu ex namorado Dylan. O conheci na casa de uma amiga quando tinha 16 anos. Alguma tipo depois começávamos a namorar e eu estava extremamente feliz ao seu lados, estava completamente apaixonada por ele.

Assim se passaram dois anos, eu já havia completado 18 anos e ainda estávamos juntos, eu sonhava em me casar com ele, para mim ele era meu príncipe encantado e era tudo tão perfeito quando estávamos juntos que cada vez eu ia ficando mais cega de amor por ele.

Mas um dia tudo acabou, o pouco de felicidade que eu achava que tinha acabado no dia em que eu encontrei ele e minha irmã mais nova juntos, foi um golpe tão forte que pensei que iria morrer. Fiz um escândalo, ele Obviamente tentou se explicar e ela apenas ficou sentada na cama me olhando com cara de deboche. Não aguentei e parti para cima dela e lhe dei uns belos tapas naquela cara sinica dela.

Dylan, como esperado á defendeu, assim como toda a minha família. Nesse mesmo dia fui expulsa de casa, nem minhas coisas eu pude pegar, e mais uma vez meu pai assistiu tudo sem fazer absolutamente nada. Fiquei vagando de um lado para o outro, a família do Dylan, era muito rica e por isso as pessoas que nos conheciam se negavam a me ajudar, depois de um tempo vagando pelas ruas conheci Edward Mikaellys, e foi aí que minha vida inteira mudou de vez.

Edward Mikaellys

Ele me encontrou vagando, se aproximou de mim e quis ouvir minha história, contei tudo para ele, no final ele me fez uma proposta que eu recusei de primeira. No dia seguinte ele me encontrou de novo e fez á mesma proposta que eu recusei novamente, assim se passaram seis dias, não importa o que acontecesse e continuava me encontrando. No sétimo dia ele veio e fez mais uma vez e dessa vez eu aceitei.

Edward, era um ex-tenente, Agora ele estava liderando uma agência de assassinos que trabalhavam para o governo.

Desde o momento em que aceitei a proposta do Edward, comecei a me chamar Diana Mikaellys, havia também outra pessoa quase igual a mim, se poderei dizer que éramos almas gêmeas. Seu nome era Andrew Mikaellys, ele também não tinha nada relacionado com Edward, assim como eu, ele havia sido acolhido por aquele homem. Edward, não tinha filhos, e ao nos dar seu nome, nos tornou oficialmente seus filhos e únicos Herdeiros.

Andrew Mikaellys

Andrew Mikaellys, ele era tudo menos uma pessoa gentil, talvez um dia ele poderia ter sido, mas agora qualquer possibilidade de gentileza que ele poderia ter se esvaiu. Apesar disso nos dávamos muito bem, era como se fossemos irmãos de sangue. Edward, Andrew e eu nós tornamos uma família bem inusitada, e também havia outra pessoa que fazia parte da nossa família.

Esther Milles

Esther Miles é uma assassina de elite e uma dos professores da agência. Sua especialidade é Trapacear. Sim, ela é uma trapacear, e das melhores. Fora isso, ela fala diversas línguas e é especialista no a disfaçe e na arte da sedução.

Ela se tornou como uma mãe para mim e para o Andrew. Na verdade, ela e Edward, se tornaram nossos pais, eles nos deram mais amor do que nossos pais verdadeiros, apesar de ambos serem assassinos.

Por sete longos anos, aprendemos várias formas de como matar uma pessoa e durante esse tempo todo, cometemos os piores tipos de crimes. No começo não gostávamos muito, mas com um tempo aprendemos a amar isso.

Nossa agência era composta por 35 assassinos altamente treinados. Um dia, fomos enviados para uma missão no Paquistão, o nome dado a está missão foi "death fire", que significa fogo da morte, no começo pensei que esse nome não combinava com a missão, mas logo descobri que nunca existiria nome melhor para aquela tenebrosa missão.

No meio da nossa missão, descobrimos que alguém havia vazado a nossa localização, contudo já era tarde demais. Fomos atingidos por incontáveis granadas, momentos depois entramos em tiroteio com os inimigos, estávamos em grande desvantagem, então tentamos fugir, mas ao arredor da onde estávamos escondidos havia muitas armadilhas, 30 dos nossos morreram, apenas sobreviveram 5, contando comigo e com Andrew.

Depois disso, conseguimos fugir e contatar Edward, ele disse que nossa agência também havia sido atacada e que havia sido o governo que nos atacou.

Desde então começamos a nos esconder.

Nos separamos, e eu fui para Itália, lá encontrei uma amiga de escola minha. Miranda, ela me deixou ficar com ela em seu apartamento, logo após consegui um emprego como garçonete em um restaurante lá perto, com isso se passaram dois anos.

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Já faz uma semana que Miranda desapareceu, de uns dias pra cá ela começou a ficar um pouco estranha, se assustava com facilidade e ficava estressada por qualquer coisa. Nos primeiros três dia que ela desapareceu, não fiquei preocupada, pois era normal ela ficar uns dias fora de casa, mas já faz uma semana.

Estou no serviço limpando algumas messas e passando no sumiço de Miranda. Quando sinto a presença de algumas pessoas perto de mim, me viro e vejo seis brutamontes na minha frente.

Um deles me pergunta se me chamo Diana Cornell.

Respondo que sim, derretendo eles começam a apontar suas armas para mim. O mesmo homem que perguntou meu nome, fala que eu preciso ir com eles. Nesse momento, olho em volta e vejo várias pessoas olhando em nossa direção com medo.

eu poderia matar todos eles naquele momento, seria muito interessante, mas havia muitas pessoas por perto, então não fiz nada e fui com eles.

Eles me colocaram em um carro e colocaram um capuz em minha cabeça para que eu não olhasse o caminho. Se passaram aproximadamente duas horas até o carro parar, saímos do carro e eles tiraram o capuz de minha cabeça, estávamos em frente uma mansão em um lugar deserto

Eles me levam para dentro, vejo várias homens armados. Por onde passo observo cada canto procurando por um local para minha possível fuga. Paramos em frente á uma enorme porta francesa e apenas um dos capangas entram, momentos depois ele volta dispensa os outra e me leva até seu chefe. Entro na sala e vejo um homem extremamente bonito sentado atrás de um mesa.