vergonha

depois que o filipe saiu, ficamos em silêncio até na hora de ir pro treino com bonecos, a frase namorar, soou de forma que ambos ficamos pensativos.

com certeza ela gostou dos beijos e eu amei o beijos, mas namorar não seria algo muito sério? o que será que a rosy pensa.

eu realmente me enchi de dúvidas, e se eu ficasse engasgado eu ia acabar enlouquecendo, então eu preferi quebrar o gelo e falar com a rosy.

"bem é, o que você pensa sobre o que o filipe tinha dito lá atrás" klay.

"é meio embaraçoso, e muito incerto de dar certo, eu nem posso sair da ilha e voltar quando quiser para ver a mamãe e as tias, mesmo que eu vá com você, não sei se daria certo, o mundo é imenso, e eu não quero ficar de canto quando você crescer, como é dito que a maioria dos homens nobres fazem" rosy.

ela parecia gostar da ideia, más tinha muitas inseguranças, o que é verdade, mesmo que namoremos, é muito difícil manter algo assim, ainda mais para um nobre em crescimento, que vou ter que ir pra escola imperial muito em breve, não da pra só deixar ela na minha casa, passar bastante tempo fora e depois simplesmente querer que o laço de namoro esteja firme, ela não é um objeto, e ela não pode ir para escola por ter 20 anos, no maximo faculdade, mas para ela ir sem ter feito escola, iria ter que ter a aprovação do próprio imperador, aaaaah, eu já tava ficando perdido.

"é realmente, você tem razão" klay.

eu não podia dar outra resposta, afinal ela estava certa, mas então ela falou.

"bem, ainda podemos ser amigos, e se tudo der errado no futuro para ambos, e ninguém quiser agente, podemos ficar juntos" rosy.

então prometemos de dedinho.

"eu prometo" klay.

"também prometo" rosy.

depois disso voltamos a conversar durante o treino, e passamos o dia bem, o único problema foi no outro dia, que o senhor filipe contou para mãe da rosy, e na hora do café todos da casa já sabiam.

*na hora do café da manhã do outro dia*

estavam todas na mesa, até a berta que estava sempre cozinhando quando a rosy me trouxe para o café da manhã, ela estava meio corada, ela parecia já saber o que ia aconter.

"então, você saiu dando milhares de beijos na minha filha até que ela evoluisse né?" foxy.

eu realmente não sabia o que dizer, eu preferia passar pelo treino dos bonecos 30 vezes hoje à responder aquilo, eu tava com muita vergonha, estava corando.

"sim..." klay.

eu realmente estava com muita vergonha.

"meu Deus foxy você ta deixando o menino envergonhado" berta.

a berta era uma santa, tentar diminuir o ritimo da conversa, não que adiantasse muito.

"ue eu quero saber como foi, que tantos beijos foram esses que curou um trauma de 3 anos, além do mais vocês vão continuar como um casal? eu quero saber de tudo" foxy.

ela realmente era uma mãe noveleira.

"bem..." klay.

"mas foxy você tem que ir com calma, os 2 estão super vermelhos" toria.

"eles não tiveram calma enquanto estavam se beijando né? e a dona rosy nem para me falar, quem teve que vir foi o filipe" foxy.

"a mãe eu sabia que você ia fazer isso, e o klay iria ficar com vergonha" rosy.

"isso o quê? eu só quero saber como foi, e como vocês vão ficar oras, você é minha filha" foxy.

eu não queria responder, eu tava muito vermelho de vergonha, a sintia e samanta estavam apenas de canto curtindo a novelinha, elas parecia estar gostando, mulher é muito difícil de entender aaaah.

"olha mãe, decidimos ser só amigos, seria muito difícil ter um namoro" rosy.

"entendi, amigos que se beijam de vez enquando, talvez todo dia" foxy.

ela literalmente, não tava dando fôlego, parecia que eu tinha cometido o maior pecado da minha vida agora, eu realmente nunca tinha ficado com tanta vergonha.

"bem é que embreve eu voltarei para casa, e mesmo se eu levar a ela comigo, nós ficaremos separados por causa da escola e..." klay.

ela me cortou na hora.

"você têm um ponto, más, você não pode simplesmente dar um monte de beijos em um garota solitária e sensível e deixar por isso klay, minha filha não tem muitas chances aqui na ilha, eu não preciso me preocupar comigo mesma, eu já estou ficando velha, mas eu quero algo diferente para minha filha, então por favor, não brinque com ela..." foxy.

então a rosy também cortou ela...

"ele não estava brincando, eu que quis ir, se eu não quisesse, ele apenas iria me zoar por não ir pagar a aposta, más mesmo assim eu fiz porquê queria, eu realmente queria sentir àquilo" rosy.

elas ficaram caladas, pela primeira vez.

"entendo, então, ta bom, mas como fica agora, depois disso não da pra ser como era antes né" sintia.

a sintia quebrou o gelo, só para voltar a novelinha, ela era terríveeeel.

"bem, decidimos ser amigos, e se tudo der errado ficaremos juntos" rosy.

"isso me parece injusto, quando ele voltar ele terá milhares de meninas na cidade e aqui você não terá chance com ninguém" toria.

ela falou tudo ai, a questão era que a rosy não podia ficar na ilha, ou ela realmente ficaria empacada para sempre.

"e se ela fosse comigo para minha casa? minha mãe, pai e irmãos iria gostar de ter mais alguém lá, más não posso prometer que ela iria gostar, iria ser com ela, aliás ela já tem idade e nivel para ir para faculdade, com uma ajudinha do imperador séria possivel ela ir, e enquanto estivesse na minha casa seria tratada como uma float" klay.

"suas ideias são boas garoto, mas você acha que pode mobilizar o imperador só por que quer?" foxy.

"bem, da pra fazer, eu posso pedir ao meu pai ou para o vovô, e o imperador ajudaria" klay.

"se isso for possível mesmo, a rosy iria querer mesmo?" foxy.

"ai é com ela" klay.

"e então filha?" foxy.

"bem, eu sentiria saudades de todo mundo, e eu não sei como séria lá, pode ser difícil e..." rosy.

ela estava falando quando do nada, o senhor filipe se teletransportou, e ele parecia estar ouvindo, que veio bisbilhoteiro.

"bem sobre isso, eu posso falar com o imperador sobre a faculdade, mas as pessoas do país central vão a tratar bem garoto?" filipe.

"enquanto ela tiver o brasão da casa float, ninguém vai querer mexer com ela" klay.

"nada disso, a casa float está em guerra com o mercado negro, desde o assunto da borboleta, será melhor ela sem o brasão" filipe.

"bem uma de minhas irmãs estão entrando no próximo ano na faculdade e já tenho irmãos lá meus, pelo menos na escola ela não vai sofrer, nem na minha casa" klay.

"entendo, o que acha disso rosy?" filipe.

"bem e eu vou poder voltar para cá?" rosy.

"sempre que o klay voltar você poderá voltar com ele, antes de sair ele já terá poder para ir e vir usando o circulo" filipe.

"então eu aceito" rosy.

todos pareciam aliviados, ninguém queria que ela passasse a vida aqui nesta ilha isolada, sem poder se apaixonar, conhecer pessoas novas, se conhecer e além de que iria viver solitária sem jovens perto dela, cuidado de uma velha casa de chá.

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