Hospital

2 meses depois eram 13:00 horas da tarde, um sol quente em Nova York Patrícia estava faminta parecia que a cada dia que passava ela se sentia mais faminta e cansada ela olhava uma lata de lixo para ver se tinha algo para comer ela já estava com 7 meses de gravidez. Daniel nunca a procurou nesses 2 meses nem uma só ligação e ela também não procurou por ele.

Ela tentou vender seu celular para comer mais ele estava tão velho e quebrado que ninguém quis comprar, para que comprar um celular velho se as pessoas aqui podem ter um Iphone aqui em Nova York até os pobres tem um pois é muito barato.

Patrícia sofria de dor e tristeza todos os dias relembrando a traição daqueles dois. Mais no seu íntimo Patrícia conservava aquele velho celular e o carregava o telefone onde ela encontrava tomada restaurantes onde ela trabalhava, banheiros públicos etc, pois ela tinha esperanças de que Daniel se arrependesse e ligasse pra ela para pelo menos saber como estava o bebê.

Um dia vasculhando o lixo em um parque um homem que ela nunca tinha visto antes cai a seus pés.

_Ai meu Deus moço? O senhor está bem? Moço?

Patrícia se abaixa e tenta acudir o moço.

_Eu não consigo respirar acho que estou infartando!

_Calma moço! Vou chamar a emergência não morra pelo amor de Deus!

Ela liga do celular dela para a emergência.

_Oi moça aqui no Central Park tem um homem passando muito mal!

_Calma senhora qual o seu nome?

_Patrícia

_Está bem Patrícia fale a localização correta.

_No central Park em frente ao Hilton me ajuda pelo amor de Deus!

_Está bem a ambulância está a caminho aguarde no local está bem.

_Sim senhora.

Alguns minutos depois que pareciam uma eternidade a ambulância chegou.

Eles levam o estranho na ambulância e prestam os primeiros socorros Patrícia vai junto pois o homem não largou a sua mão.

_Qual é o nome dele senhora?

_Eu não sei, nem o conheço ele caiu aos meus pés.

O estranho sussurra o nome com dificuldade.

_Meu nome e Edward.

_Tudo bem senhor Edward vai ficar tudo bem.

Edward olhava para Patrícia.

_Qual é o seu nome moça?

_Patrícia senhor, não fale relaxe.

_Isso mesmo senhor relaxe chegaremos logo.

No hospital Edward e levado para ser atendido enquanto Patrícia não sabe o que fazer ali ela nem conhecia o homem ele era um estranho pra ela.

_Senhora tem que preencher os papéis.

_Que papéis?

_Da internação

_A senhora sabe o sobrenome do senhor Edward.

_Não eu não faço idéia.

_Está bem sabe algo dele se tem família?

_Não sei também não.

_Está bem eu vou ver se ele não tem documentos na carteira dele licença.

Ela se senta ali no canto e é observada por algumas pessoas com olhares curiosos.

Algumas horas depois o médico vem falar com ela sobre o estado de Edward.

_Senhora?

_Sim como ele está?

_O senhor Callagham está bem não se preocupe foi um princípio de infarto ele ficará bem e nós conseguimos ligar para a casa dele pareçe que o advogado dele está a caminho.

_Está bem então eu vou indo, fico feliz que ele esteja bem e que conseguiram falar com alguém.

_Não quer vê-lo ele certamente vai querer agradecer por você tê-lo socorrido.

_Não é necessário eu tenho que ir tchau doutor!

_Tchau moça!

Edward Callagham acorda e enxerga uma figura conhecida sentada na cadeira.

Seu advogado e amigo Mark Hamilton.

_Oi Mark estou morto?

_Não né se você estivesse morto eu também estaria.

Os dois riem

_Como está se sentindo?

_Cansado

_Você teve um princípio de infarto, Ed você já tem 82 anos e cheio de problemas de saúde não pode ficar por aí saracuteando e ainda mais sozinho, se não fosse a moça que te socorreu vai saber o que teria acontecido.

_Sim a moça onde ela está?

_Não a vi me disseram que ficou aqui até saber se você estava bem e depois se foi.

_O nome dela e Patrícia ache essa moça preciso agradecer pessoalmente.

_Sabe onde ela mora?

_Eu não faço idéia.

_Onde você estava ?

_No central Park, procure por lá

Edward diz as características físicas da moça e pede para que a encontrem imediatamente.

_Sem endereço sem nome e sobrenome e como procurar uma agulha no palheiro, mais vou tentar.

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