Capítulo 6- Você Será Minha Empregada

Eles chegam na casa de Matthew, uma bela mansão na verdade. E ao entrar na casa a governanta os recebem.

— Senhor Turner.

— Marie, é bom vê-la novamente.

— E...quem é a moça?

— Prazer, eu sou Gabriella.

— Que bom te ver, Gabriella!

O Matthew começa a andar em direção às escadas, ela iria ficar ali conversando com a Marie mas ele a chama.

— Gabriella! Me siga!— Ela segue ele até o andar de cima.— Nunca mais faça o que você fez hoje. Nunca mais vá atrás de mim.

— Eu não queria ir atrás de você, por que eu me importaria com você? Eu só fui atrás porque o Albert estava preocupado.

— Não invente desculpas! Como você conseguiu desbloquear o meu celular?

— O seu papel de parede é uma foto sua, eu só pesquisei seu nome na internet e procurei sua data de nascimento. Você é muito narcisista, sabia?

— Pouco me importa o que você acha de mim, nunca mais mexa nas minhas coisas.— Ele sai dali e entra em um quarto.

Sem ter o que fazer ela entra em outro quarto que estava longe do dele.

[...]

Já estava de noite quando ela ouve a chamarem.

— Gabriella!!— Era Matthew.

— O homem é tão jovem, mas é tão chato!

Ela sai de seu quarto e vai até a cozinha, encontrando ele ali.

— O que você quer?

— Gabriella, você está com muito tempo livre, não é?

— Por que a pergunta?

— Eu já falei para parar de me provocar. Por conta disso você será minha empregada.

Todos ao redor se espantam. O homem tem mais de 50 empregadas em sua casa, por que ele queria fazer Gabriella ser uma das empregadas? Será que as outras serão demitidas?

— C-Como assim? Senhor Turner...— Ela é interrompida por ele.

— Você não fazia isso na casa de seus pais, então, será fácil fazer isso aqui também. Você terá que limpar a casa dentro e fora, cozinhar e fazer outras coisas que as empregadas fazem. Vamos concordar...— Ele se aproxima dela.— ... você combina melhor como empregada do que como outra coisa.

Ele sai dali e ela respira fundo, logo depois cerrando os punhos para segurar sua raiva naquele momento.

— Ele quer que eu cozinhe? Pois bem eu irei cozinhar. Depois não reclame Matthew Turner!

As empregadas ficaram ali para falar para ela onde as coisas estavam. Gabriella sempre foi muito boa na cozinha, nunca dependeu de ninguém, mas se Matthew pensa que vai se aproveitar dela está totalmente enganado. A cara de santa dela esconde sua pior face.

— Obrigada. Vocês sabem o que ele come e o que ele não come?

— Senhora, ele...— Gabriella o interrompe.

— Me chame de Gabriella, não de senhora.

— Ok. Gabriella, ele costume comer carne e peixe, ele não gosta de frango nem de coentro. Por isso não colocamos isso na comida.

— Interessante.— Ela sorri falsamente e começa a preparar frango com coentro.

— Mas senh...Gabriella, ele não gosta.

— E por que vocês acham que eu estou fazendo isso? Ele vai pagar pelo que fez comigo.

Ela volta a fazer a comida.

[...]

De seu escritório, Matthew sentia o cheiro da comida, mas não o agradou.

Gabriella terminou de arrumar a mesa e se sentou no sofá, ela não iria chamar ele, se ele quer comer ele vá até a sala de jantar.

— Iremos chamá-lo.— Fala as empregadas, mas assim que dão um passo vêem Matthew.

— Não é necessário.— Ele olha para Gabriella que estava sentada no sofá com seu celular.— Gabriella, vejo que você fez frango com coentro...vou deixar passar dessa vez mas...— Ela o interrompe.

— Você não gosta? Que pena... pessoas frescas sofrem demais.

— Vai continuar me provocando?— Ela segura seu braço, apertando.

— Senhor Turner, isso não é muito profissional da sua parte, eu sou somente a sua empregada, lembra-se disso?

— E como empregada eu posso te demitir.

— Você promete fazer isso?— Ela estava disposta a irritar ele.

— Gabriella, não me irrite, você não sabe com quem está mexendo, eu nunca perdi nenhuma guerra.

— Interessante, eu também não. Que tal aprender a perder agora?— Ela joga seu cabelo para trás e Matthew acha que ela estava tentando seduzir ele.

— Gabriella, você sabe que eu jamais irei me apaixonar por você, não adianta me seduzir.

Ela se levanta e vai para seu quarto, trancando a porta e deixando Matthew na sala de estar.

— Se é guerra que ele quer, é guerra que ele vai ter. E eu prometo que essa guerra eu não perco, vamos ver até onde ele vai. Vou fazê-lo se apaixonar por mim e depois sairei de sua vida.

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