O odeio com toda minha força

Assim que fui trancada nesse quarto como um animal, não segurei choro, sentei na cama que por sinal era enorme e macia e as lembranças das cenas terríveis vieram a minha mente , o meu querido pai que nunca fez mal a ninguém ,por que ? por que coisas ruins acontece com pessoas boas por quê?

fui tirada dos meus pensamentos por alguém que entrou no quarto.

--- Olá senhorita trouxe comida e refresco, você deve está com fome . se quiser tomar um banho tem toalhas no closet, o patrão já mandou providenciar roupas novas pra você .

e por favor senhorita não tente fazer nenhuma besteira, o patrão sabe ser muito cruel quando está zangado.

Como se eu me importasse , ele já destruí minha vida mesmo, se me matasse seria um favor que ele me faria , levanto vou para o banheiro tomar meu banho , mas primeiro vou ao closet e pego um roupão.

entro na banheira tento relaxar mais é impossível , lembro da cena do meu pai e meu irmão sendo morto e lágrimas rolam em meu rosto.

Encosto a cabeça na banheira e adormeço, não sei por quanto tempo eu dormir, me assusto com alguém me pegando no colo, abro os olhos e lá está ele , o maldito assassino.

--- O que você está fazendo,me solte agora e nunca mais coloque suas mãos sujas em mim,e saia agora mesmo do meu quarto, gritei!.

---- Ruan; Estava apenas te levando pra cama, poderia cair na banheira e se afogar sabia? e eu não vou sair de lugar algum,essa casa é minha,como tudo que está dentro dela também, eu trouxe roupas pra você vista-se não quero que fique doente.

--- Liz; deixasse me afogar assim eu livraria desse inferno logo de uma vez, pouco importa se eu ficar doente ou não.

---- Ruan; não vai se livrar de mim se é isso que está pensando, e vista logo essa roupa não me faça perder a paciência com você porquê posso não ser tão Gentil.

---- Liz _ então prefiro morrer.

percebo que ele me olha com um olhar devorador como um predador apreciando sua presa, tiro o lençol da cama e tento me esconder o máximo possível, vai saber o que esse maldito pretende mim olhando assim.

--- Ruan_ como se esse lençol pudesse te proteger de mim, mas não se preocupe não te tocarei hoje.

confesso que ouvi isso dele fiquei aliviada, mas como assim não vai tocar em mim hoje ? então esse maldito pretende me tocar, prefiro morrer.

---- Liz _ você nunca vai tocar em mim seu desgraçado, eu o odeio e assim que eu tiver uma chance eu vou te matar.

Ele se aproximou então eu peguei uma faca pequena que veio junto com a comida e o ameacei, -- se chegar mais perto eu te mato juro por Deus que te mato, tô falando sério não dê mais nenhum passo. Respirei aliviada quando alguém entrou e o interrompeu.

--- Desculpe senhor mas estão a sua espera no escritório.

---Ruan_ ok, não pense que acabou, já já eu volto pra cuidar de você , ninguém me ameaça e fica por isso mesmo.

ele saiu trancando a porta , soltei todo o ar que nem sabia que estava prendendo, suei frio , sentir minhas pernas cambalear, mas se ele pensa que vai tocar em mim , está muito enganado ,vou dá um jeito de fugir daqui, não posso deixar ele me tocar , não posso,Deus me ajude .

consigo abrir a janela e fiz uma corda com vários lençóis e toalhas que estavam no closets e consegui descer , avistei muitos seguranças por toda parte ,mas nenhum conseguiu me ver , acho que os anjos naquele momento estava ao meu lado, sair correndo por um caminho escuro sem saber qual direção seguir , e nem ao menos olhava pra traz , de repente ouvi um tiro e um grito;

--- Pare!

eu congelei no lugar, senti meu coração acelerado como se fosse saltar do meu peito, me virei ,e lá vinha aquele maldito em minha direção com alguns homens.

--- Ruan, como ousa fugir de mim? como ousa ?

sentir meu rosto arder e gosto de sangue em minha boca , ele me bateu e começou apertou meu pescoço com as mãos quase me fazendo perder a respiração.

--- me mate logo de uma vez, porque nunca nunca vai tocar em mim seu maldito, me mate desgraçado.

Vi fúria em seus olhos , fui arrastada pelos braços o caminho todo, estava sendo segurada tão forte que sentir meus pulsos doer, o maldito me arrastou novamente para o quarto , e deu vários tapas em meu rosto e disse que se eu fugisse novamente que ia arrancar cada pedaço do meu corpo.