--- Aí está você! --- Elisa aparece com a lanterna do celular ligada e nota que seu namorado está nervoso.
--- Aconteceu alguma coisa? --- Ela pergunta o abraçando.
--- Não, não ouve nada, eu estava apenas ansioso em vê-la. --- Henrique mente, pois não queria deixar sua namorada enciumada dizendo que havia beijado outra mulher por engano e mesmo tendo sido o beijo muito bom Henrique amava Elisa e esse episódio iria ser esquecido rapidamente por ele sem que ele precisasse falar sobre isso com a namorada.
Ouve-se um tiro e Elisa corre para ver o que aconteceu mesmo sabendo que se tratava do seu plano contra Arya sendo posto em prática ela ainda não tinha autorizado a execução, Henrique tenta segui-la, mas, a perde de vista em meio à escuridão.
Elisa corre até o local combinado para a excursão do seu plano e ver Arya ajoelhada no chão com um homem baleado caído ao lado, Arya estava com a roupa rasgada e marcas roxas pelo corpo, sinais claros de que o homem havia tentado algo a força com ela.
--- Papai, ele me agarrou, ele queria me forçar, eu peguei a arma, mas eu não atirei pai tinha outra pessoa ele estava com um capuz, foi ele quem atirou --- Arya gritava e chorava toda ensanguentada com a arma do crime nas mãos.
Arya estava certa havia sim uma outra pessoa no local, era um dos seguranças da casa e que ajudava Elisa nos seus planos e ele foi o responsável pelo tiro.
--- Ele está morto. --- O segurança cúmplice de Elisa fala após voltar ao local para não levantar suspeita.
--- Morto? --- Perguntou Cristóvão desesperado.
--- Vou me livrar do corpo patrão, se assim o senhor desejar. --- Ele fala solicito, porém, a sua verdadeira intenção era apenas tirar dali o seu cumplice que não estava morto de fato.
--- Tio deixe que ele leve, será um escândalo se isso for descoberto --- Elisa Fala.
--- Livre-se dele. --- Cristóvão fala tirando Arya do chão a arrastando casa adentro, e a trancando em seu próprio quarto.
--- O que faremos com a festa? --- Isabel Mãe de Elisa pergunta assim que ele retorna à sala.
--- Vamos ter que adiar. --- Cristóvão fala nervoso de um lado para o outro.
Elisa sobe correndo até o quanto de Arya, ela havia pegado a cópia da chave então ela entra e finge ser amiga de Arya.
--- Você precisa fugir Arya. --- Elisa fala fingindo preocupação e lhe entregando as chaves do carro que havia acabado de ganhar.
--- Eu estou com medo Elisa, eu não fiz nada, tinha outra pessoa lá, foi ele quem matou o homem, eu juro Elisa. --- Arya chorava compulsivamente tentando se explicar.
--- eu acredito em você, fuja e eu vou ajudar você, vou achar provas para te inocentar. --- Arya dá um abraço em Elisa.
--- Obrigada! --- Arya fala em lagrimas.
Elisa ajuda Arya a fugir pela janela assim que Arya sai com o carro Elisa volta para a sala.
--- Ela fugiu. --- Ela fala chorando e todos na sala olham para ela assuntados, Elisa havia rasgado sua própria roupa, bateu em seu próprio rosto e se arranhou e fez todos acreditarem ter sido Arya.
--- O que foi fazer no quarto? --- Cristóvão pergunta nervoso.
--- Queria ver como ela estava, se estava bem, eu nunca imaginei que ela iria me bater e roubar as chaves do meu carro. Me desculpe. --- Elisa cai de joelho fingindo desespero
--- Ela pegou as chaves do seu carro? --- Cristóvão vociferou irado.
---- O que faremos agora? --- Isabel pergunta se agarrando ao braço de Cristóvão.
---- Vamos abafar esse assunto, esse assunto morre aqui entenderam? --- Cristóvão fala nervoso saindo da casa.
Os planos de Elisa estavam saindo exatamente como ela planeja, Arya iria sumir definitivamente da sua vida e ela viveria a vida que ela sempre quis“ A vida de Arya”.
[...]
Henrique havia recebido uma ligação da sua mãe pedido que ele voltasse para casa com urgência e saiu da casa antes mesmo que conseguisse se despedir de Elisa.
Ele dirigia rápido e ansioso, a estrada não estava tão boa, havia nevado logo cedo e o gelo sobre algumas partes da estrada ainda não havia derretido, Henrique viu algo preso ao botão de sua roupa, se tratava de um lenço ele imaginou ser de Elisa e guarda em seu bolso.
Mais adiante de longe ele avista uma pessoa andando no meio do nada, ele se aproxima e percebendo se tratar de uma mulher bem machucada ele para o carro.
O carro em que Arya estava havia ficado sem freio, ela perdeu o controle do carro e o mesmo caiu em um precipício, por sorte Arya foi jogada para fora do carro, pois o ele explodiu assim que atingiu um fundo do barranco.
Assim que Henrique se aproxima da mulher ela desmaia em seus braços, ele coloca a mulher em seu carro e a leva para um hospital próximo a sua casa, assim ele poderia deixa-la lá e ir checar rapidamente o que estava acontecendo em casa para sua mãe ligar tão aflita.
--- Mãe, es estou voltando para Quebec, mas encontrei uma mulher muito machucada no caminho certamente foi um acidente, vou deixa-la em um hospital e sigo rápido para casa. --- Henrique fala em ligação com a mãe.
--- Filho seu avô tinha se sentido mal eu fiquei bem assustada, mas já está tudo bem e ele dorme tranquilo, ajude a garota e retorne quando puder. ---Ela fala fazendo Henrique respirar aliviado
--- Fico mais tranquilo de saber que ele está bem. --- Henrique fala aliviado.
--- O que aconteceu a garota? --- Ela pergunta.
---- Não faço ideia, ela estava andando quase que sem forçana estrada vi que fora o machucado da cabeça ela estava sem fraturas apenas com alguns machucados --- Ele fala
[...]
Já no hospital Arya é atendida rapidamente e Henrique aguarda notícias no corredor.
--- Senhor pode entrar para vê-la, ela já foi atendida, teve uma forte pancada na cabeça, mas, não corre risco de vida. --- O médico fala deixando Henrique mais tranquilo.
Ele agradece ao médico e entra no quarto, ele não tinha observado antes, mas, a mulher era de grande beleza, uma pele levemente bronzeada e bochechas rosadas, os cabelos dela eram cumpridos e sedosos, ele observou bem as feições da mulher, mas não a viu com malícia, pois, ele tinha grande respeito por Elisa.
[..]
Algumas horas depois Arya começa a acordar, ela abre os olhos vagarosamente, seus olhos estudavam cada parte do local ela olha confusa para Henrique que estava dormindo na poltrona ao seu lado e pensa:
“ Como é lindo, eu certamente morri e fui para o céu. ”
Ela se perguntou quem poderia ser ele e sua mão se estica tocando o rosto de Henrique que se assusta se afastando de Arya.
--- Acordou? --- Ele pergunta se aproximando e a toca no braço.
Arya olha confusa para aquele homem, sua mente estava girando ela tentava lembrar o próprio nome, mas, no momento em que Henrique abriu a boca e a tocou Arya sentiu um arrepio em todo seu corpo.
--- Sinto muita dor de cabeça. --- Ela fala em um gemido.
--- É normal, você, bateu forte a cabeça. --- Ele fala
--- O que você é meu? Namorado? --- Ela pergunta fazendo Henrique a olhar intrigado.
Henrique tossiu com a pergunta engasgando na própria saliva.
--- Como assim, o que eu sou seu? Não somos nada eu te encontrei machucada em uma estrada e te trouxe para cá. --- ele fala se justificando
--- Então você não me conhece? --- Ela pergunta com uma cara assustada.
--- Não! Me diga o número de algum familiar, vou pedir que venham, sua família deve estar preocupada.
Arya fechou os olhos e fez uma expressão de quem forçava lembrar de algo.
--- Eu não me lembro. --- Ela fala ao abrir os olhos
A única coisa que Arya sabia naquele momento era que Henrique não era um total estranho afinal dentro dela algo dizia que ela já havia escutado aquela voz forte antes e a outra certeza era de que seu corpo reconheceu o toque daquele homem.
Arya voltou sua atenção a Henrique que estava andando de um lado para o outro parecia preocupado passando a mão pelo cabelo enquanto solta um suspiro.
O que ele faria com a mulher de agora em diante? O médico entra para examinar Arya e nota o olhar aflito de Henrique.
--- Algo errado? --- o médico pergunta.
--- Ela não lembra do próprio nome. --- Henrique fala.
--- Vamos fazer alguns exames, e ver o quanto o quão sério isso pode ser. --- O médico responde.
--- Mas, o que acontecerá com ela se ela não lembrar e não puder voltar para o lugar de onde pertence? --- Henrique pergunta, ele estava mais curioso do que preocupado.
--- Se o senhor não quiser se responsabilizar por ela, iremos falar com a assistente social e encaminhá-la a um abrigo.
Henrique olha os olhos aflitos dela e resolve ainda no calor do momento que irá se responsabilizar por ela até que se recupere afinal ele não iria jogá-la em um abrigo.
Ele pensou em deixa-la em um hotel, mas pensou que seria mais simples se ela estivesse em sua casa e sua mãe pudesse ajuda-lo com a desconhecida.
...continua.
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Atualizado até capítulo 70
Comments
efss
como a inveja e cruel né o ser quer se apossar de algo que nunca lhe pertenceu e faz qualquer coisa por isso que horror mas o feitiço sempre vira contra o feiticeiro
2025-04-01
0
Marilene Lena
O feitiço virará contra feiticeiro, neste caso, a feiticeira
2024-07-01
2
Diana
que ironia do destino 😂
2024-05-11
1