a Ana está viva

...Killer Benz...

um mês se passou e aquele sentimento de culpa me inundava, eu não queria me sentir assim já matei tantas mulheres e homens sem pena, nunca senti remorso nem culpa, tudo por causa de uma maldita carga,a final o que aquelas armas tem de tão especial para ela ficar tão obcecada dessa forma?, o tiro que ela me deu em meu braço pegou de raspão mas deixou uma ciractiz, os médicos me deram uma pomada para deixar a cicatriz imperceptível mas eu preferi que ela se fechasse por conta própria!

estou na sala bebendo um whisky quando escuto o barulho da porta sendo aberta é o Leon que não está com a cara nada boa, ele parece que estava se matando na academia, sua camiseta está muito suada ele centou no sofá e ficou perdido em pensamentos, seu rosto parecia cansado, dez de que ele foi apunhalado ele começou a fazer mais exercícios, e também entrou na turma de seguranças em treinamento, acredito que a vontade dele é aprender a se defender, e eu estou orgulhoso disso, embora eu mandasse ele para as reuniões da máfia eu sabia que ninguém iria bolir nele, a não ser que queiram morrer!

olho para ele e sua expressão é de que está pensando em algo que o deixou com raiva pois o vi fechando seu semblante, pego meu iped e vou em direção a ele que está praticamente na porta do escritório

Eu- o que aconteceu?

pergunto erguendo uma sombrancelha em interrogação

ele passa a mão pelo cabelos em irritação tira a camisa e não olha em meus olhos

Eu- vai ficar aí calado?

Leon- eu só tô cansado

Eu- não é isso que estou vendo

Leon- eu não posso esconder isso de você, sei que ela arrancará minha cabeça mas tenho que fazer!

Eu- ela quem?

ele suspira pesado e relaxa os ombros!

Leon- a Ana… ela… está viva

ele diz e olha para o chão, eu tô sem acreditar, aquela cretina, eu sabia que ela era mais insana que a mãe, deve ser de família forjar a mørte pra conseguir não sei o que, o Josh voltou a ir as reuniões e informou a todos que eu havia matado a Ana, aquele miserável, irei pisar nele como um inseto!

Enquanto isso…

...Ana Albuquerque...

tive que deixar o pequeno Mikael em casa para resolver algo pela madrugada, peguei meu carro e fui ao depósito de drogas para distribuição, e para chegar lá tenho que passar em uma estrada de terra, um lugar isolado!

próximo ao meu deposito vi um corpo caído no meio da estrada, peguei minha Glock deci do carro e fui ver quem era, era uma menina parecia ter uns dezoito anos, a peguei no colo, ela estava magra e parecia completamente debilitada, coloquei ela no banco de traz do carro, ela ainda tinha pulso fui ao depósito fiz a verificação rápida e voltei para casa com ela!

a peguei no colo e levei para o quarto das empregadas, a final eu não a conheço então é melhor não confiar, centei na pequena poltrona ao lado da cama e pedi para as empregadas dá um banho nela e pela manhã prepararem uma bela sopa, acho que essa menina sofreu muito pois o corpo dela estava todo machucado seus braços e pernas estavam bastante feridos, parecia que estavam amarrados com uma corda bem apertado,após derem banho nela passamos uma pomada nos ferimentos e vestimos uma roupa minha que ficou um pouco folgada nela acredito por estar bastante magra…

NO OUTRO DIA…

acordei assustada com uns gritos que vinha da parte de baixo da casa, peguei minha arma e deci as escadas saltando de dois em dois degraus até chegar na sala, corri para o quarto de empregados onde vinha os gritos daquela jovem, ela batia na porta sem parar e pedia por socorro, abri a porta e ela correu para traz da cama completamente assustada, me aproximei dela e ela se encolhia, cada vez mais que eu dava passos, com cautela centei na cama e olhei para ela de uma forma amigável!

Eu- Oi… não fique com medo não vou te machucar

ela se encolheu um pouco mais centada no chão e encostada no criado mudo, seus olhos arregalados e demonstrando muito medo!

Eu- qual o seu nome?

perguntei de uma forma gentil, não quero nem imaginar o que essa garota passou!

Garota- meu nome é Raquel

ela disse baixo mais audível!.

Eu- Raquel… eu não vou te machucar…

nesse momento o Mikael apareceu na porta e olhou para Raquel que alternou seu olhar entre eu e ele

Eu- esse é Mikael eu o ajudei… não se preocupe está segura aqui…

ela me olhou com seus olhos arregalados e assustados mas mesmo assim lentamente se levantou… estendi minha mão para ela que mesmo temerosa pegou

Eu- agora venha você precisa comer

ela assentiu e deu um sorriso envergonhado, eu sorri de volta dando confiança, Mikael se aproximou e estendeu a mão para que ela pegasse e assim ela fez e ele como um lindo rapazinho a conduziu para a sala de jantar!

ela estava realmente com muita fome pois pedi que fizessem uma sopa somente para ela, mas ela não se satisfez só com a sopa, comeu de tudo um pouco que estava na mesa e eu a olhei com satisfação

depois do café da manhã olhei para o pequeno Mika em cumplicidade, ela nos olhou desconfiada e com medo então eu e Mika sem nenhuma classe ou vergonha demos um grande arroto e rimos um da cara do outro, e para nossa surpresa Raquel deu um arroto mais alto e mais longo que eu e Mika, nos a olhamos espantados e logo depois caímos na gargalhada os três

foi bom ver que Raquel está mais solta, ela ainda sente medo algumas vezes mas eu e Mika estamos fazendo de tudo para ganhar a confiança dela e pelo visto está funcionando!

Raquel Montanni 19 anos

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