Bom os dias se passam e Sara fica em sua casa, sem saber o que fazer, pois, seu pai era tudo que ela tinha.
Sara: Ah! Meu Deus! O que vai ser de mim nessa vida agora, que não tenho ninguém. Ela olhando para a pulseira que era de sua mãe e que ela não tira por nada. Sr º Antônio chega em sua casa para conversar.
Antônio: Sara, eu não sei se seu pai aprovaria o que vou fazer agora, mas você não está só. Você tem uma tia, ela se chama Maria e mora em Miami, eu telefonei-lhe e penso que deveria ir para lá. Você terá mais recursos, e não ficaria sozinha, o que você acha?
Sara: Como assim? Eu tenho uma tia e ninguém me falou nada?
Sr º Antônio: Filha, esse é uma longa história, mas creio que momento certo sua tia poderá te explicar tudo e o motivo de você nunca saber de nada.
Sara: Eu agradeço muito, mas ainda tem as coisas do meu pai aqui, essa casa contem muitas lembranças, como posso deixar tudo isso e seguir? Mas o senhor tem razão, talvez me afastando daqui, posso conseguir de alguma forma tentar ser feliz. E quero sim, saber porque tudo isso foi ocultado por tanto tempo.
Sr º Antônio: Sara você sempre foi corajosa e batalhadora, tenho certeza que você terá muito sucesso e vai com certeza ser muito feliz.
Sara claro fica com muito medo, pois nunca conheceu outra cidade, mas ela se enche de coragem e vai. Aproveita que ainda é final de semana, pois não quer incomodar sua tia. Pois sabe que ela trabalha.
Durante o voo ela fica imaginando como vai ser nesse lugar novo, como sua tia vai te receber, porem ela sabe que seu pai sempre estará junto a protegendo e cuidando, assim era seu pensamento.
Após algumas horas ela chega e se deslumbra com tamanha beleza, os prédios e carros. Seus olhos se enchem de esperança e ela sai andando olhando e não presta atenção na rua.
De repente um carro freia bruscamente e assusta Sara, o motorista sai do carro possesso e
começa a gritar.
Motorista: HEI GAROTA VOCÊ NÃO OLHA POR ANDA NÃO?
Sara acaba derrubando uma das malas que quebra.
Sara: OLHA AQUI VOCÊ SEU LOUCO ISSO É JEITO DE ANDAR NA RUA, VAI ACABAR MATANDO ALGUÉM!
VOCÊ QUEBROU MINHA MALA SEU IRRESPONSÁVEL!
Ele desce, vai até ela.
Motorista: Quem manda andar na rua sem olhar, é isso que dá, isso é problema seu, eu que deveria te cobrar algo, pelo arranhão que essa mala fez.
Ele entra no carro e sai sem nem ao menos perguntar se ela estava bem.
Sara: Meu Deus, que lugar de gente louca! E fica indignada.
Sara: EU AINDA ACHO VOCÊ VIU E TE FAÇO PAGAR POR ELA.
Ele sai em alta velocidade e acena com a mão dando tchau e debochando dela.
Logo em seguida ela chama um táxi e entrega um papel com endereço que precisa ir.
O taxista: hei moça, você não é daqui né?
Sara: não senhor, eu sou de Pueblo — México, estou vindo para começar uma nova vida após muitas turbulências.
O Taxista: Aqui é assim mesmo, as pessoas estão sempre correndo, e a noite é pior ainda precisa tomar cuidado. Ainda mais num domingo... aqui é loucura.
Sara agradece e segue olhando para tudo e admirando a cidade.
Ela chega a uma casa simples e logo sai uma senhora muito gentil e logo a cumprimenta.
Maria: Você deve ser a Sara, seja bem-vinda minha filha, estou muito emocionada por te conhecer pessoalmente minha sobrinha.
Tia Maria
Ela fala chorando muito e Sara fica sem entender direito, pois não conhece, mas, ao mesmo tempo feliz, por saber que não está só como pensava.
Sara: fica sem graça, mas abraça sua Tia e agradece muito obrigada, por me receber, eu estou feliz por estar aqui, apesar de tudo.
Maria a convida para dentro e o taxista as ajudam com as malas.
Sara: Tia Maria, sua casa é muito bonita, aonde eu posso colocar minhas coisas?
Maria: eu só venho os finais de semana e às vezes só a cada 5 dias, eu trabalho numa casa como cozinheira a quase 30 anos. Como você ainda não tem trabalho poderia me ajudar, estão precisando de uma arrumadeira.
Sara: Claro eu aceito com certeza, quero trabalhar logo poder volta a estudar, eu fazia balé no México e gostaria muito de retornar com as minhas aulas, e trabalhar agora seria maravilhoso para ocupar minha cabeça.
Maria: Maravilha, olha filha Sr º Antônio me contou sobre tudo que aconteceu, eu sinto muito meu cunhado era um homem bom, sei que não pudemos conviver, mas logo poderemos conversar sobre o motivo com calma, mas acredite aqui você vai poder recomeçar sua vida, longe das lembranças ruins, só deixe que as boas te acompanhe ta bom?
Sara: Claro, estou acreditando nisso, mesmo sabendo que vai ser difícil, eu realmente preciso dar continuidade a minha vida, meu pai não ia querer e ver triste e sei que ele onde estiver está cuidando de mim.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 57
Comments
Celma Rodrigues
Que bom que o padeiro ajudou Sara e agora ela vai pra casa da Tia que parece ser uma boa pessoa. Eu acho que o cara do carro será seu futuro marido.
2023-06-02
6
Imaculada Abreu
tomara que a tia seja uma pessoa boa.
2023-05-30
1
Maria Nunes
Bom pelo que parece a tia é uma boa pessoa tomara q ela proteja e ajude a sobrinha autora
2023-03-31
0