Quando duas restas se cruzam.

----------------------João Collins-----------------------

Depois de alguns minutos de suspense Felipe finalmente fala o que aconteceu:

Felipe- Pode relaxar cara ela está bem! Mas foi por pouco em! Apenas com alguns machucados, leve, nada grave.

João- Ah vey que suspense!Não tava mais agüentando de tanta ansiedade. Então eu não matei ela? Kkkkkk Ainda bem! Ufa! Que alívio viu, Mas qual o motivo do desmaiou?

Felipe- De acordo com o médico que a socorreu á adrenalina que o corpo emitiu como sinal de alerta, ou seja, o susto

João – Ta vendo por isso não gosto de sair com você durante a semana, só me arruma problemas!

Felipe – Eiih me tire dessa, isso não tem nada haver.

João- Ta sei! Agora me responde ela já está acordada?

Felipe- Sim, está! Você pretende ir vê-la?

João- Na verdade não! Eu só queria ir para a minha casa dormir, por culpa sua estou acordado desde ontem, o dom Ruan aqui ”tiene una cita con mis cubiertas” (tem um encontro marcado com as minhas cobertas). Mas tudo que ela precisar pode fornecer e colocar em minha conta, afinal parte da culpa foi minha, por estar no celular.

Felipe- Cara é Melhor você ir lá falar com ela e pedir desculpas. Vai que ela queira te processar, daí em poucos minutos tudo vai estar nas mídias e você não terá mais como contornar essa situação, além do mais fiquei sabendo que tu vai fechar um grande contrato da imobiliária, em breve, e você sabe como seu pai é em relação a isso, esse lance todo de não poder entrar em escândalos e tudo mais.

João- É você tem razão! Vamos logo, já perdi muito tempo aqui, quero acabar com isso e espero que ela colabore, senão terei que mexer os meus pauzinhos para calar a boca dela.

Felipe me conduz até a frente do quarto onde ela está e ao chegarmos ele bate na porta,toca mais uma vez em meu ombro e fala.

- Boa sorte irmão!

- Felipe cara tu tem que para com isso!

- Não posso, faz parte de todo o meu charme. ( ele sai, mas antes manda um beijo no ar).

- Gay!!

Mesmo contra a minha vontade tenho que fazer isso, affs eu poderia simplesmente mandar alguém para negociar com ela, mas pensando bem não seria a mesma coisa. Eu não posso sair daqui sem ter a certeza de que ela ficará de bico fechado. Bato na porta e escuto sua voz me concedendo permissão para entrar.

João- Boa noite Senhorita Menezes, prazer! Chamo-me João Collins.

Ela me olha confusa, então eu a explico.

João – Eu sou o dono do carro que acidentalmente bateu em você.

Lilly- Boa noite? Eu to em um hospital "senhor Collins".

João- Me desculpe senhorita, Lilly não é mesmo?

Lilly- Pra você é senhorita Menezes mesmo!

João – Já que insiste! Senhorita Menezes você também tem culpa! Então não coloque todo o peso em cima de mim, se eu me lembro bem a senhorita também não estava olhando para rua, ou seja, a parcela de culpa não é só minha.

Lilly- Fala isso porque não é você que está aqui no meu lugar. Estou toda machuca senhor Collins! Mas o que realmente está fazendo aqui? Seria a culpa de ter me atropelado? Não se preocupe senhor se isso lhe fará sentir-se melhor eu te perdoou!

João- Kkkkkk Não estou aqui para pedir desculpas, Senhorita Menezes! A questão é a seguinte, estou para fechar um contrato multimilionário, ao qual, não posso estar envolvido em nenhum tipo de escândalo e preciso garantir que você não comete esse maldito ocorrido com ninguém.

Lilly- E porque eu falaria isso senhor?

João- As pessoas são sádicas senhorita Menezes! Vamos me diga o seu preço?

Lilly-Senhor Collins, não estou lhe compreendendo.

João- Ora senhorita Menezes, sabe muito do que estou falando! Todos têm o seu preço! Preciso ter certeza de que a senhora não irá espalhar esse acidente por ai na intenção de obter vantagens.

Lilly- Senhor Collins assim está me ofendendo!

João- Não me entenda mal, o meio em que vivo é necessário ter sempre o controle de tudo. É como dizem sobrevivem apenas os mais fortes!

Lilly- Senhor Collins você tem a minha palavra que não direi nada sobre este assunto a ninguém. Não é necessário dinheiro, pois não estou à venda, nem tudo se resume a dinheiro, a única coisa nesse momento que desejo do senhor é que saia e siga a sua vida e eu seguirei a minha.

João- Senhorita Menezes, espero que esteja falando a verdade, caso contrário as consequências serão trágicas para a senhora e suas coisas, deixarei na recepção.

Fecho a porta do quarto e vou em direção a saída, menos um problema para pensar hoje, porém vou deixar um dos meus homens a vigiando para evitar surpresas desagradáveis. Espero que ela cumpra com o que diz e não me faça perde mais tempo do que já gastei, na atualidade tempo é dinheiro.

Chego em minha casa as nove e meia da noite e a primeira coisa que faço é ir ao banheiro tomar um belo de um banho, me troco e tento relaxar, mais que dia!

Para o meu desgosto o celular toca, penso em não atender, porém vejo que é a minha mãe e já posso até adivinhar do que se trata.

João- Alô, mãe.

Laura- Oie meu amor! Estou com tantas saudades de você filho. Preciso ir ao Brasil, no mês que vem a negócios e quero ter uma conversa séria com você sobre os planos de seu pai.

João- Não tem que ter planos nenhum, coloque isso na cabeça dele, já não sou aquele menino fraco e manipulável! Tenho meus próprios interesses para cuidar, faça-me esse favor e me deixe em paz.

Laura- Filho embora você seja um grande empreendedor, de sucesso, Lembre-se que o seu pai tem muitas ações da sua empresa e ainda estará preso a ele, então quero lhe ajudar.

João- Isso é o mínimo que você pode fazer por mim, depois de tudo. Mas conhecendo você a sua "ajuda" sempre vem com um preço.

Laura- Não fala assim João!

João- Chega! Quando você vir ao Brasil conversaremos, por agora tenho que desligar.

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