— Tyler narrando —
Precisei sair da sala de parto porque me falaram que o meu pai havia sofrido um acidente e estava muito mal na sala de cirurgia. Fui até lá, mas houve um engano, não era meu pai. Voltei às pressas para a sala de parto onde Emma estava, mas antes de entrar, recebi a ligação dizendo que Madeline havia dado entrada em um outro hospital para fazer o parto, ela estava em outra cidade a passeio e a bolsa acabou estourando lá, falei que me ligasse assim que o bebê nascesse. Assim que desliguei o celular vieram me falar que nossa filha havia nascido. Sim, era uma menina. Fiquei sorrindo todo bobo imaginando-a. Primeiro fui ver como estava Emma, entrei no quarto e ela estava dormindo, dei um beijo em sua testa e fui até o berçário para conhecer a minha princesinha.
Quando cheguei lá, estava um tumulto, todos correndo de um lado para o outro, desesperados, eufóricos, mas quando me viram, parece que o mundo deles haviam congelado. Toda a atenção foi voltada para mim, olhando-me assustados.
Tyler: O que houve aqui?
Enfermeira: Sr. Colemann, isso nunca aconteceu. O senhor sabe o quanto esse hospital é seguro, eu não sei o que aconteceu.
Tyler: Como assim? Não estou entendendo nada.
Enfermeira: Sua filha sumiu. Alguém roubou ela.
Tyler: Oi? Minha filha o quê?
Saí de lá na mesma hora, mandei chamar Peter com urgência e me encontrei com ele na sala de segurança, onde ficavam todas as câmeras. Lá tivemos o desprazer de saber que invadiram o sistema do hospital e desligaram todas as câmeras na hora do sequestro.
Peter: Cara, eu fiquei sabendo. Estou tão em choque quanto você em relação ao nosso hospital ter falhado assim. Isso tá muito estranho. Só alguém daqui de dentro poderia ter feito isso.
Tyler: Eu não acredito que isso está acontecendo. Será que eu não vou ter o direito de ser feliz nunca? Chamem a polícia agora. Quero minha filha de volta antes de Emma acordar.
Peter: A polícia já está a caminho, vai vir alguns olhar as câmeras de segurança para tentar descobrir quem invadiu o sistema, outros vão até o berçário para tentar descobrir pistas e outros ficarão na cidade para tentar encontrar algo suspeito.
Passei a tarde no meu escritório, desesperado, tentando encontrar alguma forma menos dolorosa para contar a Emma o que havia acontecido. Não me policiei em chorar, quebrar metade do escritório. Eu estava sem chão, e pior ainda, Emma ainda não sabia de nada.
Madeline havia me ligado, dito que o bebê tinha nascido, que também era uma menina, e iria se chamar Melody. Falou também que amanhã mesmo iria me encontrar para fazer o DNA.
Os policiais não encontraram nenhuma pista, mas iriam continuar com as investigações. Já era noite, tive que encontrar Emma. Como imaginei, não foi fácil dar a notícia a ela, precisou de um calmante injetável. Ela não podia fazer esforço, tinha acabado de realizar uma cirurgia.
A noite havia se passado, já era um novo dia. Passei a noite em claro no quarto de Emma, esperando alguma notícia, alguma pista, esperando a minha filha ser devolvida.
Emma ainda não tinha acordado, fui até a casa de Madeline, realizar o exame de DNA. Nós tínhamos um laboratório extremamente avançado, que nos dava a resposta no mesmo dia. Naquela noite eu iria descobrir se aquela criança que estava nos braços de Madeline era minha. Não quis contato com a criança enquanto não tivesse com o resultado em mãos, mas tinha que admitir: nunca tinha visto uma criança tão linda. Corri de volta para o hospital para deixar os exames e esperar Emma acordar.
Emma acordou um pouco atordoada, dessa vez não estava gritando, estava chorando silenciosamente, fui até ela, abracei e me permiti chorar em seus braços.
Tyler: Meu amor, eu prometo que vou achar nossa menina. Prometo nem que seja a única coisa que eu faça na vida, mas eu vou encontrar nossa filha.
Emma: Tyler, eu já perdi tanto. Não vou suportar mais essa perda. Eu preciso da nossa filha. Encontre-a, por favor.
Tyler: Já contratei detetives, a polícia está 24 horas na ativa. Tem muita gente procurando por ela. Vamos ter fé, logo ela vai estar conosco.
Emma: Você promete?
Tyler: Eu prometo.
— Madeline narrando —
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Atualizado até capítulo 31
Comments
Maria Izabel
Mulher perversa cobra 🐍 peçonhenta 😡 fazer isso com uma mãe merece apodrecer numa cadeira
2023-08-16
1
Anonymous
Se algo não começar a dar errado p está tal
2023-08-10
0
Lena Macêdo E Silva
só ligar as ações e sentimentos de quem nos rodeia, para entender do que são capazes de fazer para nosso bem ou não, qual o interesse que tem em, para e por nós. há amor e dependência emocional 🤔
2023-05-25
1