Capítulo 4

Já dentro do carro enquanto eles estão a caminho de casa Isadora começa a falar.

ISADORA- Agora, eu tenho papai e mamãe, não é legal papai? Ninguém mas vai poder dizer que eu não tenho mamãe, pq agora eu tenho né Mamãe?

Lindsay, fica sem graça e sem reação, Adams percebe e faz sinal com a cabeça pra ela, dando a ela aval pra continuar.

LINDSAY- Sim meu amor, serei sua mamãe e vc a minha princesa, e tem mais vamos nos divertir muito, e seremos melhores amigas.

ISADORA- Isso, e o papai também né, ele vai brincar com a gente e seremos uma família né papai?

ADAMS- Sim minha princesa. Isso mesmo.

Ele fala olhando pra ela pelo retrovisor e olha pra Lindsay ao seu lado e da um sorriso de lado.

ISADORA- Papai, eu quero um sorvete, eu posso né papai?

Adams olha pra lindsay pq não sabe se ela pode, lindsay olha nos papéis e não encontra nada, eles ficam sem saber o que fazer.

Adams estava dirigindo, então entrega o Cel pra Lindsay desbloqueado.

ADAMS- Nas últimas chamadas está o contato da Pediatra dela, liga e pergunta.

LINDSAY- Ok.

Ela liga e a pediatra diz que não tem problema, mas que ela não pegar mto sol, pq pode prejudicar a saúde dela.

ISADORA- Então mamãe eu posso tomar sorvete ? Por favor, diz que sim! papai?

ADAMS- Sua mãe quem sabe minha filha, então Lindsay, ela pode? Fala olhando pra ela de forma sexy.

LINDSAY- Sim princesa pode sim, mas olha só um pouco pq vc ainda não se alimentou, tá bom?

ISADORA- Obaaaa, vamos tomar sorvete papai, a mamãe deixou!

Ela fala rindo e ele desvia pra procurar uma sorveteria.

Ele estava feliz pq a filha estava feliz e a isso se resumia a sua vida fazer e vê-la feliz.

Eles tiveram um dia perfeito, foram a uma sorveteria, e se divertiram. Era engraçado pq todos que passavam viam eles se divertindo e tomando sorvete, Pq Adams era um homem muito conhecido, um magnata do ouro, e do petróleo, e vê-lo ali todo engravatado, tomando sorvete não era uma coisa que se via todo dia. Todos queriam tirar uma foto com ele, Ele era considerado o homem mais lindo e com a filha mais linda, então ele gostava de se expor e nem expor a filha, mas hoje não teve como.

Eles a acabam e vão embora, antes ele para numa farmácia e da o cartão preto na mão da Lindsay.

ADAMS- Vc poderia ir comprar por favor? Se eu for não vão me deixar sair. Mtas pessoas vão querer foto.

LINDSAY- Claro, qual a senha?

ADAMS- 20/02 Aniversário da Isadora.

LINDSAY- O meu tbm. -- Ela fala um pouco tímida e sem graça por ter falado alto.

ADAMS- Nunca mais irei esquecer. --Fala olhando pra ela com um olhar doce.

Ela sai e vai até a farmácia, volta e senta no seu lugar, entra o cartão a ele.

ADAMS- Não, quero que fique com esse cartão, faz parte do seu contrato e vc pode usar para as necessidades da Isa quando eu não estiver, e quando chegarmos vamos conversar sobre algumas coisas.

LINDSAY- Não preciso do cartão, quando a Isadora precisar de algo eu falo com vc ou uso o meu, não tem problema.

ADAMS- Em casa conversamos.

Ele dirige até em casa. Chegam e ela sai antes que ele possa abrir a porta pra ela, e vai pegar as coisas da Isa enquanto ele pega ela na cadeirinha.

Eles entram em casa e sobem pra colocar ela na cama.

Eles descem e vão pra sala.

ADAMS- Eu vou pro quarto tomar um banho e sugiro que vc faça o mesmo, e depois te encontro no meu escritório pode ser?

LINDSAY- Claro senhor.

ADAMS- Sem o senhor por favor.

LINDSAY- Ok.

Eles sobem e Adams da passagem pra ela ir na frente e fica admirando ela.

Entram cada um no seu quarto.

Londsay ficou com o quarto ao lado do quarto de Isadora, que por acaso tbm era de frente pro quarto de Adams. Ela senta na cama e fica pensando em tudo e decide ter uma conversa franca com ele.

Mas ela tinha medo, pq só de olhar pra ele, ela já se sentia intimidada, ele era alto e com os ombros largas, bonito, um cabelo mto bem arrumado e um olhar penetrando, a boca sem se fala era, mto beijavel.

Logo ela se lembra do motivo que a fez ir embora de casa e por que estava ali. Seu coração se aperta, e sua mente dói, e sem perceber as lágrimas começam a descer. Ela leva a mão na barriga e chora, um choro silencioso, e carregado de muita dor.

Ela se acalma e vai tomar um banho.

Do quarto da frente Adams estava sentado na cama e pensando em tudo o que acabou de acontecer, a doença da Isadora, a entrada de Lindsay em suas vidas e a forma como em tão pouco tempo ela já cuidava da menina. Ele estava feliz, e não era do por que a menina estava feliz e sim, pq toda essa mudança o deixou mais leve e mais feliz.

Ele levanta e vai tomar banho. Sai do banho e vai se vestir e desce pra tomar um café.

Lindsay vai até o quarto de Isadora e ela está a dormindo, ela desce e vai até a cozinha e encontra Adams lá tomando café sentada na mesa.

LINDSAY- Oi tia, pode por favor fazer um sopinha de legumes e macarrão pra Isadora, ela não comeu nada hoje e uma sopa vai fazer bem a ela.

CLARA- Claro minha filha, vc já se apagou a ela né?

LINDSAY- E tem como não tia? c sabe que eu sou feita de sentimentos e ele roubou meu coração.

ADAMS- Vamos Lindsay até meu escritório?

LINDSAY- Sim claro.

Eles vão e quando vão entrar na sala, seus corpos se esbarram e eles sentem algo como um choque, uma corrente elétrica passa por todo seu corpo e eles se olham. Ficam presos um no olhar do outro.

ADAMS- Vc sentiu isso?

LINDSAY- O que foi isso?

ADAMS- Esquece, entre!

Ela entra ainda tentando entender o que aconteceu. Se senta e ele senta do outro lado da Mesa.

ADAMS- Lindsay precisamos alinhar nossa rotina com a Isa, agora que descobrimos a doença precisamos planejar todo, pra ela que ela não fique sem nenhum de nós dois e por ventura sem os cuidados.

LINDSAY- Sim, o senhor está certo. Eu preciso apenas do período da manhã livre, enquanto ela estiver na escola, eu vou pra faculdade e quando eu sair vou direto buscar ela.

ADAMS- Sim, mas se por ventura vc se atrasar ou não conseguir ir buscar ela por algum imprevisto, não esqueça de me avisar. E eu já disse nada de senhor.

LINDSAY- Sim com certeza. Me desculpe. É estranho te chamar de vc.

ADAMS- Mas vc precisa se acostumar, vc vai ser a mãe dela, e me chamar de senhor não é legal.

LINDSAY- Sobre isso, vc acha certo fazermos isso? Acha que será bom pra ela? se algo acontecer e eu tiver que ir embora, ela poderá sofrer. Eu não vou aguentar vê ela sofrer.

ADAMS- Não se preocupe com isso. Ou já está pensando em me deixar? Ele enfatiza a palavra ME pra que ela perceba o que ele quer dizer. Olhando pra ela de forma penetrante.

LINDSAY- Não estou pensando em ir embora, mas não sabemos o dia de amanhã e se vc arrumar um namorada, não ficará bem ela me chamando de mãe enquanto vc tem outra pessoa.

ADAMS- Pode ficar tranquila quanto a isso, eu nunca trouxe nenhuma namorada em casa pq eu nunca tive nenhuma depois que a mãe dela se foi, eu não tive mais ninguém..

Ele fala e seu sangue ferve, e não de uma forma ruim, mas um fogo crescer dentro dele e ela percebe pq se sente queimando com esse fogo. Eles tinham uma conexão tão forte que de longe eles se sentiam, sem nunca terem se tocado.

Ela sente um calor e tenta disfarçar.

LINDSAY- Eu só tenho medo de magoar ela, eu jamais me perdoaria se isso acontecesse.

ADAMS- Então não me deixe.

Ele olha pra ela como se estivesse a hipnotizando.

LINDSAY- Não vou a lugar nenhum.

Responde como se estivesse hipnotizada.

Eles ficam ali se entre olhando até que são interrompidos por Clara batendo na porta.

CLARA- Me desculpe Senhor -- fala sentindo o clima no ambiente. Mas sua mãe chegou e quer lhe vê!

Ela fala e sai da sala.

Adams permanece como estava e Lindsay fica nervosa. Levanta e tenta sair da sala. E é impedida por ele. Que fecha aporta e a prende nela.

ADAM- Pq está nervosa, está TD bem?!

LINDSAY- Sua mãe está aqui, temos que ir até lá, e preciso acordar a isa pra lhe dar de comer.

ADAMS- Calma, nós vamos, mas antes eu preciso fazer dizer, Minha mãe é um pouco alegre de mais, então ela pode interpretar as coisas de forma diferente.

LINDSAY- Como assim?

ADAMS- Ela vai achar que estamos juntos, então não a contrarie, deixe que ela pense. E depois eu explico a ela.

LINDSAY- Como assim, não podemos!

ADAMS- Só me acompanha.

Ele fala pegando a mão dela e indo até a sala.

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