Capítulo 4

Abrir e comecei a ler. Era o contrato da proposta que ele estava me fazendo. A impressão que eu tive que ele já estava preparado para procurar uma mulher para fazer a mesma proposta e encontrou em mim a oportunidade perfeita. Uma desesperada.

Então eu comecei a ler, no contrato assegurava que eu ficaria casada com ele, pelo menos por um ano. Não poderia me divorciar antes disso. Mudaria para sua casa, dormiríamos em quartos separados e não teríamos vínculos. Apenas contrato. Em troca, eu salvaria a vida do meu pai. E no final do contrato, existia uma clausula que garantia sigilo. Eu não poderia falar com ninguém sobre esse contrato, porque caso alguém soubesse, o seu pai não permitira e tiraria a presidência dele.

Cecília: Certo, quando eu faço a minha mudança? – abaixei a cabeça triste

Felipe: Darei a você alguns dias para que possa ficar com seus pais, explique a eles sobre o seu casamento, mas sem dá muitos detalhes. Apenas fale que você prestará serviço para a uma empresa, como forma de empréstimo e que dará tudo certo com seu pai. – ele fez uma pausa – Você entendeu?

Cecilia: Entendi sim, pode deixar – respondi mais calma – obrigada – respirei fundo – Posso ver o meu pai agora? – ela perguntou apreensiva

Felipe: Pode sim, o meu motorista a levará – ele levantou e foi até a porta de sua sala, me acompanhando para sair da sala

Apensas sai, fui em direção a porta e o seu motorista já estava me esperando. Entrei no carro e eu estava pensando bastante na decisão que eu acabara de tomar. Não sei se foi uma boa ideia, mas para salvar o meu pai valia tudo. Chegando no hospital no qual meu pai havia sido transferido, cheguei na recepção procurando por ele. Encontrei com minha mãe na recepção, aflita, parecia sem noticias.

Cecília: Mãe!!! – sai correndo em direção a ela e abracei-a – cadê o papai? – estava agoniada

Helena: Passou direto para o centro cirúrgico. Mas eu não entendi nada – ela soltou do abraço e estava confusa – uma equipe médica chegou exigindo a transferência imediata dele e já chegaram aqui encaminhando ele para o centro cirúrgico, eu não entendi nada – ela falava desesperada

Cecília: Eu resolvi tudo mãe. – ela me olhou mais confusa ainda – Eu assumi uma dívida para que meu pai fosse salvo, em troca, prestarei serviço para uma empresa como forma de pagamento. – ela me olhou assustada

Helena: Como assim?? – ela me olhava confusa – Minha filha, é muito dinheiro. Você teria que trabalhar uma vida para custear tudo isso – ela começou a ficar aflita com isso

Cecília: Calma mãe, eu vou prestar todos os meus serviços para uma grande empresa. Trabalhando uma vida ou não, o papai está salvo – sentei e respirei fundo – se eu não fizesse isso, nunca iriamos salvar a vida do papai

Helena: Minha filha, como seu pai vai ficar quando sair dessa? – ela sentou ao meu lado

Cecília: Mamãe, não precisa falar nada. Apenas que eu estou em um novo emprego. Ponto – olhei para ela – e a propósito, eu tinha uma novidade para te contar e nessa agonia, eu acabei me esquecendo – fiz uma pausa – eu vou me casar!