Curiosa.

Agora precisamos ir! essa pequena ainda não está 100% ( agradeço a ela e abro meus braços para pegar Filipa)

Porém ela me dá sua mamadeira e agarra Vitória e começa a rir.

- Acho que ela gostou de mim! ( Vitória começa a rir da minha situação)

- Vamos filha! seu unicórnio não está aqui, quer trocar ele por essa moça aí? ( Digo tentando a convercer)

- Simmmmm ( ela sorri para mim)

- Eu quero ficar com a tia Vitória! ( Arthur diz e eu fico sem reação)

- Vocês a conheceram ontem, como preferem ela do que eu? ( Digo em choque)

- Você é o melhor papai do universo mas queremos ficar com tia Vitória também! ( ele diz correndo para mim)

- Tia Vitória trabalha lá no hospital, não podemos ficar aqui! ( Lembro de seu trabalho)

- Na verdade eu não trabalho hoje! ( ela diz sorrindo)

- Se não for pra ajudar não atrapalha! ( A encaro e ela começa a rir)

- Importante é fazer alguma coisa! ( Ela diz debochada e começa a rir)

- Papai nós podemos fazer macarronada para a tia ela adora! e ela pode ajudar você a colocar o brinco novo de Felipa! ( Arthur diz tudo animado)

- O brinco de Filipa está em casa! ( suspiro sem saber o que fazer)

- A tia pode ir na nossa casa então! ( Arthur diz convencido)

- Se é isso que as crianças querem! espere só eu buscar minhas coisas! ( Vitória diz sem me deixar pensar e busca sua bolsa)

- Você está embarcando em uma ideia de criança? j digo indignado)

- Eu sou muito curiosa e sua vida é interessante! sinto que quero saber melhor sobre ela! ( Vitória pega novamente Felipa no colo e segue para a porta)

- Você não deve ser bem da cabeça não moça! eu bem sei seu sobrenome! ( eu digo pegando a bolsa de Felipa e Arthur)

- Vitória Souza, 24 anos, formada em medicina e trabalha no hospital Hollis, não tenho filhos porém amo criança, pronto agora você me conhece! ( ela diz sarcástica e sai na minha frente)

- Essa mulher vai me deixar louco! ( Sorrio seguindo ela)

- Esse é seu carro? ( ela pergunta gritando ao chegar primeiro que eu)

- Esse mesmo! ( ligo ele e ela coloca Felipa na cadeirinha e depois se senta no banco)

- Bem folgada você em? ( debocho ao por Arthur em seu lugar e me sentar para dirigir)

- Curiosa, observadora e folgada! ótimas qualidades que você já descobriu! ( ela joga o cabelo para o lado e começa a rir)

- O que te levou a ser médica? ( pergunto no caminho para casa)

- Meu pai morreu de câncer e minha mãe sempre me ensinou a ajudar o próximo, seja com comida, um conselho, atravessar a rua, o que seja que eu puder fazer eu faço, então decidi ser médica para ajudar as pessoas! ( ela diz orgulhosa) - E você? o que é?

- Sou formado em gastronomia, amo cozinhar e abri meu restaurante onde agora só comando... ( digo me lembrando quando comecei)

- Vou querer provar sua comida então! ( ela sorri para mim)

- Vai ser um prazer cozinhar pra uma médica! ( sorrio para ela)

- E sua família? ( ela pergunta mudando de assunto)

- Minha mãe mora em outro país, meu pai tem outra família e a família de minha esposa se foi junto com ela no acidente! ( Suspiro com sua pergunta)

- Sinto muito perguntar! ( ela diz preocupada e segura minha mão)

- Não foi nada! obrigada por estar me ajudando! ( sorrio me acalmando )

- Essa é sua casa? ( Ela diz empolgada)

- É sim! ( digo ao sair do carro e pegar as crianças)

Minha casa não era grande, era uma casa estilo americana, 3 quartos um deles com suite, um banheiro em cima, andar de baixo com sala e cozinha e um banheiro, porém tinha uma área de quintal muito bem cuidada.

- Você é caprichoso em! ( ela diz invadindo minha casa)

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