capítulo 17

Um som de porta o fez suportar o olhar. Lisa se encontrava em sua frente agora, dentro do escritório, com um semblante iluminado por um sorriso. ela estava feliz. James se descobriu brevemente relaxado, o acontecimento de minutos atrás se dissipou. Lisa estava diante de sua mesa, e James quase gesticulou parra que ela desse a volta e sentasse em seu colo, mas se controlou, necessitando se manter distante enquanto se sentia insegurança perante a ela.

Ele não a queria ver com uma atriz pronta para escapar de sua vingança. Eles começam a conversar sobre a segurança rígida que James empôs sobre ela.

— ***você trata-me como uma mimada, James. Até parece que eu sou a primeira a ficar grávida.

— Mi bela, você é a primeira a gerar um filho meu***. Lisa soltou uma risada.

_ Então eu farei algumas concessões com o seu excesso de zelo, James. E eu espero que quando tivermos o nosso próximo filho, por que eu pretendo dar um irmãozinho para o nosso primogênito, eu quero que você aja da maneira mais sensata o possível.

James congelou, ele não estava preparado para escutar aquilo que ela disse. Ele sentiu cada músculo do seu corpo retesar e lutou contra a escuridão que se estampou diante dos seus olhos. Outro filho. Aquilo significaria permanência. Ele planejava insistir para que Lisa se casasse com ele, mas não imaginou que aquilo implicaria. Um lugar permanente para Lisa na sua vida. Mais filhos.

Os irmãos teriam razão? deveria ter instalado em um lugar e ter contratado profissionais competentes de para cuidar dela até o nascimento de seu filho e depois expulsa-lá de sua vida.

...- James? há algo de errado?...

Ele ergueu os olhos e se deparou com a expressãode preocupada de Lisa. E mais uma vez, igual a outros momentos em que ela o encarava, lá estava o traços de insegurança ou talvez quase medo. Jame se xingou em pensamentos. Ele não tem a intenção de aborrece-la ou de deixa - lá simplesmente irritada .

......— não Mi bela, não há nada de errado. ......

Ele estendeu os braços na direção dela. Lisa hesitou por uns breves instantes, antes de finalmente contornar a mesa e sentar em seus joelhos. Ele a observou morder o lábio inferior.

......- não quer ter mais filhos, James? ......

James disfarçou olhando para o lado, tentando adotar uma expressão casual.

...— Acho que ainda não pensei nessa possibilidade. Além disso, o nosso primeiro filho ainda nem nasceu....

Lisa concordou, mas ela presumiu que, como tem irmãos, quisesse ter mais de um filho. Pensado no futuro ela sente que quer ter vários outros. Talvez quatro. Mas ela não sabe se esse foi sempre o jeito dela. James não quis se preocupar com isso agora, pois eles tinham muito tempo para pensar em ter outros filhos. Primeiro, eles têm que se casar e para isso eles têm que esperar até o nascimento do filho deles para depois pensar em aumentar a família. Lisa ficou feliz por ele mencionar família, pois ela não tinha uma, aliás assim disse ele. Agora ela formaria uma família com ele.

Muitas vezes Lisa se sentia solitária, como se não tivesse tido ninguém a vida inteira. Enquanto dizia como se sentia. Lisa se estremeceu levemente contra o peito largo de James.

James a consolou, ela não estava sozinha, tinha ele e o filho deles. Aquilo era uma promessa. Uma em que se sentiu levemente desconfortável em fazer. Uma parte de James estava admirava com a felicidade com que se comprometia a uma mulher que tanto lhe causou mal, mas a outra era tão incapaz de se afastar dela quanto seria de cortar fora o próprio braço.

James pediu para que Lisa fosse descansar, mas por necessitar uma distância entre eles. Propriamente foi por preocupação sobre o estado de saúde dela. O Médio tinha dito que ela estava muito bem e que o desmaio não passara da consequência da falta de alimentação. Lisa ficou desanimada, pois James queria que a enfermeira a ajudasse a subir parra o quarto deles. Ela se esforçou para levar do colo dele, mas ele segurou o seu braço. Lisa ficou triste sentiu como se ele quisesse se afastar dela. James tinha alguns trabalhos para concluir, então a convenceu de que se juntaria a ela depois que terminasse e depois poderiam jantar. Lisa desviou o olhar estava desapontada e não conseguiu disfarçar. Ela não disse nada enquanto deixa o escritório.

Lisa estava com vontade de atirar o travesseiro onde ele queria que ela repousasse. Parecia que enquanto ela de fato começava a relaxar, James apenas ficava mais tendo. Nada no seu relacionamento com aquele homem fazia sentido. Se ao menos pudesse recordar!

Se ao menos conhecesse, alguém a quem pudesse perguntar. Teria se fechado tanto para o resto do mundo durante seu relacionamento com James ? Talvez tivesse alimentando expectativas em um curto período de tempo. Talvez por estar tão perto, resultava no afastamento de James. Tanta coisa seria solucionada se ao menos pudesse se lembrar! Porém, não poderia esperar que as coisas mudassem do dia para a noite.

Aos poucos a rotina do casal começou se acordar em uma rotina, assim como as noites. Desde que se certificou que estava tudo bem com ela e com o bebê. James fazia amor com ela todas as noites, mas nas manhãs ele nunca se encontrava na cama quando a Lisa acordava. Já havia virado um hábito ela acordar e ir atrás dele, aborrecida pelo fato dele levantar tão cedo. ela sempre o encontrava no escritório ou na biblioteca no celular, trabalhando no computador. Quando ela entrava, ele sempre erguia o olhar. Ele sempre murmurava um bom diálogo formal e voltava a se concentrar no trabalho, a dispensando. Portanto Lisa sempre passava as manhã sozinhas.

Raramente ela ficava na companhia da Enfermeira e do doutor que parecia muito contente com o tempo que passavam juntos. James na hora do almoço aparecia como se não tivesse passado horas enfiado no escritório. Mas as tardes ele se dedicava a ela, isso a deixava meio satisfeita.

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