Rumo ao desconhecido

Anna é uma jovem lindíssima, chama atenção de todos a sua volta por ser meiga, delicada e sonhadora ela sonha em ser veterinária ama animais, realiza inúmeros trabalhos voluntários.

Apesar de ser de uma família italiana rica, morou de forma humilde em Florença no interior da Itália praticamente sua vida toda com sua Avó materna.

No seu aniversário de 18 anos, recebeu uma ligação de sua mãe muito aflita.

Anna📳 - Alô, mama !

Rosa📳 - Minha Filha Querida, que Saudade de você !

Anna📳 - Mãe também estou com saudades, quando você vem nós visitar.

Rosa 📳- Você sabe que é complicado, eu não posso me ausentar de casa, seu pai não permite.

Anna 📳- Mama vai chegar um dia que vamos viver felizes. eu, você e a Nonna.

Rosa 📳- Filha eu liguei porque seu pai mandou você vir para casa..

Anna📳- como assim? faz anos que não vou a Veneza.

Rosa 📳- Filha, você conhece seu pai ele somente deu a ordem sem explicação, venha o quanto antes, não vamos irritar ele.

Anna📳- Vou pegar o Primeiro Trem está madrugada e amanhã chego cedo.

Rosa 📳- Espero você até amanhã.

Anna📳- até amanhã mama.

Elas desligam o telefone.

Anna fica aflita, ela não tem uma boa relação com seu pai e foi enviada pela sua mãe para morar com a vó quando ainda era criança tinha apenas 5 anos.

Ela vai até sua Avó.

Anna - Nonna, minha mama ligou e preciso ir pra Veneza.

sua Avó fica muito preocupada e só consegue falar.

Nonna Francesca - Mio Dio te proteja!

Anna - Nonna eu vou mais eu volto, vai dar tudo certo

Nonna Francesca - Tesoro, em 13 anos é a primeira vez que ele te chama, exatamente no dia seu aniversário de 18 anos, isso não é coincidência.

ela fica em silêncio, e Anna fica ainda mais aflita.

o dia passa sem nenhuma novidade, Anna faz sua mala, e no fim do dia toma um café com bolo que sua avó fez para comemorar seu aniversário.

Depois da meia noite Anna se despede de sua avó e vai até a estação de trem, ela compra seu ingresso e fica aguardando o trem que sai às 02:03 de Florença.

Anna entra no trem e se aconchega em sua poltrona encostada na Janela, o trem começa a andar e Anna viaja em seus pensamentos, aflita e com medo ela só consegue pensar no porque seu pai o chamou.

Seu pai é Gerente da Máfia Italiana, e por suas atividades criminosas não possui um bom relacionamento com Anna nem com sua mãe Rosa.

Rosa casou com Giovanni ainda muito nova e sem opção, levou uma vida infeliz e triste por isso mandou Anna morar com sua mãe, para que a filha tivesse oportunidade de viver longe de tudo que a rosa abomina tanto, os crimes, as armas, e a família como é chamada a organização criminosa da máfia.

Anna pensa em tudo isso e começa a chorar com o rosto encostada na janela , um homen que estava próximo estende a mão a Anna com um lenço.

Anna pega o lenço, acena com a cabeça positivamente e limpa as lágrimas, ela não deixa de observar o quanto é belo o rapaz.

Anna- Obrigada .

Desconhecido - tão bonita assim não deveria chorar.

Anna- muitas vezes beleza não tem nada a ver com o que estamos sentindo.

Desconhecido- Nossa tão profunda quando bonita , estou realmente admirado.

mais que cabeça minha nem me apresentei , me chamo Marcos.

Anna- prazer me chamo Anna.

Marcos - quer dividir comigo o motivo das suas lágrimas, talvez eu possa ajudar, ou pelo menos você desabafa.

Anna- não existe um motivo para que eu posso desabafar é só uma angústia muito grande e medo .

Marcos - medo ?

Anna - sim , eu sinto que minha vida não vai ser mais a mesma e o desconhecido assusta.

Marcos - bom as vezes as mudanças são para nosso bem .

Anna- nessa caso eu duvido muito .

eles ficam o restante da viajem em silêncio, até que o trem finalmente chega na estação de Veneza.

o sol está começando a nascer, e Anna olha a cidade como se não a conhecesse. ela era muito pequena quando foi embora

Marcos - Anna, gostaria de te dizer que o desconhecido as vezes pode ser extremamente diferente do que você imagina, se permita viver.

ele se levanta e vai embora, sem receber a resposta .

Anna fica confusa mais pega sua mala e desce do trem, ao desembarcar ela já vê um dos capangas do pai aguardando por ela , ele segurava uma placa com seu nome.

ela vai até onde ele está, sem falar uma palavra ele pega sua mala e segue até o carro , Anna fica confusa o segui e entra no carro.

o carro para em frente a sua casa e Anna pensa antes de descer do carro, mais respira fundo cria coragem e entra na casa.

sua mãe está de roupão parada na entrada da casa, com cara de que não dormiu e que chorou muito .

Anna- Mama está tudo bem ? que cara é essa ?

Rosa abraça Anna e não solta

Rosa - filha eu sonhei com este abraço, está tudo bem fica tranquila.

agora vamos pro seu quarto, você precisa tomar um banho e vamos tomar um café.

Anna - Tudo bem mama

Anna não acredita no que sua mãe disse mais sobre as escadas e vai até o seu antigo quarto , Anna não se lembrava de como era a casa e só tinha flash de lembranças tristes naquela casa.

Anna toma banho coloca um vestido e desce sua mãe está esperando na cozinha com um café na mesa e um sorriso forçado, Anna se senta na mesa e olha seria pra sua mãe.

Anna- Mama você já sabe o motivo do meu pai ter me chamado aqui, por favor acaba com essa aflição e me fala.

Rosa- Tesoro, e eu..

Rosa respira com dor no seu peito

Anna- deve ser algo muito ruim, para a senhora estar desse jeito .

Rosa- eu estou com as minhas mão atadas.

Rosa chora e fala em tom de arrependimento

Rosa - eu sou queria que você vivesse longe de tudo isso.

Anna- e você conseguiu mama, eu senti sua falta mais eu vivi com a Nonna dias felizes.

alguém abre a porta com toda força fazendo uma estrondo, em seguida Pai de Anna entra na sala na cozinha.

Giovanni- Ja está chorando Rosa ? eu falei que não era pra você abrir essa boca

Rosa- e e eu na não falei nada.

Giovanni- silêncio, você não permissão para abrir a boca nessa casa, entendido.

Rosa acena com a cabeça

Giovanni - mais ambas estão com sorte, estou de ótimo humor hoje.

Giovanni - Anna venha ao meu escritório

Anna enojada com a situação fica olhando para baixo e não consegue nem responder, ela se levanta e vai até o escritório.

entrando no escritório Giovanni senta na sua cadeira e faz sinal para Anna fechar a porta, ela fecha e fica em pé em frente ao seu.

Giovanni - o motivo pelo qual mandei você vir para casa, é porque finalmente achei uma serventia para você e de quebra vai me dar o maior orgulho.

Anna - eu não entendi

Giovanni - Nós temos que fazer sacrifício pela Família..

Anna- você que dizer pela máfia.

Giovanni - cale a boca, eu não permiti vc abri essa boca impertinente, não me faça esquecer que estou de bom humor.

continuando o que eu estava falando nós temos que fazer sacrifício pela Família e você foi escolhida pelo Don Matteo.

Anna fica perplexa e não consegui se segurar.

Anna - escolhida pelo chefe da máfia? para o que exatamente ?

Giovanni- você vai ter a honra de se casar com o don, ser a esposa dele.

Anna não sabe nem o que pensa e fica tão indignada que grita

Anna - HONRA ? ISSO É HONRA ?

Giovanni perde a paciência e da um tapa na cara de Anna que cai no chão.

ela se vira para seu pai com a mão no rosto, enquanto levanta.

Giovanni- calada sua ingrata, não ouse estragar tudo com sua impertinência.

eu vou ser bem claro, caso você ainda não tenha entendido , você vai se casar sem reclamar, sem responder, sem me envergonhar em frente a família.

Don é o chefe de toda a família , se vc me acha ruim é porque não conhece ele, e ele te escolheu.

Anna - e se eu não me casar ?

Giovanni - essa opção não existe, mais caso você resolva dar trabalho eu mato sua mãe, mato aquela velha patética que vc chama de Nonna, e de quebra ainda te entrego para o Don te torturar.

Anna começa a chorar e tremer sem falar nada e sem se movimentar.

Giovanni- agora suma da minha frente, odeio essa choradeira sua e de sua mãe me deixa aínda mais bravo.

Anna sobe para seu quarto só depois que fecha a porta ela começa a gritar e chorar, logo sua mãe entra no quarto e chora junto com Anna, elas se ajoelham abraçadas no chão e choram por um longo tempo.

Rosa se levanta do chão segura Anna e coloca ela na cama deitada, Anna se deita e continua chorando ela pensa em todos seus sonhos, em sua mãe e sua avó.

Rosa coloca um cobertor sobre Anna beija sua testa, se recompõe e sai do quarto, deixando Anna chorar até o final do dia.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***