Termino meu lanche e vou dar uma volta pra conhecer o bairro, e aproveitar pra comprar um casaco, sai do verão do Rio de Janeiro e encarar o inverno em Vancouver não é nada fácil, comprei umas coisinhas me distrai e nem vi o tempo passar e na hora de voltar simplesmente não me lembro pra onde fica meu apartamento, justo o que eu temia, me perder em Vancouver, bem típico da Júlia.... (sim estou me colocando na terceira pessoa)
Pego meu celular pra pôr o endereço do apartamento e abaixo a cabeça mexendo no celular até que quando me levanto já é tarde demais, dou um encontrão com uma figura alta (aliás todo mundo é alto pra mim, já que não passei dos 1,60) e caio de bunda no chão...
💭Porque essas coisas sempre acontecem comigo? Vai ser desastrada assim, longe do Brasil.
Até que o silêncio é cortado por uma voz rouca e sexy...
- Você está bem??? deixe me ajudar.
Olho pra cima de me deparou com um Deus grego em forma de anjo.
💭 Ahhh pronto morri e fui pro céu.
Estendo minha mão no intuito dele me ajudar a me levantar e respondo.
- Eu tô minha bunda que não (Falo em português achando que ele não fosse entender)
Ele me responde.
- Sinto muito pela sua bunda, se eu puder fazer algo por ela.
Então lembra o lance do avestruz, tô precisando começar a treinar. Não consigo nem mais fazer contato visual, naquele momento ali minha alma já tinha deixado o corpo. Respondi.
- Aí.. Meu Deus! 🤦🏾♀️ (naquele momento eu não sabia quem estava mais vermelho, eu ou um tomate.)
- Relaxa, não precisa se envergonhar, Qual seu nome.
- Ju...Júlia.
- Prazer Jujúlia, me chamo Théo
Olho pra ele, limpando minha roupa e respondo:
- Engracadinho você. (dou uma risadinha, naquela hora já tinha me recuperado do fiasco anterior)
- Mas me diz Júlia, é importante olhar por onde anda, com quem estava conversando que estava tão interessante ao ponto de você se esquecer de olhar para frente? (pergunta ele curioso)
- Não estava conversando com ninguém, eu me mudei a pouco tempo e... (pensei um pouco antes de responder) estou perdida...
- Não acredito.. (Disse ele, segurando uma risada)
- Esquece Théo, foi um desprazer, tchau.(disse já saindo)
- Não espera. (Ele disse segurando meu braço) Eu não quis ser rude, me diz o nome da rua, talvez eu possa ajudá-la.
- É o edifício *****Na rua ******, você conhece? (já estava cansada de andar, toda ajuda era bem vinda)
- Sinto te dizer, mas você chegou aqui a pé?
- Sim, porque?
- Jujúlia você está a 40 minutos de lá.
💭Ai meu Deus, não acredito, porque eu me distraí desse jeito, mais um pouco eu chegava na fronteira dos EUA a pé... tô morta de cansaço, não acredito nessa minha proeza.
Ele percebeu meu olhar de espanto e diz:
- Eu estou indo buscar meu carro logo ali, eu te deixo lá.
- O que que garante que você não vai me sequestrar?(digo só pra fazer charme, pq o jeito que meu pé tá doendo, eu estava quase fazendo uma plaquinha de carona pra pendurar pros carros)
- Tenho uma reunião daqui a meia hora, não daria tempo pra te levar até meu cativeiro. (Ele diz rindo e eu rio também..)
- ok então vamos, não quero te atrasar.
Caminhamos juntos cerca de uma quadra e entramos em um estacionamento. Entramos dentro de um carro maravilhoso, tento disfarçar minha admiração em vão.
- Gostou?
- Mais bonito que o dono (Respondi querendo me sair por cima)
- Então quer dizer que você achou o dono bonito também né?
- O carro é bonito, você é simpático por que carona. (Falo e ele desarma a cara de gostosão que ele tinha feito e finge ofendido)
- Mas me diz uma coisa Jujúlia, lá no Brasil você sempre pegava carona com estranhos? (Fala com tom de irônia.)
- Claro, era meu passatempo favorito. (respondo com sarcasmo)
- Então cansou de pegar carona lá e veio pega aqui é?
- Exatamente, você é minha primeira vítima, quando eu cansar vou pra outro país. (Nós dois rimos)
- Tenho vários carros, acho que vai demorar um pouco pra você ir embora. (Ele fala e pisca)
Eu apenas Sorrio e olho pra frente e enfim reconheço minha rua. falo pra ele:
- Obrigada por não me sequestrar. enfim um lugar familiar.
- Pode deixar a próxima vez, vou me garantir de desmarcar todos os meus compromisso antes do sequestro.
Eu apenas rio, e ele diz.
- Posso ao menos ter seu número? (Ele fala parando o carro na porta do meu prédio)
- Eu acabei de comprar o chip, não sei meu número. (Ele fica com ar de desconfiado)
- Então toma me cartão.
Antes de eu pegar o cartão ele puxa e diz.
- Não mereço ao menos um beijo pela gentileza? (Ele diz isso colocando o dedo indicador na bochecha)
Me inclino para dar uma beijo na bochecha dele e ele se vira e nossos lábios de encostam rapidamente. Dou um tapa em seu braço e saio do carro fingindo raiva.
Ele grita:
- JUJÚLIA, NÃO ESQUECE DE ME LIGAR, SAIBA QUE SEI ONDE MORA.
Mostro o dedo do meio e ele rir e arranca com o carro.
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Atualizado até capítulo 71
Comments
Silvia Aparecida Ferreira Ferreira
uai
o amigo dele n pediu ele pra investigar a julia
e agora
2023-08-30
0
Eliane Cardoso
Oooxi!
2023-05-09
1