Casamento Por Contrato
Kelly narrando
-Pai por favor...pense bem!Eu não posso me casar assim do nada!
-Você não tem escolha Kelly, irá casar ainda hoje e ponto.
Ele sai do quarto e algumas mulheres entram e começam a arrumar-me. Fiquei o tempo todo segurando as minhas lágrimas de desespero, eu não sonhava que iria casar assim!
Eu tenho apenas 23 anos e estou a ser obrigada a casar-me com um homem que eu nem conheço. O meu pai fez um contrato com o meu futuro marido, contudo ele não me contou todos os detalhes.
Depois que elas terminaram de arrumar-me eu olhei o meu reflexo no espelho e pensei o qual ordinária e sem sorte eu sou ao nascer numa família sem noção como a minha.
— Está na hora minha sonhara. - A mulher de meia-idade se pronúncia e eu vou até à porta com ela, a mesma olhou-me e conduziu-me até a porta que dava para a entrada da igreja.
Quando as enormes portas abriram-se, um frio percorreu o meu corpo o deixando gelado na mesma hora. Bem ali na minha frente estava o meu pai, e outras pessoas que eu nunca vi na vida. Ele ofereceu o seu braço e eu neguei, eu estava muito infeliz para fizer ser uma boa filha para ele. Comecei a andar na direção do homem que estava de costas, ele emitia elegância e beleza. Naquele terno preto, era visível os seus músculos e boa forma.
Quando eu cheguei perto dele o mesmo virou e eu fiquei abismada com tamanha beleza. Ao contrário dele, ele nem me olhou direito, se ajoelhou e eu fiz o mesmo logo em seguida. O padre disse algumas coisas mais eu não conseguia dar atenção, a minha atenção naquele momento estava todo nele, a sua beleza era tão estonteante que eu não conseguia parar de encará-lo.
Depois que dissemos o sim sem graça, as poucas pessoas que estavam ali nos parabenizou e ele disse algo a sua família e saiu sem olhar para mim. Meio triste e desamparada, eu fiquei sentada no banco da igreja. O maldito meu pai havia sumido, assim que o casamento acabou e agora aqui estou eu, esperando alguém aparecer e dizer para onde eu devo ir.
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Eu olhei para as minhas malas que estavam no quarto, onde eu havia-me arrumado, peguei uma peça qualquer de roupa e troquei-me, amarrei o meu cabelo e fiquei ali na frente da igreja esperando alguém aparecer. Depois de quase uma hora, um carro castanho escuro parou na minha frente, e um homem bem-arrumado desceu do carro.
- Desculpa a demora senhora, o meu nome é Marco e eu sou o motorista do senhor Breno. - Ele diz e se curva, eu do um leve sorriso e vou até o carro com as minhas malas.
- Por favor senhora, deixa que eu levo irei colocar a suas malas no porta malas. — Ele pega as minhas malas e eu agradeço, depois eu entro no carro e ele entra logo em seguida.
Após uma hora no carro, chegamos numa casa que era um pouco distante da cidade. O motorista estacionou o carro e pegou as minhas malas, entramos na casa e outra mulher apareceu.
- Por aqui senhora.
Ela me guiou até a parte de cima da mansão.
- O senhor Breno mandou a senhora se sentir a vontade, e que ele não irá voltar estar noite para casa.
Ela diz isso e sai rapidamente, eu respiro e fico a olhar ao redor do quarto, ele era deslumbrante, ele era maior e mais belo que o meu antigo quarto. Os forros da cama são tão refinados que fico até com pena de subir encima deles. Entro no banheiro e fico apaixonada pela pintura e pela banheira que era enorme e perfeita. Tiro cada peça de roupa do meu corpo e coloco a água para encher a banheira. Pego alguns produtos e coloco dentro, depois entro na banheira e suspiro, espero que a minha nova vida seja boa, não pretendo voltar a morar com o meu pai, ele nunca me tratou bem e eu não suportaria viver um inferno ao lado dele novamente.
CONTÍNUA
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Atualizado até capítulo 57
Comments
Yllda Rodrigues
porque que toda história que leio aqui a protagonista tem que ficar deslumbrada na suposta beleza do protagonista? Beleza a arrogância apaga em dois tempos.
2024-08-15
1
Ingrid Natassia Nascimento de Brito
essa cor é nova? nunca ouvi falar 🤔
2024-08-08
0
Alinne Slv
vish que decepção a família dela
2024-03-08
6