CAP 2

Fico confusa,como assim então em um tom de surpresa digo.

_Senhor criscoulo,me desculpa,o que faz aqui?

_Estava sem sono e andando pela cidade encontrei essa praça,ela me chamou muito a atenção, então vi você chorando e resolvi me aproximar.

Percebo enquanto ele fala que ainda estou em seus braços então me afasto, Andrew criscoulo e um homem muito bonito,tem 33 anos ,olhos de um azul raro lindo ,porte atlético,cabelos negros como a noite com uma mecha sobre os olhos dando ar de mistério,possui um cheiro maravilhoso , é um homem reservado,sonhos de todas as mulheres mas conquistado por poucas,e não entro nessas poucas.

_Aconteceu alguma coisa?digo tentando disfarçar.

_Nao senhor,e que as vezes fico emotiva.

_ E quando você fica assim "emotiva " você abraça

estranhos?

_Nao senhor me desculpe por isso.

_Primeiramente me chame pelo meu nome Andrew.

_Tudo bem sen....digo Andrew.

Continuamos sentados no banco conversando vários assuntos diferentes,até que dou por mim e olho na tela do celular e já eram quase seis horas da manhã.

_Acho que já e hora de ir pra casa.Falo olhando para as poucas pessoas que ainda estão na praça.

_Tudo bem,mais antes vamos tomar café e depois te deixo em casa,não aceito não como resposta.

Digo ok,e seguimos até o outro lado da praça aonde havia uma cafeteria,entramos e sentamos em uma mesa perto de uma grande janela de vidro que dava visão da praça toda.

Pegamos o cardápio .

_ E então o que vai querer? Andrew me perguntou olhando o cardápio.

_Quero um café puro sem açúcar somente.

Então ele tirou os olhos do cardápio e olhou em minha direção.

_Nao vai comer nada?

Me perguntou curioso

_De manhã não tenho fome e como me acostumei com a praticidade de morar sozinha,tomo só café.

_Entendo.Disse enquanto o garçom se aproximava de nós.

Ele pediu café com gotas de leite e brioches.Ficamos em silêncio esperando os pedidos,quando chegaram tomamos café na hora de pagar ele não aceitou que eu pagasse o que consumi então pagou a conta e saímos.

Andamos um pouco em direção contrária a praça e seu carro estava estacionado lá,era um carro nada discreto um Bugatti vermelho,mais parecia ter saído de um filme,falei pra ele que não precisava de carona pois morava a cinco quadras dali ,mais mesmo assim ele fez questão de me levar em casa.

_Como disse,moro perto.

Falei assim que parou em frente ao meu prédio.

_Nao tem problema é caminho pra casa.

_Entao mais uma vez obrigada pelo café e pela carona.

Disse descendo ,após ele ter aberto a porta pra mim.

_De nada.

Ele disse entrando no carro novamente e saindo.

Entrei no prédio cheguei no meu apartamento que fica no sexto andar,passei direto pro banheiro,tomei um bom banho e coloquei um pijama bem confortável e fui dormi ,pois a noite tinha que trabalhar sabe Deus até que horas.

Dormi até às cinco da tarde,então levantei tomei banho novamente,fiz um misto com um copo de suco e comi,como sou sozinha não importo muito com comida nem com horários da mesma.

Quando ainda morava com minha mãe as coisas eram diferentes tínhamos todas as refeições,desde desjejum até leite morno antes de dormi.

São essas pequenas coisas que me trazem uma grande tristeza,mas que me dão forças pra continuar lutando por ela.

Éramos só nos duas,agora sou apenas eu lutando por nós.

Quando dou por mim já são 19:30hrs ,então me visto, faço uma maquiagem bem pesada ,coloco um salto ,deixo meus cabelos soltos e vou pra boate.

Como sempre entro pelas portas do fundo,troco de roupa dou uma ajeitada no cabelo e maquiagem,coloco minha máscara,converso um pouco com as meninas e então está na hora de subir no palco.

Tem meninas,que aceitam transar com os clientes nos quartos que tem no terceiro andar,isso e livre pra quem quiser ,não me interesso por essa parte,então subo no palco há uma música bem sensual tocando,me remexo ao som da música,nessa hora esqueço o mundo a minha volta os meus problemas, e quase uma válvula de escape.

A casa segue cheia até cinco horas manha a maioria dos clientes são homens e estão bêbados, ouço gracinhas de todo tipo o tempo todo.

E minha última dança,após me retiro do palco entro no camarim tomou um banho visto minha roupa prendo meu cabelo em um coque e vou pra casa,ainda há poucas pessoas na rua.

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