O Esposo Cruel Renasce: A Vingança do Marido

Capítulo 4

Sem saber o que estava acontecendo, Ozvit sentiu como se não estivesse caindo em um precipício com Hazal, mas sim que algo estranho o atingia.

Como descrever? Naquele momento, era como se houvesse um suave roçar de pele entre eles, acompanhado pelo som de respirações erráticas, tão intensas e ondulantes como a melodia do mar na maré alta e baixa.

Sentia um calor abrasador percorrendo seu corpo, tão quente e cheio de um desejo ardente, que parecia se mover fora de seu controle, desfrutando de algo que fazia sua adrenalina disparar, algo belo e prazeroso misturado em um só.

De novo, sentiu um toque suave e carícias delicadas que conectavam dois corpos abrasados pela chama do amor.

Inclusive os gemidos, os sussurros de prazer e os pequenos soluços soavam tão belos que eclipsavam milhões de pensamentos lógicos atrás de seus ouvidos.

Entre consciente e inconsciente, sentiu dedos delicados cravar suas belas unhas em suas costas.

Ozvit realmente sentiu seu corpo chocar contra algo que o apertava e espremia, demasiado belo e prazeroso para que passasse rapidamente.

Sua respiração era irregular, quem sabe quantas vezes se moveu, empurrando e levando seu acompanhante em direção ao horizonte, arrastando instantaneamente o casal na escuridão da noite e no aguaceiro acompanhado de trovões.

"Aghh, dói."

Aquele gemido lhe soou familiar.

Ozvit quis se obrigar a abrir os olhos e voltar à realidade, mas por alguma razão lhe resultava extremamente difícil.

Ozvit continuou, movendo-se com graça enquanto agarrava o que tinha à frente, deixando que seu espírito aventureiro arrasasse com tudo ao seu passo.

"¡Aghhhh!"

Escutou uma voz suave e ***** bela ressoando em seus ouvidos até que sentiu um par de mãos entrelaçadas quando seus corpos pareciam estar a ponto de alcançar o clímax do prazer.

O que é isto? Oh... nena.

Era como se algo poderoso e esmagador acabasse de acontecer, brotando de uma maneira extraordinária até alcançar um ponto de incrível alívio.

Sentia como se realmente tivesse alcançado um clímax tão incrível que não experimentava há muito tempo.

Ozvit se perguntou que tipo de sonho tinha enquanto a morte se aproximava, e mantendo os olhos fechados, tentou encontrar o corpo de Hazal, abraçando com força sua esposa e esperando que desta vez a morte não o separasse dela.

Por um momento, Ozvit sentiu que a suave pele que tinha à frente se movia com delicadeza, o aroma característico do cabelo de Hazal, como no passado, invadiu repentinamente suas narinas, inclusive o aroma posterior a fazer amor parecia se fundir em um só em seu sentido do olfato.

O que estava acontecendo?

Ozvit tentou se mover, a dor em seu corpo parecia ter desaparecido, substituída por uma sensação de alívio por uma conquista que não compreendia.

Por um momento, Ozvit tentou se mover, sentiu que seu corpo abraçava calorosamente alguém, como se estivesse dormindo em sua confortável cama na mansão principal de Ozvit Del Piero, à qual não ia há anos.

Ozvit moveu lentamente a cabeça, sentindo a nuca de alguém justo debaixo de seu queixo.

"Nggg".

Pôde escutar uma suave voz enchendo seus ouvidos, inclusive a pessoa parecia se contorcer suavemente à sua frente, fazendo com que seu membro inferior despertasse repentinamente.

"Oh, mie...".

Ozvit amaldiçoou em voz baixa.

E quando abriu os olhos, se surpreendeu ao ver a cena que tinha à frente.

"O que está acontecendo?"

De repente, a voz de Ozvit encheu a sala, como se recordasse perfeitamente a situação.

"¡Eh!?"

Naquele instante, o corpo que tinha à frente se moveu por reflexo, se afastando dele espontaneamente.

Seus olhares se encontraram.

Hazal?

"¡Aaaaaaaaaah!"

De repente, a mulher que tinha à frente gritou histericamente ao se dar conta de quem era o homem que tinha à frente.

O que estava acontecendo?

Estava retrocedendo no tempo?

Era como se tivesse despertado de novo no passado, há três anos, quando ao seu lado estava Hazal, profundamente adormecida depois de sua primeira noite juntos, para depois despertar gritando histericamente ao se dar conta da situação.